Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas
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Rafael de Souza

    • Professor vinculado ao Departamento de Sociologia e Metodologias das Ciências Sociais da Universidade Federal Fluminense. É também pesquisador membro da Câmara Técnica do Centro Brasileiro de Análise e Planejamento (CEBRAP). Participa do Núcleo de Instituições Políticas e Movimentos Sociais e do núcleo AFRO ambos vinculados ao CEBRAP e realizou pós-doutorado pelo Programa Internacional de Pós-Doutorado do Centro Brasileiro de Análise e Planejamento (IPP/CEBRAP). Faz também parte do Núcleo de Estudos e Pesquisa Guerreiro Ramos ? NEGRA- UFF. Possui Graduação em Ciências Sociais (2009) pela Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas- (FFLCH-USP). Mestrado (2013) e Doutorado (2018) concluídos junto ao Programa de Pós-Graduação em Sociologia do Departamento de Sociologia- FFLCH. Atua na área de sociologia política e na teoria de movimentos sociais, com ênfase na relação entre política e espaço urbano na construção do ativismo. Possui domínio no uso de metodologias de análise quantitativas e qualitativas nos estudos de movimentos sociais e da ação coletiva como análise de eventos de protesto e análise de discurso. Desenvolve trabalhos relacionados à compreensão dos ciclos de protestos recente no Brasil, em especial o ciclo de junho de 2013 ao impeachment em 2016. Estuda o modo como o espaço urbano impacta a política de confronto político através de constrangimentos e oportunidades diferenciais para a ação coletiva.

       

      Links:    

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    • SILVA OMENA DE MELO, ERICK ; DE SOUZA, RAFAEL . JUNHO DE 2013 EM PERSPECTIVA HISTÓRICA: AS RAÍZES URBANAS E AUTONOMISTAS DA REVOLTA DESIGUALDADE & DIVERSIDADE (PUCRJ) , v. 23 , p. 91 - 145 , 2023. ISSN: 19823894.
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    • SOUZA, R. . Redes de Movimentos sociais e Espaço urbano: a Geopolítica Relacional de Protestos no Ciclo de Protestos de 2013. In: Congresso Brasileiro de Sociologia , 2017 , Brasília. Anais do 18º Congresso Brasileiro de Sociologia. : , 2017.
    • SOUZA, R. . ?Quando os partidos entram em cena?: Redes Políticas entre Movimentos Sociais e Partidos Políticos no Ciclo de Protestos de 2013 a 2016. In: 41º Encontro Anual da Anpocs , 2017 , Caxambu. Anais do 41º Encontro Anual da Anpocs. : , 2017.
    • SOUZA, R. . O Movimento Gay no Brasil. Entre Identidades e Instituições. Rafael de Souza. In: 16º Simpósio Internacional de Iniciação Cientítica da Universidade de São Paulo- Siicusp , 2007 , . Anais 16º Simpósio Internacional de Iniciação Cientítica da Universidade de São Paulo- Siicusp. : , 2007.
    • SOUZA, R. . Entre a Cela e o Martelo: Análise das Alianças e Conflitos entre o Movimento Homossexual e o Movimento Operário no Brasil da ?Abertura? (1978-1983)?. In: III Seminário Nacional de Sociologia e Política ? Repensando Desigualdades em Novos Contextos Curitiba ? 26 a 30 de setembro de 2011 , 2011 , Curitiba. Anais do III Seminário Nacional de Sociologia e Política. : , 2011.
