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Oliver Tolle

    • Possui graduação em Filosofia pela Universidade de São Paulo (1999), mestrado em Filosofia pela Universidade de São Paulo (2003) e doutorado em Filosofia pela Universidade de São Paulo (2008). Atualmente é professor doutor da Universidade de São Paulo. As suas principais áreas de interesse são: Estética e Idealismo Alemão. É Bolsista Produtividade do CNPq desde 2023.

       

      Links:    

    • A faculdade de compor na psicologia empírica alemã
    • HEGEL, G. W. F. ; TOLLE, Oliver . Vida de Jesus. Tradução e apresentação de Oliver Tolle.. São Paulo : Editora Clandestina, 2019 . 178p. ISBN: 9786500028980.
    • TOLLE, Oliver . O Nascimento da Estética no Século XVIII. São Paulo : Editora Clandestina, 2016 . 188p. ISBN: 9788556660008.
    • MORITZ, K. P. ; TOLLE, Oliver . Viagem de um alemão à Itália. Tradução, apresentação e notas de Oliver Tolle.. São Paulo : Imprensa Oficial/ Humanitas, 2008 . 288p. ISBN: 9788570605610.
    • HEGEL, G. W. F. ; TOLLE, Oliver . A Arquitetura - Ensaio introdutório, tradução e notas. São Paulo : EDUSP, 2017 . 208p. ISBN: 9788531410062.
    • HEGEL, G. W. F. ; TOLLE, Oliver . Fé e Saber. Tradução e introdução de Oliver Tolle.. São Paulo : Hedra, 2010 . 176p. ISBN: 9788577150670.
  • Artigos completos publicados em periódicos: 12
    • MORITZ, K. P. ; SPEZZAPRIA, M. ; TOLLE, Oliver . Revista de Psicologia Empírica e A Miséria Humana; Moritz, Karl Philipp - Tradução, introdução e notas de Oliver Tolle Cadernos de Tradução , v. 10 , p. 1 - 86 , 2020. ISSN: 14148315.
    • TOLLE, Oliver . Tradução de: Krubsacius, F.A. Breve investigação sobre a origem dos ornamentos, de sua modificação e expansão até o seu atual declínio, além de algumas propostas bem-intencionadas para o aperfeiçoamento e regramento de todos os tipos de adereço RAPSÓDIA (USP) , v. 9 , p. 219 - 226 , 2015. ISSN: 15196453.
    • TOLLE, Oliver . Tradução e notas de: Herder, J.G. Monumento a Baumgarten A PALO SECO: ESCRITOS DE FILOSOFIA E LITERATURA , v. 2 , p. 58 - 65 , 2010. ISSN: 21763356.
    • TOLLE, OLIVER . A inferência analógica: Um debate entre Christian Selle e Marcus Herz nas páginas do Mensário Berlinense REVISTA SOFIA - VERSÃO ELETRÔNICA , v. 9 , p. 7 - 19 , 2020. ISSN: 23172339.
    • TOLLE, OLIVER . Um remédio para os males da sensibilidade: a psicologia empírica de Sulzer DOIS PONTOS (UFPR) DIGITAL , v. 17 , p. 70 - 75 , 2020. ISSN: 21797412.
    • TOLLE, OLIVER . Um herói da subjetividade REVISTA DE FILOSOFIA MODERNA E CONTEMPORÂNEA , v. 5 , p. 107 - 122 , 2018. ISSN: 23179570.
    • TOLLE, Oliver . Fábula e Invenção A PALO SECO: ESCRITOS DE FILOSOFIA E LITERATURA , v. 10 , p. 73 - 78 , 2017. ISSN: 21763356.
    • TOLLE, Oliver . O livro da alma Viso : Cadernos de Estética Aplicada , v. 19 , p. 60 - 69 , 2016. ISSN: 19814062.
    • TOLLE, Oliver . Herder e a Metafísica DISCURSO - DEPARTAMENTO DE FILOSOFIA DA FFLCH DA USP , v. 42 , p. 97 - 116 , 2012. ISSN: 0103328X.
