Julia é professora de literatura e cinema, escritora de filmes e doutoranda no Programa de Pós-Graduação em Literatura e Cultura na UFBA (Universidade Federal da Bahia). Sua pesquisa cruza Grande sertão: veredas, de João Guimarães Rosa, com percepções de mundo iorubá e banto a partir de orikis (textos iorubás de saudação à cabeça de pessoas ou outros seres) e de textos de Edimilson de Almeida Pereira. A ideia é produzir ensaios e também o roteiro de um filme que faz uma releitura de Grande sertão: veredas na Bahia. Escreveu e dirigiu azul vazante (2018), curta-metragem híbrido que se desenrola a partir de uma mulher trans acamada em um leito hospitalar em praça pública. Atualmente escreve seu primeiro longa-metragem, o documentário Br ambulância, que compõe o projeto Corpo-Território, da Trapézio Produções Culturais, contemplado pelo Edital n. 05/2021/Spcine - Núcleos Criativos para Desenvolvimento de Obras Audiovisuais. Formou-se em jornalismo pela Cásper Líbero e estudou o livro Photomaton Vox, de Herberto Helder, no mestrado em letras na USP (Universidade de São Paulo). Gosta de usar o sobrenome sargaço, que ela mesma se deu. Pensa que é importante nos nomearmos e não apenas recebermos nomes.

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