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Jacqueline Ramos

    • Bacharel em Letras pela Universidade de São Paulo (1991); mestrado em literatura brasileira pela Universidade de São Paulo (1996) e doutorado em teoria literária também na Universidade de São Paulo (2007). Atua no magistério desde 1986, a partir de 1994 no magistério superior na área de Letras, com ênfase em Literatura Brasileira e Teoria Literária. Atualmente é professor associado II da Universidade Federal de Sergipe, atuando principalmente nos seguintes temas: a poética em Guimarães Rosa, a presença da comicidade na literatura brasileira, relações entre filosofia e literatura.

       

      Links:    

    • Filosofia e Literatura
    • RAMOS, Jacqueline . Risada e meia: comicidade em Tutaméia. São Paulo : Annablume, 2009 . 188p. ISBN: 9788574199.
    • RAMOS, Jacqueline . Risada e meia: comicidade em Tutaméia. São Paulo : Universidade de São Paulo, 2008 . 175p. ISBN: .
    • RAMOS, J. . Poéticas do cômico na literatura brasileira do século XIX: zombaria, malandragem, ironia. A PALO SECO: ESCRITOS DE FILOSOFIA E LITERATURA , v. 10 , p. 102 - 112 , 2017. ISSN: 21763356.
    • SANTOS, E. J. ; RAMOS, J. . Sobre o teatro cômico de Ariano Suassuna REVISTA INTERDISCIPLINAR DE PESQUISA E INOVAÇÃO , v. 1 , p. 1 - 15 , 2015. ISSN: 24472948.
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    • RAMOS, Jacqueline . O boné do bufão: comicidade e conhecimento A Palo Seco: Escritos de Filosofia e Literatura , v. 1 , p. 51 - 56 , 2011. ISSN: 21763356.
    • RAMOS, J. . Filosofia e Literatura: o método crítico de Benedito Nunes A Palo Seco: Escritos de Filosofia e Literatura , v. unico , p. 20 - 27 , 2010. ISSN: 21763356.
    • RAMOS, Jacqueline . A vereda especular de Rosa A Palo Seco: Escritos de Filosofia e Literatura , v. 1 , p. 35 - 41 , 2009. ISSN: 21763356.
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    • RAMOS, Jacqueline . O estranho cômico em Tutaméia Revista da ANPOLL , v. 24 , p. 151 - 175 , 2008. ISSN: 14147564.
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    • RAMOS, J. . Sobre vivência Caderno de Cultura do UBM , v. , p. - , 2000. ISSN: .
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    • RAMOS, Jacqueline . Literatura cheia de graça. Discurso, Literatura e ensino: análise e reflexão, v. 1, p. 317 - 339, 2015.
    • RAMOS, Jacqueline . O crítico inscrito: momentos parabáticos na obra rosiana. Mosaico Clássico: variações acerca do mundo antigo, v. 1, p. 243 - 257, 2012.
    • RAMOS, Jacqueline . A idealização amorosa na obra de Guimarães Rosa. Neoplatonismo: tradição e contemporaneidade, v. , p. 215 - 228, 2012.
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    • RAMOS, J. . O cômico na literatura brasileira. In: II Colóquio Filosofia e Literatura: fronteiras , 2011 , Aracaju. Anais do II Colóquio Filosofia e Literatura: fronteiras. Aracaju : UFS, 2010. p. 190 - 197.
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    • RAMOS, J. . Comicidade em Tutaméia. In: III Seminário Internacional Guimarães Rosa , 2004 , Belo Horizonte. III Seminário Internacional Guimarães Rosa. Belo Horizonte : PUC Minas, 2004. p. 186 - 186.