    • SOUZA, R. . Relatório de Desenvolvimento Local Votorantin Cimentos SA - Sobral. 2013 (Consultoria)
    • SOUZA, RAFAEL DE ; Sendretti, L . Aprendendo a desobedecer: a construção de repertórios disruptivos de protesto em manuais e recomendações ativistas, 2013- 2015. 2020 (Congresso)
    • MACIEL, D. A. ; SOUZA, R. . Do protesto local às arenas nacionais e internacionais: a rede da campanha brasileira em defesa do direito de protesto (2013-2016). 2019 (Conferência)
    • SOUZA, R. . Cidade em Disputa: Cenários de Protesto no Espaço Urbano em São Paulo, 2011-2013. 2019 (Congresso)
    • SOUZA, R. . ?Quando os partidos entram em cena?: Redes Políticas entre Movimentos Sociais e Partidos Políticos no Ciclo de Protestos de 2013 a 2016. 2017 (Congresso)
    • Andrada, Carolina A. ; SOUZA, R. . Análise de Eventos de Protesto. 2015 (Congresso)
    • SOUZA, R. . Redes de Movimentos sociais e Espaço urbano: a Geopolítica Relacional de Protestos no Ciclo de Protestos de 2013. 2017 (Comunicacao)
    • SOUZA, R. . 'Saindo do Gueto': Oportunidades Políticas e Culturais do Movimento Homossexual no Brasil da Abertura, 1978-1982. 2013 (Seminário)
    • SOUZA, R. . 'Entre a Cela e o Martelo: Análise das Alianças do Movimento Homossexual (1978-1983)?. 2011 (Seminário)
    • SOUZA, R. . 'The Brazilian homosexual movement and its impact on construction of anti-discriminatory policy agendas in the national constituent assembly of 1987-1988'.. 2012 (Congresso)
    • SOUZA, R. . A Idéia de ?Nação? como Artifício Político Capitalista. 2011 (Comunicacao)
    • SOUZA, R. . Entre a Cela e o Martelo: Análise das Alianças e Conflitos entre o Movimento Homossexual e o Movimento Operário no Brasil da ?Abertura? (1978-1983)?. 2011 (Seminário)
  • Organização de eventos: 3
    • SOUZA, R. . Associação Latino Americana de Estudos do Trabalho. 2013 ()
    • SOUZA, R. . I Seminário Discente PPGS-USP. 2015 (Universidade de São Paulo)
    • SOUZA, R. . Seminário de Sociologia, Política e História. 2012 (Programa de Pós-Graduação Sociologia-FFLCH)
    • SOUZA, R. . Oficina de Análise de Redes Sociais - Curso de Inverno de Metodologias Quantitativas. 2019 (Universidade do Estado de Minas Gerais, UFMG)
    • SOUZA, R. . Análise de Redes Sociais - CEBRAP -Lab. 2019 (Centro Brasileiro de Análise e Planejamento - CEBRAP)
    • SOUZA, R. . Análise de Redes Sociais - CEBRAP -Lab. 2020 (Centro Brasileiro de Análise e Planejamento - CEBRAP)
    • SOUZA, R. . Análise de Documentos - CEBRAP -Lab. 2020 (Centro Brasileiro de Análise e Planejamento - CEBRAP)
    • SOUZA, RAFAEL DE . Análise de Redes Sociais - CEBRAP -Lab. 2021 (Centro Brasileiro de Análise e Planejamento - CEBRAP)
    • SOUZA, RAFAEL DE ; REZENDE, P. J ; FREITAS, V. T. ; HOERING, J. . Como estudar o confronto político?. 2020 (Universidade de São Paulo)
    • SOUZA, RAFAEL DE . Análise de Redes Sociais - CEBRAP -Lab. 2022 ()
    • SOUZA, RAFAEL DE . Análise de Redes Sociais - CEBRAP -Lab. 2023 (Centro Brasileiro de Análise e Planejamento)
    • SOUZA, RAFAEL DE . Mídias digitais como campo de batalha: uma introdução à análise documental de polêmicas e debates públicos. 2023 (Reunião de Antropologia do Mercosul)
    • SOUZA, R. . Oficina ?Análise documental de material de imprensa?. 2023 (XI Seminário Fluminense de Sociologia)
    • SOUZA, R. . Análise de Redes Sociais. 2018 (Fundação Escola de Sociologia e Política de São Paulo, FESPSP)
    • ALONSO, A. M. ; SOUZA, RAFAEL DE ; Sendretti, L ; SOUZA, V. B. . A Política das Ruas: Protestos em São Paulo de Dilma a Temer(Relatório de Pesquisa ). 2019
    • ALONSO, A. M. ; SOUZA, RAFAEL DE ; Souza, B. V ; Sendretti, L . A Política das Ruas: Protestos em São Paulo de Dilma a Temer. 2020
    • ALONSO, A. M. ; SOUZA, RAFAEL DE ; GUICHENEY, H. ; Sendretti, L ; SOUZA, V. B. . Performances Políticas e Circulação de Repertórios nos Ciclos de Protesto Contemporâneos no Brasil. 2018
    • Nome do projeto: O Movimento Homossexual Brasileiro e seu Impacto na Construção de Agendas Políticas Anti-Discriminatórias na Assembléia Nacional Constituinte de 1987-1988 (2011 - 2013
      Natureza: Pesquisa
      Integrantes: SOUZA, R. .