    • TOLLE, Oliver . Ideia sensível e imagem pictórica: a articulação dos gêneros artísticos na estética alemã Dois Pontos (UFPR) , v. 11 , p. 67 - 78 , 2014. ISSN: 18073883.
    • TOLLE, Oliver . A religião como literatura Rapsódia (USP) , v. 6 , p. 107 - 115 , 2012. ISSN: 15196453.
    • TOLLE, Oliver . Perfeição e beleza como atributos da sabedoria universal Viso : Cadernos de Estética Aplicada , v. 9 , p. 10 - 19 , 2011. ISSN: 19814062.
    • TOLLE, OLIVER . Idealização literária e relato biográfico. Edição comemorativa daXXI Semana de Filosofia (DFL/PPGF- UFS)., v. 1, p. 129 - 143, 2022.
    • TOLLE, OLIVER . La metafisica ipocondriaca di Moritz. LA LINEA METAFISICA DEL BELLO Estetica e antropologia in Karl Philipp Moritz, v. 1, p. 113 - 123, 2022.
    • TOLLE, Oliver . Introdução a Sofrimentos do Jovem Werther, de Goethe. Sofrimentos do Jovem Werther, v. 1, p. 9 - 19, 2010.
    • TOLLE, Oliver . Tradução e notas de Kant, I. Que significa orientar-se no pensamento?. Espaço e Pensamento - G.W. Leibniz, C. Wolff, L. P. Euler, G.-L. L. Buffon, J. H. Lambert, I. Kant, v. 1, p. 195 - 223, 2019.
    • TOLLE, Oliver . Projetos e Perspectivas (resenhas) . Jornal de Resenhas , São Paulo , . .
    • FERNANDES, A. A. ; SUZUKI, Márcio ; TOLLE, OLIVER . Entre filosofia e medicina: Sulzer, Herder, Kant, Maimon. São Paulo : Editora Clandestina , 2020 (Tradução)
    • TOLLE, Oliver . História da Teoria da Arquitetura. São Paulo : Edusp , 2016 (Tradução)
    • TOLLE, Oliver ; WERLE, Marco Aurélio . Cursos de Estética, Volume IV. São Paulo : EDUSP , 2014 (Tradução)
    • TOLLE, Oliver ; WERLE, Marco Aurélio . Cursos de Estética, Volume III. São Paulo : EDUSP , 2014 (Tradução)
    • TOLLE, Oliver ; WERLE, Marco Aurélio . Cursos de Estética, Volume II. São Paulo : EDUSP , 2014 (Tradução)
    • HEGEL, G. W. F. ; WERLE, Marco Aurélio ; KNOLL, Victor ; TOLLE, Oliver . Cursos de Estética I. São Paulo : Editora da Universidade de São Paulo , 2001 (Consultoria)
    • DESCARTES, R. ; ANDRADE, E. ; TOLLE, Oliver . O Mundo ou Tratado da Luz. São Paulo : Hedra , 2008 (Preparação)
    • FERNANDES, A. ; COSTA, B. ; CAGLIARDI, C. ; MANTEGARI, F. ; SALLUM, J. ; TOLLE, Oliver ; VALLE, R. M. ; MUSSE, R. . Coleção Hedra. São Paulo : Hedra , 2006 (Membro do Corpo Editorial)
    • GUMBRECHT, H. U. ; TOLLE, Oliver . Desconstrucionismo na América. Uma história com contornos marcantes. Vitória da Conquista : Departamento de Estudos Lingüísticos e Literários/ UESB , 2004 (Tradução)
    • MAQUIAVEL, N. ; MARTINS, J. A. ; AMBROSIO, R. ; TOLLE, Oliver . O Príncipe. São Paulo : Hedra , 2007 (Preparação)
    • LOCKE, J. ; BRITO, A. R. T. ; TOLLE, Oliver . Carta sobre a Tolerância. São Paulo : Hedra , 2007 (Revisão Técnica)
    • REINHARDT, K. ; TOLLE, Oliver . Sófocles. Brasília : Editora da Universidade de Brasília , 2007 (Tradução)
    • GOETHE, J. W. V. ; TOLLE, Oliver . Os Sofrimentos do Jovem Werther. São Paulo : Hedra , 2006 (Prefácio, Pósfacio/Introducao)
    • TOLLE, Oliver ; WERLE, Marco Aurélio ; KNOLL, Victor . Cursos de Estética I. São Paulo : Editora da Universidade de São Paulo , 2015 (Tradução)