    • RAMOS, J. ; BERNADINI, A. F. ; ANDRADE, H. F. . Comicidade e Riso. São Paulo : Ática , 1992 (Tradução)
    • RAMOS, J. . Anais do IV Colóquio Filosofia e Literatura. São Cristóvão : UFS , 2017 (Organizador)
    • RAMOS, J. ; RAMOS, J. . Anais do III Colóquio Filosofia e Literatura: do cômico. Aracaju : UFS , 2013 (Organizador)
    • RAMOS, J. . Anais do II Colóquio Filosofia e Literatura:fronteiras. Aracaju : UFS , 2011 (Organizador)
    • RAMOS, Jacqueline . Parecer Revista O Eixo e a Roda: Revista de Literatura Brasileira - UFMG. 2018 (Parecer)
    • RAMOS, Jacqueline . Parecer Revista O Eixo e a Roda: Revista de Literatura Brasileira - UFMG. 2018 (Parecer)
    • RAMOS, Jacqueline . Parecer Revista O Eixo e a Roda: Revista de Literatura Brasileira - UFMG. 2018 (Parecer)
    • RAMOS, Jacqueline . Consultor interno do processo de avaliação de pesquisa da UFS. 2018 (Outra)
    • RAMOS, Jacqueline . Relatório de Atividades docentes 2016-2018. 2018 (Relatorio_tecnico)
    • RAMOS, Jacqueline . Relatório Técnico CAPES (IV Colóquio Filosofia e Literatura). 2017 (Relatorio_tecnico)
    • RAMOS, Jacqueline . Relatório de Atividades docentes 2014-2016. 2016 (Relatorio_tecnico)
    • RAMOS, Jacqueline . Relatório de Atividades docentes 2012-2014. 2014 (Relatorio_tecnico)
    • RAMOS, Jacqueline ; QUEIROZ, C. E. Japiassu ; BEZERRA, C. C. ; BOXUS, Dominique m. P. G. ; PIÑEYRO, Fabian ; SANTOS SOBRINHO, J. Amarante ; LAGES, Luciene ; MACEDO, Maria A. ; SANTOS, M. R. S. ; TOLLE, O. ; SILVA, R. J. V. ; SAES, Silvia F. A. ; PRATA, T. A. ; RAFAEL, U. N. . Comitê Científico do III Colóquio Filosofia e Literatura. 2013 (Outra)
    • RAMOS, Jacqueline ; SILVA, R. J. V. ; TOLLE, O. ; BOXUS, Dominique m. P. G. ; PIÑEYRO, Fabian ; BEZERRA, C. C. ; CRUZ, C. . Comitê Científico do II Colóquio Filosofia e Literatura. 2010 (Outra)
    • RAMOS, Jacqueline ; ANDRADE, A. M. ; QUEIROZ, C. E. Japiassu ; SANTANA, C. A. ; PIÑEYRO, Fabian ; SANTOS SOBRINHO, J. Amarante ; LAGES, Luciene ; MACEDO, Maria A. ; TOLLE, O. ; SILVA, R. J. V. ; PRATA, T. A. ; RAFAEL, U. N. . Comitê Científico do IV Colóquio Filosofia e Literatura: Poética.. 2017 (Outra)
    • RAMOS, Jacqueline . Revista O Eixo e a Roda: Revista de Literatura Brasileira - UFMG.. 2016 (Parecer)
    • RAMOS, Jacqueline . Pró-reitoria de Pesquisa da Universidade Federal de Sergipe.. 2016 (Relatorio_tecnico)
    • RAMOS, Jacqueline . PROEX - Dep. de Computação.. 2016 (Relatorio_tecnico)
    • RAMOS, Jacqueline . PROEX - Dep. de Química.. 2016 (Relatorio_tecnico)
    • RAMOS, Jacqueline . PROEX - Dep. de Biociências.. 2016 (Relatorio_tecnico)
    • RAMOS, Jacqueline . 26° Encontro de Iniciação Científica - UFS. 2016 (Outra)
    • RAMOS, Jacqueline . 25° Encontro de Iniciação Científica - UFS. 2015 (Outra)
    • RAMOS, Jacqueline . Parecer Revista O Eixo e a Roda: Revista de Literatura Brasileira - UFMG. 2017 (Parecer)
    • RAMOS, Jacqueline . 24o. Encontro de Iniciação Científica - UFS. 2014 (Outra)
    • RAMOS, Jacqueline . Relatório de Atividades 2012-2014. 2015 (Relatorio_tecnico)
    • RAMOS, Jacqueline . PROEX - Dep. Biociências. 2012 (Parecer)
    • RAMOS, Jacqueline . PROEX - Dep. Química. 2012 (Parecer)
    • RAMOS, Jacqueline . PROEX - Dep. Computação. 2012 (Parecer)
    • RAMOS, Jacqueline . Relatório Técnico CNPQ. 2014 (Relatorio_tecnico)
