Pós-Doutorado em Filosofia pela UFSC (2015), Doutorado com distinção em Filosofia pela USP (1998-2001) com bolsa da FAPESP, Mestrado com louvor em Filosofia pela USP (1996-1998) com bolsa do CNPq, na linha de pesquisa em Teoria das Ciências Humanas; e Graduação em Filosofia pela UFPB (1992-1995). Sempre concebendo ?educação? como ?formação? (Bildung), os livros fundamentais deste pesquisador estão inseridos na preocupação básica com os fundamentos antropofilosóficos dos processos pedagógicos de constituição de sociabilidades: Ricoeur e a formação do sujeito (Porto Alegre, EDIPUCRS, 2000); O sujeito na história. Ética e leitura em Paul Ricoeur (Vila Velha-ES, Opção, 2012). Ali ética é concebida no sentido espinosano como uma experiência completa de formação. O livro Si mesmo como história. Ensaios sobre a identidade narrativa (São Paulo Loyola, 2014) entrelaça educação, subjetividade e história numa mesma tentativa de elaborar uma leitura psicanalítica do Brasil; ao passo que em Mímesis, a unidade plural. Ensaios para uma filosofia da literatura (São Paulo: Opção, 2016), o limite entre educação e leitura é todo traçado ou dialetizado a partir de um diálogo entre a filosofia, a literatura e a crítica literária entendida como ciência social. Já o livro ?Fragmento como forma: a filosofia na experiência da modernidade? (São Paulo: Opção: 2016a) reúne todos esses interesses (educação, subjetividade, história, antropologia e forma literária) numa perspectiva filosófica muito claramente pessoal, pela qual o todo da filosofia é pensando no eixo de uma concepção de modernidade que se explicita como um fenômeno cultural muito mais do que meramente histórico e, como tal, pode ser observado em vários pontos do percurso da experiência humana ocidental ao longo de muitas épocas, implicando em cada momento não só uma concepção de realidade como também de projeto de estratégias pedagógicas de produção de racionalidades.

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