Rafael Vogt Maia Rosa (5 de outubro de 1974), nasceu em São Paulo, Brasil. Estudou violoncelo com Zygmunt Kubala. É bacharel em Linguística, mestre e doutor em Teoria Literária e Literatura Comparada pela Universidade de São Paulo. Foi pesquisador visitante na Yale Graduate School e artista convidado no Departamento de Teatro e Estudos da Performance da Universidade de Yale entre 2010 e 2015. Trabalhou inicialmente como repórter na área de cultura do jornal Folha de S. Paulo e na Fundação Bienal. Foi membro do Círculo de Dramaturgia do CPT, dirigido por Antunes Filho, onde sua peça Banhistas (SESC, 2005) foi ensaiada e publicada. Desde 2001, ministra cursos livres de arte contemporânea brasileira em instituições como Museu de Arte Moderna de São Paulo, Pinacoteca do Estado, Centro Cultural São Paulo, Instituto Tomie Ohtake, SESC, entre outras. Foi professor do bacharelado em artes visuais no Santa Marcelina College e mentor do Yale Playwrights de 2011. Foi curador, entre outras, das exposições A Zona: Duke Lee, Baravelli, Fajardo, Nasser e Resende (2009), com o poeta João Bandeira, e Marcello Nitsche: O Espaço Onomatopoico (2008), ambas no Centro Universitário Mariantonia USP, HONY: Heliotapes (Casa das Rosas, 2015), Retratos (Galeria Millan, 2017), Fernando Zarif: O Fim do Obscuro (Luciana Brito Galeria, 2019), Abertura 1980: (Instituto Figueiredo Ferraz, 2019), entre outros. É autor da peça radiofônica Forgetting Wimbledon (7 Bienal do Mercosul, Grito e Escuta, 2009), While You're Here (Teatro Para Someone, 2012), do roteiro The False Beginners (2014), apresentado na Movement Research, em Nova York, e da exposição em aquarela e vídeo Senhor das Nuvens (Galeria São Paulo, 2019). Publicou entrevistas com Paulo de Carvalho Neto, Regina Silveira, Nelson Leirner, Ronald Golias, José Resende, Tunga, Alan Pauls, K.J. Holmes, Robert Storr, entre outros, e textos como Inútil Paisagem, Alberto da Veiga Guignard (Novos Estudos CEBRAP, 2000), Até onde se pode ir muito longe? (Ars USP, 2007), Planos Gerais de Mônica Nador (Pinacoteca do Estado, 2013), Ilhas de Fato e Ficção, Laura Belém (CosacNaify, 2013), Bela Natureza Triste: Janaina Tschäpe (Revista Jacarandá, 2015) e O Vetor Curió: retratismo e simpatia em A Boba (Literatura e Sociedade, N 36, 2022), entre outros. É professor de Teoria e Crítica no Programa de Pós-Graduação da Faculdade de Belas Artes e coordenador dos cursos de História da Arte e Curadoria da Escola Britânica de Artes Criativas. Atualmente se dedica à montagem de sua peça didática Complexo de Oleanna (2019), com amigos e artistas colaboradores. Suas investigações focalizam a teatralidade no contexto da cena artística contemporânea.

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