    • RAMOS, Jacqueline . Relatório Técnico CAPES (III Colóquio Filosofia e Literatura). 2014 (Relatorio_tecnico)
    • RAMOS, Jacqueline . Relatório Técnico CAPES (II Colóquio Filosofia e Literatura). 2011 (Relatorio_tecnico)
    • RAMOS, Jacqueline . Parecer revista Criação & Crítica - USP. 2014 (Parecer)
    • RAMOS, Jacqueline . Relatório de Atividades docentes 2010-2012. 2012 (Relatorio_tecnico)
    • RAMOS, Jacqueline . Relatório de atividades docentes 2008-2010. 2010 (Relatorio_tecnico)
    • RAMOS, J. . Relatório final do estágio probatório. 2011 (Relatorio_tecnico)
    • RAMOS, J. . O cômico na Literatura Brasileira. 2012 (Outra)
    • RAMOS, J. . Literatura e Pornografia. 2010 (Comunicacao)
    • RAMOS, J. . Flávio de Carvalho: a modernidade como transgressão (Palestra). 2002 (Outra)
    • RAMOS, J. . Comicidade em Tutaméia. 2004 (Comunicacao)
    • RAMOS, J. ; FERREIRA, I. S. . Pesquisa analisa aspectos cômicos nas crônicas de Machado de Assis. 2017 Site da Universidade Federal de Sergipe
    • PIRES, Leinimar Alves ; RAMOS, Jacqueline . Sobre literatura, filosofia e o cômico: entrevista com Jacqueline Ramos. 2011 Revista Escrita n. VII
    • LAGES, Luciene ; SANTOS SOBRINHO, J. Amarante ; TOLLE, O. ; MACEDO, Maria A. ; SAES, Silvia F. A. ; RAMOS, J. . III Colóquio Filosofia e Literatura. 2013 (Universidade Federal de Sergipe)
    • RAMOS, Jacqueline ; QUEIROZ, C. E. Japiassu ; SANTOS SOBRINHO, J. Amarante ; SILVA, L. L. ; MACEDO, Maria A. . IV Colóquio Filosofia e Literatura: Poética.. 2017 (Universidade Federal de Sergipe)
    • RAMOS, J. ; CRUZ, C. ; SIQUEIRA, E. G. ; BEZERRA, C. C. . I Colóquio Filosofia e Literatura. 2009 (Universidade Federal de Sergipe)
    • RAMOS, J. . II Colóquio Filosofia e Literatura: fronteiras. 2010 (Universidade Federal de Sergipe)
    • RAMOS, J. . Ciclo Cinema e Literatura: "Macunaíma". 2010 (UFS/Setor de eventos e atividades culturais e DLI)
    • RAMOS, J. . A poética de Guimarães Rosa. 2010 (Universidade Federal de Sergipe/ Pró-Reitoria de Extensão e Assuntos Comunitários)
    • RAMOS, J. . Leitura de textos cômicos. 2012 (Universidade Federal de Sergipe)
    • RAMOS, Jacqueline ; PEREIRA, A. P. R. V. . Leitura de textos cômicos II. 2012 (Universidade Federal de Sergipe)
    • RAMOS, Jacqueline . Leitura de textos cômicos III. 2012 (universidade Federal de Sergipe)
    • RAMOS, Jacqueline . Modos e formas do cômico na literatura e na filosofia. 2012 (Universidade Federal de Sergipe)
    • RAMOS, Jacqueline . Os caminhos de Guimarães. 2013 (Faculdade Pio Décimo)
    • RAMOS, Jacqueline . Guimarães Rosa. 2013 (Universidade Federal de Sergipe)
    • RAMOS, J. . As estórias de Guimarães Rosa. 2006 (Universidade Federal de Sergipe)
    • RAMOS, Jacqueline . La sátira menipea y la tradición luciánica en la obra de Machado de Assis. 2018 (Universidade Nacional de La Plata)
    • RAMOS, J. . As estórias de Guimarães Rosa: uma introdução à poética rosiana. 2004 (Faculdades Integradas Geraldo di Biase - FGB/FERP)
    • RAMOS, Jacqueline . Relatório Técnico e Prestação de Contas. 2014
    • RAMOS, Jacqueline . O cômico na literatura brasileira. 2009
    • RAMOS, J. . Literatura e artes plásticas. 2004 (Apostila)
    • Nome do projeto: O cômico na literatura brasileira (2008 - 2009
      Natureza: Pesquisa
      Integrantes: RAMOS, J. .