    • TOLLE, Oliver . Misticismo na psicologia empírica do século XVIII: inconsciente e pressentimento obscuro em Baumgarten, Herder e Moritz. 2023 (Conferência)
    • TOLLE, Oliver . Uma breve história do conceito de espírito no século XVIII. 2019 (Conferência)
    • TOLLE, Oliver ; OLIVEIRA, R. . Mini-curso: Ornamento e arquitetura na Alemanha na passagem do século XVIII ao XIX. 2019 (Outra)
    • TOLLE, Oliver . Filosofia da arte e retórica, uma convivência difícil. 2014 (Comunicacao)
    • TOLLE, Oliver ; SPEZZAPRIA, M. . Filosofia e religião na modernidade. 2019 (Departamento de Filosofia/FFLCH/USP)
    • SPEZZAPRIA, M. ; SUZUKI, Márcio ; TOLLE, Oliver . Colóquio Internacional Experiências da Alma. 2018 (Departamento de Filosofia/USP)
    • TOLLE, Oliver . A Metafísica de A. G. Baumgarten. 2016 (Universidade Federal de São Carlos)
    • Nome do projeto: Por uma ciência do sensível: Herder e a recepção da estética de Baumgarten (2008 - 2014
      Natureza: Pesquisa
      Integrantes: TOLLE, Oliver .
      Descrição: Entre os anos de 1730 e 1780 um grande número de autores se debruçou na Alemanha sobre a questão da sensibilidade: não só Baumgarten, mas também Meier, Mendelssohn, Hamann, Sulzer, para não mencionar outros, se dedicaram a uma ciência do sensível. Em comum esses autores tinham a proposta de reconduzir a filosofia ao concreto e efetivo; esse impulso provocou um novo renascimento dos poetas e retores da antiguidade grega e latina, mas com o comprometimento de adequá-los às questões filosóficas da modernidade. Herder desempenha um papel particularmente importante nesse esforço. Como talvez o último a propor uma ciência do sensível ? os seus textos a esse respeito foram redigidos no período entre 1760 e 1780 ?, ele se encontra justamente no hiato entre o começo da decadência da metafísica na Alemanha e o surgimento da filosofia crítica. O presente projeto pretende traduzir textos de Herder e outros e apresentá-los criticamente ao leitor.
    • Nome do projeto: A Autonomia como Ponto de Fuga da Modernidade (2008 - 2011
      Natureza: Pesquisa
      Integrantes: TOLLE, Oliver .
      Descrição: Pretende-se identificar as transformações que o conceito de autonomia sofreu na filosofia hegeliana. Essas transformações aparentemente correspondem a um distanciamento progressivo em relação à expectativa de que o retorno à sensibilidade e à efetividade deveria ocorrer por meio da arte, expectativa que se encontra formulada na origem do idealismo absoluto. Ali a poesia aparece como a nova mestra da humanidade, capaz de estabelecer a igualdade e liberdade entre os homens, com a conseqüente dissolução do Estado. Contrasta fortemente com essa perspectiva o juízo hegeliano emitido trinta anos depois de que a arte é algo do passado e que a sua ligação com valores éticos só poderá se perpetuar simbolicamente.
    • Nome do projeto: A faculdade de compor na psicologia empírica alemã (2014 Atual)
      Natureza: Pesquisa
      Integrantes: TOLLE, Oliver .