      Descrição: O projeto procura investigar o impacto político e social da emergência do conceito de "orientação sexual" e seu uso pelo Movimento Homossexual Brasileiro no cenário político nacional dos anos 1980 em especial durante os debates na Assembléia Nacional Constituinte de 1987-1988(ANC). Naquela ocasião as tentativas de produzir aparatos judiciais e institucionais contra discriminação por orientação sexual não obtiveram pleno êxito, mas lançaram as bases para as mobilizações que se seguiriam durante as décadas de 1990 e 2000. O objetivo desta pesquisa é entender porque a despeito da abertura de oportunidades políticas favoráveis, o movimento homossexual não obteve o sucesso esperado, ainda que tenha produzido novos repertórios de ação nas décadas seguintes. A hipótese central é a de que o momento de abertura política dada na ANC1987-1988 produziu um conjunto de interações entre movimento homossexual, contra-mobilizações e outros movimentos sociais como movimento negro, sindical e de mulheres e que estas interações interferiram na construção das estratégias do movimento e conseqüentemente nos resultados da mobilização. A cooperação e o conflito entre estes atores políticos determinaram o curso da construção do conceito de ?orientação sexual? e as estratégias discursivas do movimento homossexual e o impacto que este conceito obteve durante a ANC 1987-1988.
    • Nome do projeto: Cenários de protesto: Mobilização e espacialidade no ciclo de confronto de junho de 2013 (2014 - 2018
      Natureza: Pesquisa
      Integrantes: SOUZA, R. .
      Descrição: A presente pesquisa tem o intuito de apresentar o ciclo de confrontos em junho de 2013 sob uma ótica específica: a espacialidade dos protestos. Os objetivos são, portanto, dar conta de uma importante carência na teoria dos movimentos sociais que só lateralmente tem tratado a questão do espaço e sua influência no volume e caracterização dos eventos de protesto. Outro objetivo é mais restrito e limitado. Os confrontos em junho de 2013 tomaram de assalto as ruas das cidades brasileiras e invadiram todos os espaços físicos possíveis no intuito de celebrar a revolta do ?poder popular? contra ?tudo isso que estava aí?. Parte das análises adotou o espaço como fator decisivo na formação de eixos de ?motivação? para os manifestantes. O ?direito à cidade? apareceu como ponto motivador para os atores coletivos presentes no ciclo de junho. A tese não rejeita essa hipótese, mas acredita que ela deva ser qualificada. Isso porque o espaço físico é formado segundo os mais variados padrões urbanos no Brasil. No espaço físico onde se encontram manifestantes vestidos com os mais diversos matizes ? verde-amarelos, vermelhos e o punk anarquista ? também interagem cidadãos comuns, jornalistas, policiais e autoridades políticas. Isto é, se a espacialidade do protesto importa para além da formação das carências urbanas, de que modo esses espaços influenciam os ativistas nas tomadas de decisão? Quais mecanismos favorecem ou impedem a mobilização em determinados espaços físicos dentro das cidades? A hipótese