Doutora em Sociologia pela USP e Mestre em Comunicação Social, Isabelle Anchieta recebeu distinção acadêmica pela USP; prêmio internacional como Jovem Socióloga pela ISA/UNESCO em 2014 e prêmio nacional como Jornalista Cultural pelo Rumos Itaú Cultural em 2008. É atualmente professora do Master de História da Arte do IEC-PUC e professora convidada da pós-graduação de História da USP, além de colaboradora do jornal Estadão e Nexo. Suas pesquisas estão sempre na fronteira entre: a Comunicação Social; Sociologia; Mídias; Política; Redes Sociais; Movimentos Sociais; Sociologia da Imagem e Pós-Gênero. Possui artigos publicados em Revistas Qualis A e B, como: Tempo Social (USP); Intercom; Pensata (Unifesp) e Plural (USP). Além de artigos em meios de divulgação científica direcionadas ao grande público, como: Revista Mente & Cérebro (Scientific American); Revista Sociologia (Escala); Observatório da Imprensa; Bocc; dentre outros. Seus artigos "A notícia como forma de conhecimento segundo Robert Park" e "Jornalismo Cultural: pelo encontro da clareza do Jornalismo com a densidade e complexidade da Cultura" são adotados em cursos de Comunicação Social nas Universidades de língua portuguesa como a Universidade de Coimbra; Universidade da Madeira; Universidade de Nova de Lisboa (em Portugal) e também na Universidade Lusófona, em Cabo Verde. A tese "Imagens da Mulher no Ocidente Moderno" foi aprovada pelo comitê editorial da EDUSP e será publicada no segundo semestre de 2017. Nesse trabalho realiza uma Sociologia das Mídias e seu papel central na conformação da imagem da Mulher desde o séc. XIII ao XX, analisando xilogravuras, pinturas, esculturas, fotografias e imagens em movimento. O trabalho foi produzido ao longo de 8 anos e envolveu uma série pesquisas de campo no exterior, abrangendo 9 países, passando dos arquivos de Bibliotecas da Alemanha, Suíça e Museus da Europa aos Estúdios de Hollywood. A pesquisadora desenvolveu ainda um conceito e uma metodologia originais. São elas: "Individumanização" para dizer do processo visual que gradualmente individualiza e humaniza a figura humana e "Polimagens", uma metodologia de análise de imagens e mídias (em série) que parte do princípio que a imagem nunca é o ponto zero e que a ela precedem outras imagens e mídias que se contaminam e se inter-relacionam. A tese recebeu distinção acadêmica em defesa realizada em 16 setembro de 2014 que contou com banca composta por: Lília Schwarcz, o emérito Fernando Novais, Mássimo Canevacci, Ferdinando Martins e Maria Arminda do Nascimento Arruda (sua orientadora). Nesse mesmo ano recebeu prêmio Internacional na competição Mundial Jovens Sociólogos promovida pela Associação Internacional de Sociologia (ISA), com apoio da UNESCO com artigo intitulado ?A sociedade de rostos: Mulheres sem rosto como indício de novo humanismo nas redes sociais?. Antecipando a hipótese final de sua tese a pesquisadora trata da crescente importância da imagem humana, ?gradativamente individualizada? que circula nas Redes Sociais instaurando e testemunhando novas formas de organização social. Imagens capazes de agenciar mudanças na relação de poder entre os indivíduos, os Estados-nação, a cultura local e as desigualdades estereotípicas em defesa de algo que os transcende e os liga. Momento em que o rosto emerge como imagem da humanidade. Tem dois livros publicados em razão do prêmio nacional de Jornalismo pelo Rumos Itaú Cultural : "Sete propostas para o Jornalismo Cultural" (Ed: Miró, 2009) e "Mapeamento do Jornalismo Cultural no Brasil" (Ed: Itaú Cultural, 2008). Leciona desde de 2002 em universidades de Comunicação Social em São Paulo e Minas Gerais (Universidade Mackenzie SP; IEC-PUC; Fumec e Newton Paiva). Graduou-se na PUC Minas em 2001 e recebeu o prêmio de "Destaque Acadêmico" do curso de Jornalismo. Foi apresentadora e editora de texto do Jornal da Rede Globo Minas e repórter de documentários pela Rede Minas. Email: isabelleanchie

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