      Descrição: Implementação de nossa frente de pesquisa que pretende se ocupar das manifestações do cômico na literatura brasileira. Com apoio do Programa de Integração Docente às Atividades de Pesquisa - PAIRD/2008 - UFS, objetivamos com esse projeto de um ano efetuar um mapeamento preliminar das obras cômicas da literatura brasileira, gerando corpus para o estudo dos modos e formas do cômico em nossas letras. Rastreando as obras dos escritores canonizados, nosso levantamento preliminar vistoriou as obras de 69 autores, elencando 150 obras literárias cômicas ou que incluem o cômico como aspecto relevante. Procedeu-se também à constituição de um acervo mínimo com obras cômicas e de teorias do cômico; e início da revisão teórica. A partir de Agosto/2009, o projeto passou a contar com a atuação de discentes através do Programa de Iniciação Científica da UFS (um bolsista e três voluntários).
    • Nome do projeto: O cômico na literatura brasileira do século XIX (2009 - 2011
      Natureza: Pesquisa
      Integrantes: RAMOS, J. .
      Descrição: O estudo das manifestações cômicas no século XIX. A independência política e econômica do Brasil coincide com o movimento romântico das artes e, sem mais a tutela de Portugal, a ausência de censura é propícia ao cômico. Das tímidas manifestações do período colonial (exceção a Gregório de Matos), o período romântico possui larga produção: algumas poesias, romances e muitas comédias de costume. Nesse contexto o cômico parece funcionar, por um lado, como elemento de desrecalque social, por outro, haja vista a grande penetração do teatro de costumes, atenderia à construção de uma moralidade social. Esse teatro de costumes que floresce durante o romantismo perdura no período realista, que conheceu também uma produção expressiva. Assim sendo, nossa proposta é o estudo de obras representativas do período através da orientação de trabalhos monográficos de iniciação científica, visando por um lado o estudo dos procedimentos e funções da comicidade nas obras eleitas e, por outro, discutir a interpretação da cultura pelo viés cômico.
    • Nome do projeto: O cômico no modernismo brasileiro (2011 - 2013
      Natureza: Pesquisa
      Integrantes: RAMOS, J. .
      Descrição: Estudo das manifestações cômicas na literatura brasileira modernista. O cômico ocupa lugar de destaque em nosso primeiro momento modernista, já que é incorporado não como gênero literário, mas enquanto processos de representação: os "poemas piadas" de Oswald de Andrade ou, ainda, sua leitura em chave de paródia de nossa literatura colonial; as construções neológicas e bem humoradas de Mário de Andrade em Paulicéia Desvairada e, igualmente, sua saída cômica no debate sobre o nacional em Macunaíma; o rebaixamento dos parnasianos através do satírico poema Os Sapos de Manuel Bandeira, para ficarmos nos textos já consagrados. De um modo geral, nesse modernismo, liberto da contraposição ao sério, o cômico parece se emancipar, assumindo aquela função já preconizada por Schopenhauer, ao considerar o cômico como "excedente de pensamento", capaz de alargar os horizontes do pensamento sério; abrir espaço para as possibilidades excluídas pela razão. Na segunda geração modernista, percebe-se uma certa retração no uso da comicidade, muito embora ainda presente e relevante em alguns autores. A terceira geração modernista também incorpora a comicidade enquanto processo linguístico. Assim sendo, nossa proposta é o estudo de obras representativas do período através da orientação de trabalhos monográficos de iniciação científica, visando por um lado o estudo dos procedimentos e funções da comicidade nas obras eleitas e, por outro, discutir a interpretação da cultura pelo viés cômico.
    • Nome do projeto: Leitura de textos cômicos (2011 - 2013
      Natureza: Extensao
      Integrantes: RAMOS, J. .