da tese é de que é possível identificar cenários políticos definidos por práticas socioespaciais que conectam os atores políticos. Fez-se uso tanto de material da imprensa da época, dando um tratamento qualitativo, como também de abordagens metodológicas quantitativas, a fim de traçar o processo de difusão do ciclo de confrontos e sua relação com os espaços, a Análise de Eventos de Protesto (AEP) foi mobilizada. Entre os achados está a identificação de dois cenários definidos de protesto. Até 2013, a cidade de São Paulo era marcada pela existência de dois tipos de cenários de mobilização e protesto: cenários de negociação (com a presença de sindicatos, socialistas outros atores na região central) e cenários de confronto e pressão (tanto autonomistas quanto socialistas fazendo uso do vetor sudoeste da cidade). Esses cenários foram fundamentais na criação de laços e alianças e, portanto, fundamentais para a evolução do ciclo de junho de 2013. Ao contrário de determinadas narrativas, os espaços ativados em junho não podem ser caracterizados como novos. Os protestos recuperaram as ocupações em cenários estabelecidos de protesto.
    • Nome do projeto: DEMOCRATIZAÇÃO E POLÍTICA DO CONFRONTO NO BRASIL E NA ARGENTINA, 1980-1985 (2014 - 2015
      Natureza: Pesquisa
      Integrantes: SOUZA, R. .
      Descrição: O tema deste projeto de pesquisa consiste na relação entre movimentos sociais e democratização na Argentina e no Brasil (1980-1985). Mais especificamente, o interesse reside na análise das trajetórias de democratização levando em consideração as teias de relações entre elites políticas, ativistas e outros atores políticos relevantes . O ponto nodal que orienta a pesquisa é que a teia de relações entre movimentos sociais, governantes, burocracias e outros tipos de atores é constitutiva da trajetória política. Pretende-se compreender o modo como repertórios de confronto político e as redes que sustentaram as campanhas pró-democratização se combinaram de formas diferentes nos dois países.
    • Nome do projeto: Repertórios de Confronto nas manifestações de junho (2014 - 2017
      Natureza: Pesquisa
      Integrantes: SOUZA, R. , ALONSO, A. M. , MACIEL, D. A. , KIRSCHBAUM, C. , MACHADO, M. , ZAMBRANO, C. , RIOS, F. , WAISBICH, L. T. , FOBE, N. .
      Descrição: Este projeto investiga a conexão entre ciclos de protesto e circulação de repertórios de confronto políticos a partir do estudo das manifestações públicas de contestação no Brasil emergentes em julho de 2013. A hipótese que orienta a pesquisa é que os protestos expressam uma transição, uso simultâneo e mescla de dois repertórios: um estabelecido e enraizado como tradição nacional (repertório patriota); outro mais recente, estabelecido nos ciclos de protesto pós-Seattle (repertório autonomista). .
    • Nome do projeto: Performances políticas e Circulação de Repertórios nos Ciclos de Protesto Contemporâneos no Brasil (2015 - 2018
      Natureza: Pesquisa
      Integrantes: SOUZA, R. , ALONSO, A. M. , MACIEL, D. A. , KIRSCHBAUM, C. , ZAMBRANO, C. , WAISBICH, L. T. , Fobe, Nicole .
