Possui especialização em História do Cinema e Linguagem Cinematográfica pela Cinémathèque Française (1961/1962), Pesquisa Histórica e Iconográfica pelo Musée de l?Homme e Bibliothèque Nationale(Paris,1962), e doutorado em Filosofia Letras e Ciências Humanas pela Universidade de São Paulo -FFLCH/USP (SPaulo,1988). Vem publicando regularmente artigos e ensaios sobre cinema, poesia e artes visuais desde seus inícios na Cinemateca Brasileira. Destaca-se sobretudo os artigos e a documentação para o catálogo História do Cinema Francês, em edição conjunta da Cinemateca e da Bienal de São Paulo (1959), e para o primeiro Festival de Cinema Japonês (1960), que realizou com os apoios da Cinemateca e do Grêmio Estudantil da FAU/USP. Acumulou o cargo de Diretor do Arquivo de Documentação da Cinemateca Brasileira com o de consultor para o Brasil da Fédération Internationale du Film Sur l?Art ?FIFSA (1962-1966). A partir dos primeiros documentários (para George Jonas Prod., 1964/65) e da realização da mostra de artes na FAAP:XIII Exposição Internacional do Surrealismo (1967), Sergio Lima volta-se à direção de filmes de publicidade. Tem uma atuação de quatro anos em agências de publicidade, quando dirige filmes para DPZ de 1968 a1969 (ali inicia e organiza o primeiro RTVC da DPZ) e depois para a J.W.Thompson/SPaulo de 1969 a 1971. E mais quatro anos como diretor free-lancer, no Rio de Janeiro e SPaulo. Encarregado da implementação da estatal Embrafilmes em SPaulo, encarrega-se dos vínculos da produção corrente com os de divulgação, promoção e marketing dos filmes nacionais por ela distribuídos (1975-1979). Em simultâneo às suas atividades plásticas, de longa data vigentes (desde os meados de 1956), e logo afirmadas em exposições individuais, mostras coletivas e eventos internacionais, foi só a partir de 1980 que Sergio Lima começa as pesquisas sobre ?imagem como conhecimento?. Pesquisas e buscas que logo se transformariam em cursos e workshops constantes em galerias e museus, daqui e do exterior. E de 1988 em diante começa sua carreira de docente, pois passa a lecionar no Bacharelado de Artes Plásticas da Faculdade Santa Marcelina. Ano seguinte, 1989, o Ministério da Educação confere o título de ?Notório Saber? para uma carreira que já apresentava 4 volumes autorais publicados, várias participações em exposições coletivas e livros de coletânea, além de mais de 200 textos em revistas da França, Espanha, Argentina, Estados Unidos, Canadá, Colômbia, Portugal, Holanda e Brasil.

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