      Descrição: Desenvolvimento de oficinas de leitura. A falta de intimidade dos alunos com o texto escrito tem sido uma constante reclamação dos professores universitários e foi a principal motivação para este projeto que pretende, através de uma abordagem despretensiosa, criar um espaço para o exercício de leitura de textos escritos. De um modo geral, a idéia é a de resgatar o prazer da leitura (aspecto imprescindível para, digamos, um leitor autônomo) e abrir espaço para a atitude responsiva (Bakhtin, 1997), o que garantiria o efetivo exercício interpretativo. Nesse sentido, a eleição de textos cômicos é estratégica. Por um lado, contamos com sua sedução, o prazer imediato do riso proporcionado pelo cômico; por outro, trata-se de um gênero discursivo que explora criativamente os recursos da linguagem, tornando-o corpus privilegiado para estudo dos processos de construção do sentido. O texto cômico, por natureza, é um dos que mais exige do leitor a consciência da polissemia da linguagem, sob pena de não entendermos a piada. O sentido chistoso engendrado pode estar explorando questões do contexto sociocultural, através das mais diversas relações intertextuais ou interdiscursivas; ou pode estar explorando o plano textual, sugerindo os sentidos por meio de aliterações, rimas, ironias, trocadilhos, ambigüidades, conotações etc. Enfim, o cômico chama atenção para o próprio funcionamento da linguagem e sua intrincada trama de inter-relações. Há uma complexidade no texto cômico que convoca as mais diversas possibilidades da língua nesse seu modo, sempre crítico, de representação da realidade. Mostra-se, portanto, bastante adequado para o estudo da linguagem e estratégico em nosso objetivo de seduzir o leitor para o universo da leitura. Ressalte-se, ainda, que o texto cômico se abre para a reflexão da cultura: dá a ver seus anseios (liberdade requerida) e suas interdições (o proibido, a coerção).
    • Nome do projeto: A comicidade em crônicas da literatura brasileira (2015 - 2016
      Natureza: Pesquisa
      Integrantes: RAMOS, J. , RAMOS, Jacqueline .
      Descrição: O cômico e seu efeito, o riso, participam da vida e da história do homem desde o mais remoto tempo. O riso, aliás, é uma das primeiras formas de comunicação dos bebês: seduz os pais e ao mesmo tempo lhes dá a garantia do bem estar do filho, já que o riso seria expressão do prazer. As formas cômicas, entretanto, são também utilizadas para recriminar, constituindo-se em fonte de poder: exclui aquele de quem rimos, nos dá poder sobre aqueles que fazemos rir; por outro lado, também nos liberta ao conseguirmos ridicularizar situações difíceis ou opressoras. A partir do século XX, a comicidade ganha cada vez mais espaço na sociedade. Tomado como um dos principais índices de prazer, o riso está presente nas propagandas publicitárias de todo tipo, no sorriso de balconistas e atendentes, na imagem de políticos, de celebridades etc. Por outro lado, no campo das artes, o cômico será explorado em sua capacidade de revelação, dessacralização, desvelamento, enquanto ampliação da linguagem para representar o indizível. É o caso do movimento dadaísta, do surrealista, dos poemas piadas de Oswald de Andrade, de nosso herói sem caráter, Macunaíma. O estudo das obras de nosso modernismo aponta para uma intensa utilização do cômico, incorporado não como gênero literário, mas enquanto processos de representação. É o caso dos poemas-piada de Oswald de Andrade; as construções neológicas de Mário de Andrade da Paulicéia Desvairada (?burguês-náusea?, ?burguês-níquel?), igualmente, sua saída cômica para a representação do caráter nacional em Macunaíma. Percebe-se, ainda, que até mesmo obras consideradas ?sérias? - seja pelo aspecto trágico, pela denúncia social, pelo caráter de análise histórica, pelo debate filosófico - têm incorporado procedimentos cômicos, reafirmando sua importância para o pensamento e sua manifestação artística. É o que se nota, por exemplo, em Grande sertão: veredas, de Guimarães Rosa, ou em A hora da estrela, de Clarice Lispector. A comicidade, a partir da virada do século XIX para o XX, terá lugar privilegiado nas crônicas. No final do século XIX, nomes como de Machado de Assis, Lima Barreto e João do Rio estão entre aqueles que participam desse espaço que se abria nos jornais. A crônica é um gênero textual ligeiro que se ocupa do prosaico de modo criativo e breve, o que talvez justifique sua popularidade entre os leitores e a marcante presença do humor. Nosso intuito, assim, é estudar a manifestação da comicidade em crônicas produzidas entre o final do século XIX e XX. Os alunos envolvidos no projeto participarão de etapas que necessariamente desenvolverão as habilidades de leitura, análise, interpretação e escrita, necessárias à formação em pesquisa. Esse envolvimento dos discentes pressupõe a pesquisa bibliográfica, passando pela leitura das teorias que darão suporte à seleção e análise do corpus, a redação de relatórios e artigos, a apresentação em eventos etc.