      Descrição: O projeto visa estudar os protestos de junho de 2013 e seus desdobramentos no Brasil considerando-os como um ciclo de protesto (Tarrow, 1995). Trata-se de investigar a emergência, circulação, apropriação e uso de repertórios de confronto (Tilly, 2008), no curso do ciclo de protesto, visando entender a emergência e ressignificação de formas de expressão, organização e performance políticas. A hipótese central é que os protestos de junho expressam uma transição de repertórios de confronto orientadores das performances políticas. De um lado, à semelhança do que se passou em ciclos de protesto estrangeiros recentes (o ciclo de protestos antiglobalização), um repertório autonomista emerge e passa a concorrer com o repertório socialista como fonte de modelos de performance. De outro, recupera-se a tradição nacional patriótica recente, constituída no curso das campanhas das Diretas-Já (1984), e pelo Impeachment de Collor (1992), e reafirmada nos protestos de março de 2015. A questão teórica abordada é a conexão entre circulação de repertórios de confronto e ciclos de protesto, e o modo pelo qual afetam as performances políticas, sobretudo a capacidade de inovação dos agentes no curso de conflitos políticos agudos.
    • Nome do projeto: A cidade em disputa: rotinização e inovação de cenários de protesto em São Paulo (2011-2016) (2019 Atual)
      Natureza: Pesquisa
      Integrantes: SOUZA, R. .
      Descrição: O projeto investiga a dinâmica socioespacial do protesto, focalizando processos de rotinização e de inovação nos usos políticos do espaço urbano em São Paulo entre 2011 e 2016. Com base na Teoria do Confronto Político e inspirado pela análise goffmaniana do comportamento social em lugares públicos, a pesquisa parte do argumento analítico de que ativistas desenvolvem roteiros de exibição pública de suas pautas, identidades políticas e performances com intuitos variados: facilitar a logística do protesto, evitar ou atrair repressão policial, angariar cobertura midiática, competir com grupos e movimentos antagonistas ou cooperar com aliados e apoiadores. Dentro desses roteiros, grupos heterogêneos de manifestantes interagem com atores com poder social, político e burocrático para produzir formas codificadas e publicamente reconhecidas de comportamentos nos espaços públicos, como a imprensa, a polícia e burocracias de gestão do tráfego urbano. A hipótese geral é a de que a rotinização do protesto em São Paulo, a partir de 2011, foi produzindo mudanças nos cenários de protesto formados por locais preferenciais para manifestações públicas. Da eclosão do ciclo de confronto em junho de 2013 ao impeachment em 2016, à medida em que o protesto cresceu em volume e diversidade de grupos políticos, mecanismos de cooperação e competição entre os atores envolvidos na cena pública do protesto geraram movimentos de dispersão e de aglutinação das mobilizações coletivas em eixos espaciais da cidade. Baseado na metodologia de Análise de Eventos de Protestos, o projeto constrói novas ferramentas metodológicas para incorporar variáveis espaciais ao estudo do protesto, bem como agrega fontes qualitativas para a reconstrução dos cenários de protesto: acervos visuais e documentais produzidos pelos ativistas e entrevistas.
    • Nome do projeto: Observatório das cultura dos movimentos de rua no Brasil e sus performances (OP-BRASIL) (2021 Atual)
      Natureza: Pesquisa
      Integrantes: SOUZA, R. , ALONSO, A. M. , Sendretti, L .
      Descrição: A plataforma digital OP-Brasil, funcionará como repositório de referência de dados e análises sobre o tema e, ainda, como espaço interativo com ferramentas e linguagem propícias para o acesso, consulta e navegação de usuários de diferentes perfis. O OP-Brasil é parte dos esforços do grupo de pesquisa do CEBRAP para incrementar e divulgar estudos sistemáticos sobre as mudanças recentes no Brasil.A missão e linha editorial do website OBSERVATÓRIO DA CULTURA DOS MOVIMENTOS DE RUA NO BRASIL E SUAS PERFORMANCES (OP-BRASIL) é fomentar a transparência de dados acadêmicos por meio do uso de ferramentas e linguagens que garantam ampla acessibilidade do público-alvo do projeto. O OP-BRASIL buscará contribuir para a compreensão e fortalecimento do protesto enquanto componente fundamental da democracia.O objetivo do projeto é fomentar a difusão do conhecimento e do debate público utilizando um dos meios atualmente mais propícios para isso: a criação de plataformas digitais na internet. A primeira etapa de construção do OP-Brasil, para a qual solicitamos apoio financeiro, compilará os resultados dos projetos do grupo de pesquisa do CEBRAP sobre direitos humanos, democracia, liberdade de expressão e de manifestação no Brasil. A segunda etapa transformará esse material em produtos audiovisuais de fácil acesso para o público-alvo do projeto.