      Descrição: Como livrar a disciplina da estética estabelecida por Alexander Gottlieb Baumgarten de sua contaminação com o vocabulário aristotélico-escolástico e atenuar os efeitos dogmáticos de sua propensão a procurar leis de valor universal? É a essa questão que se dedica Johann Gottfried Herder em uma série de textos publicados nas décadas de 1760 e 70. Neles, Herder reconhece o esforço da ciência do sensível baumgarteana em delimitar o alcance de cada uma das faculdades inferiores do conhecimento e a sua descoberta do fingere como faculdade especificamente poética, mas questiona as condições de sua aplicabilidade, já que a ênfase do autor latino em um discurso abstrato e metafísico torna os conceitos ? apesar de devidamente fundamentados ? demasiado distantes daquilo que gostariam de explicar, a saber, a origem sensorial do conhecimento humano e os problemas práticos decorrentes dela. Ora, no lugar de conceitos abstratos, Herder defende a natureza simbólica da linguagem, a qual é mais conforme a esse deslocamento do problema do conhecimento para sua origem sensorial, embora ela só possa se desenvolver agora dentro de limites de uma antropologia.
    • Nome do projeto: Arte e religião no jovem Hegel (2015 Atual)
      Natureza: Pesquisa
      Integrantes: TOLLE, Oliver .
      Descrição: O projeto consiste na análise e tradução de textos de juventude de G.W.F. Hegel, o que incluiu uma investigação de sua obra teológica, na qual a arte e a religião são compreendidas como expressões do absoluto na história. O jovem Hegel toma como ponto de partida que a espiritualidade (compreensão segundo uma totalidade) corre o risco em todos os momentos de se tornar inautêntica, isto é, de ser corrompida e transformada numa abstração, quando os significados em jogo perdem articulação entre si. Ora, esse risco decorre não só da ambição pelo poder, como no caso da religião instituída, mas também em virtude das limitações com que a espiritualidade (ou o absoluto) pode ser manifesta, já que é forçada constantemente a ultrapassar seu âmbito propriamente dito. A compreensão disso exige considerar os meios segundo os quais o divino é conhecido, na arte e na religião, o que permite, a nosso ver, uma aproximação com as mesmas questões epistemológicas que motivaram o surgimento da estética no começo do XVIII.
    • Nome do projeto: Autonomia e Ornamento (2015 Atual)
      Natureza: Pesquisa
      Integrantes: TOLLE, Oliver .
      Descrição: Com a consolidação do conceito de autonomia da obra de arte na segunda metade do século XVIII, tem simultaneamente lugar o esforço em estelecer uma compreensão do ornamento e do seu correto emprego como recurso de embelezamento e da sua adequada relação com objetos artísticos. Assim, em contraste com a arte, ornamento é dispositivo engenhoso com a função de tornar mais agradável o convívio com toda a sorte de produtos da atividade humana. O seu âmbito envolve uma multidão de objetos cujo denominador comum é de difícil caracterização, mas que de um modo geral obedece à regra de estar presente sempre que a beleza de um objeto não for o seu aspecto principal: elementos arquitetônicos como frontões, estátuas, colunas e suas diversas partes, molduras de quadros, organização de paisagens segundo formas geométricas ou orgânicas, entalhes em madeira, jóias de uso pessoal, recursos retóricos na literatura e pintura e assim por diante. A discussão sobre a importância do ornamento ocorre nesse período em uma série de artigos publicados em revistas da época e em manuais e catálogos de arte, encontrando seu ponto culminante com a publicação da obra de Karl Philipp Moritz "Noções prévias para uma teoria dos ornamentos" (1793).
    • Nome do projeto: Psicologia, estética e antropologia na filosofia alemã do sec. XVIII (2018 Atual)
      Natureza: Pesquisa
      Integrantes: TOLLE, Oliver , SUZUKI, Márcio , SPEZZAPRIA, M. .