    • Nome do projeto: A função do cômico na prosa realista de Machado de Assis (2015 - 2016
      Natureza: Pesquisa
      Integrantes: RAMOS, J. , RAMOS, Jacqueline .
      Descrição: Apesar da forte tradição das comédias de costume, o período realista conhecerá pela pena de Machado de Assis outros modos da comicidade que cumprem funções diversas daquelas identificadas no teatro cômico de então. Lembremos que a obra machadiana inaugural de nosso realisto, Memórias Póstumas de Brás Cubas, é um romance cômico. E a comicidade, nesse caso, é identificada não só em personagens ou situações, mas na própria composição textual. Além disso, os aspectos cômicos na obra aparecem associados à ironia, transcendendo o burlesco e participando de uma visão pessimista e cética da realidade. A presença do cômico na prosa machadiana realista parece já anunciar o uso estético da comicidade feita por nossos modernistas. Os alunos envolvidos no projeto participarão de etapas que necessariamente desenvolverão as habilidades de leitura, análise, interpretação e escrita, necessárias à formação em pesquisa. Esse envolvimento dos discentes pressupõe a pesquisa bibliográfica, passando pela leitura das teorias que darão suporte à seleção e análise do corpus, a redação de relatórios e artigos, a apresentação em eventos etc.
    • Nome do projeto: A poética do cômico em Ariano Suassuna (2013 - 2014
      Natureza: Pesquisa
      Integrantes: RAMOS, J. , RAMOS, Jacqueline .
      Descrição: Ariano Suassuna é figura emblemática em nossa cultura: aposentou-se como professor de estética da UFPE; foi intelectual engajado e atuante, lançando em 1970 o ?Movimento Armorial? que promove uma arte resultante do encontro entre o erudito e o popular, congregando a diversidade artística (música, dança, literatura, artes plásticas, cinema, teatro, arquitetura). Além disso, Suassuna é ficcionista renomado e, poderíamos dizer que a maior parte de sua obra se constrói sobre as bases da comicidade. Dada, então, a ênfase nos aspectos cômicos de sua obra e a relevância desse autor interessado no estudo e fomento da cultura nordestina, elegemos para este ano o estudo de sua obra.
    • Nome do projeto: Cômico e conhecimento: sobre o cômico na literatura brasileira modernista (2016 Atual)
      Natureza: Pesquisa
      Integrantes: RAMOS, J. , RAMOS, Jacqueline .
      Descrição: Os estudos prospectivos que fizemos até o momento acerca do cômico na literatura brasileira permitem afirmar que três tradições do cômico penetraram em nossa cultura durante o século XIX: a comédia de costumes, que se destaca em produção e pelo amplo sucesso de público; a picaresca, com o caso isolado de Memórias de um sargento de milícias, de Manoel Antonio de Almeida; e a sátira menipéia com Machado de Assis. No caso do século XX, podemos dizer que o risível nas obras literárias se alimentam dessas três vertentes, às vezes numa dissolução de suas fronteiras como no caso de Macunaíma, às vezes na cristalização de um gênero a exemplo do teatro de revista ou em distintas atualizações como nos romances que Gonzalez (1994) denominou de neopicaresca. No século XX, de um modo geral, percebe-se que a comicidade é amplamente explorada em suas inúmeras funções e procedimentos: seja no cômico de situação (centrado no enredo), seja no de palavras (duplo sentido, trocadilho, inversões etc.), seja na presença de personagens típicas (bêbados, loucos, palhaços, crianças, bobos ou inocentes, malandros ou pícaros etc.), seja na ridicularização que agride, no drible à censura que liberta ou na perspectiva filosófica do conhecer. Diante dessa ampla penetração do cômico, centramos nossa proposta nas relações entre o cômico e o conhecimento a partir do estudo de obras de dois autores de nosso terceiro momento modernista, a saber Clarice Lispector e José Cândido de Carvalho. Numa aproximação preliminar já identificamos algumas obras e/ou textos desses autores que nos remetem a esse viés cômico, preferimos, entretanto, estabelecer o corpus definitivamente, depois de uma análise mais acurada de suas obras. Contemporâneos de Guimarães Rosa, a escolha de Lispector e Carvalho se dá justamente porque eles utilizam o risível na construção de perspectivas inusitadas e reveladoras de aspectos escamoteados pela cultura, aproximando-os nesse aspecto daquele cômico defendido por Rosa em Tutaméia com o qual já nos ocupamos (RAMOS, 2009).