    • Nome do projeto: A política das ruas: protestos em São Paulo de Dilma a Temer (2018 Atual)
      Natureza: Pesquisa
      Integrantes: SOUZA, R. , ALONSO, A. M. , MACIEL, D. A. , KIRSCHBAUM, C. , MACHADO, M. , GUICHENEY, H. .
      Descrição: O projeto focaliza três ciclos nacionais de protesto, desencadeados a partir do primeiro governo Dilma e que se desenrolaram desde junho de 2013 até o impeachment da presidente, em agosto de 2016. O fenômeno é abordado a partir de dois ângulos. Uma análise longitudinal investigará a hipótese de que grupos de ativistas retomaram estratégias e símbolos de repertórios nacionais de confronto ? tanto retóricas quanto estratégias de ação ? da tradição brasileira recente de protestos (movimentos pelas Diretas-Já, nos anos 80, e o movimento pelo Impeachment de Collor, 90). De outra parte, a análise de conjuntura visa investigar a) a estrutura de conflito na qual os atores estavam envolvidos, considerando as dimensões intrainstitucionais (relação entre a aliados no interior da coalizão governista; relação entre governo e partidos e executivo, legislativo e judiciário) e os conflitos abertos no espaço público, entre o estado (governo e forças repressivas) e as mobilizações organizadas por movimentos desafiantes; b) maneira pela qual se deu a apropriação brasileira de novos repertórios estrangeiros de protesto, em particular as formas autonomistas disseminadas a partir dos protestos de Seattle, em 1999 e as contrarreações liberais, conservadoras e reacionárias crescentes desde então. A pesquisa, portanto, se insere nos debates da sociologia política contemporânea em torno de a) relação estado-movimentos sociais; b) conexão entre ciclos de protesto e circulação de repertórios de confronto e da capacidade de inovação dos agentes no curso de confrontos políticos. Ressalta-se que o projeto continua o Auxílio a Pesquisa Fapesp anterior, no qual se investigou o modo pelo qual grupos de ativistas se apropriaram de três repertórios de confronto para construir suas performances políticas ao longo dos protestos de 2013: o autonomista, o socialista e um patriota. A pesquisa concluiu que as performances autonomistas tiveram protagonismo inicial, tanto em temas quanto formas de ação, mas perderam protagonismo ao longo do próprio ciclo. Neste novo projeto trata-se de focalizar performances de grupos orientadas pelos dois outros repertórios, que ganharam proeminência nos ciclos de 2015 e 2016, quando se disseminaram performances patriotas, de orientação liberal a conservadora, em política e costumes, em escala inédita na história recente do país
    • Nome do projeto: Contentious Pandemic: Anti and Pro-Lockdown Protests at Brazilian Cities in time of COVID-19 (2020 Atual)
      Natureza: Pesquisa
      Integrantes: SOUZA, R. , Sendretti, L , REZENDE, P. J .
      Descrição: This project investigates the contentious interactions involving the policies of social distancing implemented in response to COVID-19 in Brazil. The Brazilian case is unique because today it is one of the epicenters of the COVID-19 epidemic. This research analyzes the contentious interactions that oppose on one side supporters of policies of isolation (the press called them "quarenteneers") and those who advocate the partial or total absence of isolation in favor of doubtful medicines, such as the use of hydroxychloroquine (the press called them "chloroquineers") . How these mobilizations against and in favor of isolation were possible? Who were these political actors (pro and anti-lockdown protesters)? How did these contention performances diffuse to the Brazilian territory? Focusing on the set of contentious episodes from February 26, 2020, to May 30, 2020, in which these two activist fields interacted, the project will advance the understanding of the effects of the pandemic on the contentious politics. The project, therefore, has the hypothesis that, in a polarized political environment caused by COVID-19, the diffusion of new contention repertoires in anti and pro-lockdown protests occurred because of spatial differences in the coalitions of political actors with ties the government. Using Protest Event Analysis (PEA) as an analytical tool, this project will broaden the understanding of the relation between protest and urban spaces in the context of the pandemic and political radicalization. Even with strict regulations brought by social distancing measures, how such new repertoires have emerged?
    • Graduacao:
      • Curso: Ciências Sociais
        Nome da Instituição: Universidade de São Paulo
        Ano de conclusão: 2009
    • Mestrado:
      • Curso: Sociologia
        Nome da Instituição: Universidade de São Paulo
        Ano de conclusão: 2013
    • Doutorado:
      • Curso: Sociologia
        Nome da Instituição: Universidade de São Paulo
        Ano de conclusão: 2018
    • Pos-doutorado:
      • Nome da Instituição: Universidade de São Paulo
        Ano de conclusão: 2023
      • Nome da Instituição: Universidade Federal de São Paulo
        Ano de conclusão: 2022
      • Nome da Instituição: Centro Brasileiro de Análise e Planejamento
        Ano de conclusão: Atual
        Status do curso: Em_andamento
    • Fundação Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística:
      • Tipo de vínculo: Servidor_publico (2006 - 2011 ).
        Outras informações: Tecnico de Pesquisa em Geografia e Estatistic
    • Plural (USP):
      • Tipo de vínculo: Livre (2011 - 2014 ).
    • Universidade de São Paulo:
      • Tipo de vínculo: Livre ( - ).
      • Tipo de vínculo: Livre ( - ).
    • Centro Brasileiro de Análise e Planejamento:
      • Tipo de vínculo: Colaborador (2014 - Atual ).
        Outras informações: Pesquisador
    • GLOBAL DIALOGUES (PRINT):
      • Tipo de vínculo: Livre (2013 - 2015 ).
    • Fundação Escola de Sociologia e Política de São Paulo:
      • Tipo de vínculo: Colaborador (2018 - 2018 ).
        Outras informações: Curso de Extensão. Análise de Redes Sociais
        Outras informações: Professor
    • Universidade do Estado de Minas Gerais:
      • Tipo de vínculo: Professor_visitante (2019 - 2019 ).
        Outras informações: Oficina de Análise de Redes Sociais - Curso de Inverno de Metodologias Quantitativas
        Outras informações: Professor Visitante
    • Social Science Research Council:
      • Tipo de vínculo: Livre (2020 - Atual ).
    • PLURAL (USP):
      • Tipo de vínculo: Livre (2011 - 2014 ).
    • DADOS - REVISTA DE CIÊNCIAS SOCIAIS:
      • Tipo de vínculo: Livre (2019 - 2019 ).
    • AGENDA POLÍTICA:
      • Tipo de vínculo: Livre (2020 - 2020 ).
    • REVISTA BRASILEIRA DE SOCIOLOGIA:
      • Tipo de vínculo: Livre (2021 - Atual ).
    • Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo:
      • Tipo de vínculo: Livre (2020 - Atual ).
    • Novos Estudos. CEBRAP:
      • Tipo de vínculo: Livre ( - ).
      • Tipo de vínculo: Livre ( - Atual ).
    • SOCIOLOGIAS (UFRGS. IMPRESSO):
      • Tipo de vínculo: Livre (2020 - Atual ).
    • Universidade Federal Fluminense:
      • Tipo de vínculo: Servidor_publico (2022 - Atual ).
        Outras informações: Professor Adjunto