    • Nome do projeto: Personagens cômicas na literatura brasileira do século XX (2014 - 2015
      Natureza: Pesquisa
      Integrantes: RAMOS, J. , RAMOS, Jacqueline .
      Descrição: Nossos estudos anteriores, que se ocuparam de um mapeamento preliminar dos modos e formas do cômico na literatura brasileira, deram a ver dois grandes momentos de significativa produção literária cômica: nosso romantismo do início do século XIX, cuja tradição das comédias de costume se estende até o realismo, e nosso modernismo que se abre para as inúmeras possibilidades da comicidade. Justamente por essa característica, a de explorar a potencialidade expressiva das formas cômicas, nossa literatura modernista é um fecundo terreno para o estudo teórico sobre a comicidade. No século XX, a comicidade se faz presente em vários âmbitos, seja no cômico de situação (centrado no enredo), seja no de palavras (duplo sentido, trocadilho, paródia etc.), seja na presença de personagens típicas. Diante dessa constatação, nossa ênfase agora será o estudo analítico (e não histórico como anteriormente) haja vista a oportunidade do estudo específico desses modos e formas do cômico. Assim sendo, iniciaremos pelo estudo das personagens típicas do cômico ? bêbados, loucos, palhaços, crianças, bobos ou inocente, malandros ou pícaros ? já que implicam nas demais formas (de situação e de palavras). Sob o ponto de vista teórico, cada tipo cômico solicita uma tradição filosófico-literária. A loucura, por exemplo, aparece muitas vezes associada à sabedoria, o que já foi polemizado na antiguidade: Hipócrates teria sido convocado para diagnosticar Demócrito, o filósofo que ria de tudo e por isso estaria sendo tomado como louco. E não seria a embriaguez uma loucura temporária? Para Freud a embriaguez e o chiste cumprem uma mesma função de desrecalque. Sob o efeito do álcool neutralizaríamos a ação do superego, abrindo caminho à realização do desejado ou à possibilidades vetadas socialmente. O chiste por sua vez, permite o acesso a conteúdos proibidos ou reprimidos e inconscientes. Ao nos revelar perspectivas inusitadas, louco e bêbado se aproximam. E que limite estabelecer entre o bêbado e o bobo? Ambos, aliás, guardam muito da inocência infantil. Inocência que também é identificada no ?louco? D. Quixote. Enfim, os limites entre essas categorias de personagens são frágeis, quando muito poderíamos falar em ênfase. O denominador comum entre eles é o da revelação, proporcionada por uma perspectiva inusitada sobre a realidade. Nessa capacidade de desvelamento, de estar sempre mostrando uma possibilidade que foge ao padrão normal, encontra-se o interesse filosófico. Ainda, a comicidade está sempre alertando para o jogo da linguagem, seu caráter capcioso, e para a impossibilidade de dizer a realidade. É essa função da comicidade que atraiu pensadores como Kiekergaart, para quem o cômico não destrói, mas permite experimentar valores; Nietzsche ou Wittegenstein que percebem o limite do pensamento sério, já que só a comicidade englobaria o que a razão não abarca.
  • Outras produções técnicas: 4
    • RAMOS, J. . Revista Eletrônica "Via Litterae" (ISSN 2176-6800). 2010 - Consultor/parecerista
    • RAMOS, J. . 20o. Encontro de Iniciação Científica. 2010 - Coordenação de sessão
    • RAMOS, Jacqueline . Revista Criação & Crítica. 2014 - Consultor/parecerista
    • RAMOS, J. ; ROSENBAUM, Y. ; CORVACHO, S. . O olhar da psicanálise em narrativas de Rosa. 2008 - Coordenação de sessão - abralic
    • Graduacao:
      • Curso: Letras
        Nome da Instituição: Universidade de São Paulo
        Ano de conclusão: 1991
    • Mestrado:
      • Curso: Letras (Letras Clássicas)
        Nome da Instituição: Universidade de São Paulo
        Ano de conclusão: 1996
    • Doutorado:
      • Curso: Letras (Teoria Literária e Literatura Comparada)
        Nome da Instituição: Universidade de São Paulo
        Ano de conclusão: 2007
    • Pos-doutorado:
      • Nome da Instituição: Universidad Nacional de La Plata
        Ano de conclusão: Atual
        Status do curso: Em_andamento
    • Centro Universitário de Barra Mansa:
      • Tipo de vínculo: Colaborador (1994 - 2003 ).
        Outras informações: professor mestre
    • Faculdades Dom Bosco:
      • Tipo de vínculo: Colaborador (1994 - 1995 ).
        Outras informações: professor
    • Universidade Federal de Sergipe:
      • Tipo de vínculo: Livre ( - ).
      • Tipo de vínculo: Servidor_publico ( - Atual ).
      • Tipo de vínculo: Colaborador ( - ).
    • Revista Balaio:
      • Tipo de vínculo: Livre (2004 - 2007 ).
        Outras informações: membro conselho editorial
    • Fundação de Apoio à Pesquisa e Extensão de Sergipe:
      • Tipo de vínculo: Celetista ( - ).
      • Tipo de vínculo: Celetista ( - ).
    • Fundação José Augusto Vieira:
      • Tipo de vínculo: Celetista (2007 - 2008 ).
        Outras informações: Professora no curso de Letras, nas disciplinas de Literatura Brasileira e Teoria Literária. Orientação de trabalhos de conclusão de curso.
        Outras informações: professor doutor
    • Faculdade Atlântico:
      • Tipo de vínculo: Celetista (2007 - 2008 ).
        Outras informações: Professora de teoria literária e orientadora nos trabalhos de conclusão de curso
        Outras informações: professor mestre
    • Grupo de Educadores do Vale do Paraíba:
      • Tipo de vínculo: Celetista (1997 - 1997 ).
        Outras informações: Franquia que adota metodolgia do Objetivo
        Outras informações: professora de redação
    • Equipe Atividades Educacionais:
      • Tipo de vínculo: Celetista (1996 - 1999 ).
        Outras informações: Franquia que adota metodologia do Objetivo
        Outras informações: Professora de português/literatura
    • Colégio Raio de Sol:
      • Tipo de vínculo: Celetista (1989 - 1989 ).
        Outras informações: professora
    • Organização Cultural Anglo Americana:
      • Tipo de vínculo: Celetista (1987 - 1987 ).
        Outras informações: professora de inglês
    • Externato Irmã Tereza:
      • Tipo de vínculo: Celetista (1986 - 1987 ).
        Outras informações: professora do supletivo
    • Instituto de Pesquisas Tecnológicas do Estado de São Paulo S/A:
      • Tipo de vínculo: Celetista (1979 - 1986 ).
        Outras informações: Atuei inicialmente como auxiliar no setor de recursos humanos, assumindo posteriormente o cargo de relações públicas, que consistia na organização e acompanhamento de eventos (visitas nacionais e internacionais, encontros, seminários, reuniões, feiras etc.)
        Outras informações: relações públicas
    • Banco Itaú S/A:
      • Tipo de vínculo: Celetista (1978 - 1979 ).
        Outras informações: escriturária
    • Annablume Editora:
      • Tipo de vínculo: Colaborador (2003 - 2004 ).
        Outras informações: Prepração de originais (dissertações e teses) para publicação da Coleção Selo Universitário.
        Outras informações: preparadora de textos/revisora
    • Universidade de Brasília:
      • Tipo de vínculo: Livre ( - ).
      • Tipo de vínculo: Livre ( - ).
    • A palo seco (issn 2176.3356):
      • Tipo de vínculo: Livre (2009 - Atual ).
        Outras informações: Revista do Grupo de Pesquisa em Filosofia e Literatura - GeFeLit.
    • Grupo de estudos em Filosofia e Literatura:
      • Tipo de vínculo: Livre (2010 - Atual ).
        Outras informações: professor associado