      Descrição: O projeto tem por objetivo principal estudar os desdobramentos da psicologia empírica de Christian Wolff (1679-1754) na Ilustração europeia, reconstruindo vários temas e questões debatidas a partir da análise das obras de um grupo de autores da Spätaufkärung e da Popularphilosophie berlinense, colocados na sombra da historiografia filosófica. Nessa maneira, espera-se identificar os temas psicológicos debatidos, de maior relevância teórica para o ?conhecimento do homem?, tarefa comum a grande parte da filosofia alemã daquela época. Assim, pretende-se em primeiro lugar melhorar a compreensão da relevância dos temas psicológicos no próprio wolffismo; secundariamente, verificar quanto do encaminhamento antropológico kantiano era condizente com as investigações psicológicas. Como tarefa secundária da nossa pesquisa, a avaliação das perplexidades nos contemporâneos logo depois da publicação da Crítica da Razão Pura (1781) poderá também contribuir à compreensão da radicalidade da proposta de filosofia crítico-transcendental kantiana, justamente pela contraposição e distância com uma parte importante do ambiente cultural da sua época. Em terceiro lugar, se mostrará como a na filosofia alemã daquela época convergem e interagem de forma indissociável temas psicológicos, estéticos, morais e antropológicos.
    • Nome do projeto: Utopia e a arte de prever o futuro (2019 Atual)
      Natureza: Pesquisa
      Integrantes: TOLLE, Oliver .
      Descrição: Trata-se de investigar o lugar da arte como conjectura do futuro ou formulação de utopia na estética moderna (Baumgarten, Herder, Kant, Hegel) e na estética contemporânea (Ernst Bloch), tendo em vista a caracterização do alcance da faculdade da imaginação na pressuposição do novo nos diferentes gêneros artísticos.
    • Nome do projeto: Investigação, tradução e publicação das principais metafísicas da Escola de Wolff (2021 Atual)
      Natureza: Pesquisa
      Integrantes: TOLLE, Oliver , NASCIMENTO, L. F. S. , SANTOS, P. R. L. , SPEZZAPRIA, M. , MARTONE, J. F. , SUZUKI, M. .
      Descrição: Com a recente tradução inédita das obras latinas de Alexander Baumgarten (1714-1762) para línguas modernas nos últimos vinte anos (Ästhetik; Hamburg: Meiner, 2007. Metaphysik; Stuttgart: Frommann-Holzbog, 2010. Metaphysics; London: Bloomsbury, 2013. Principes de la philosophie pratique première; Paris: Vrin, 2015. Metáphysique; Paris: Vrin, 2019. Estetica; Sesto San Giovanni: Aesthetica, 2020), renovou-se nos últimos vinte anos o interesse pela Escola de Wolff e, em particular, pelo desenvolvimento ulterior da psicologia empírica e da estética moderna. De fato, é indissociável nesse contexto a associação entre epistemologia e ciência da sensibilidade (estética). Apenas a partir da caracterização precisa das faculdades cognitivas inferiores e superiores abriu-se a possibilidade da fundamentação de uma teoria da representação capaz de transitar consistentemente entre metafísica e arte. A obra de Baumgarten funciona assim como um ponto chave para a compreensão não só do declínio da metafísica na segunda metade do século XVIII, como também é reveladora das dificuldades que a psicologia enfrenta como ciência subjetiva que adota o corpo (órgãos sensíveis e faculdades cognitivas) como referência primeira. Mas os reflexos da psicologia empírica não se fizeram sentir apenas no âmbito da estética. Não só a assim denominada virada crítica kantiana, como também o desenvolvimento da física teórica, da fisiologia, da medicina, da história natural foi moldado em parte pela investigação iniciada pela Escola de Wolff. Nesse sentido, o presente projeto tem como objetivo traduzir para o vernáculo obras capitais da Escola de Wolff, a saber, a Metafísica Alemã (1713) de Christian Wolff, a parte teórica da Sabedoria Mundana (1733) de Johann Christoph Gottsched e o capítulo ?Psicologia? da Metafísica (1739) de Alexander Gottlieb Baumgarten, tornando assim acessível ao leitor de língua portuguesa obras desse período da filosofia moderna alemã.
    • Nome do projeto: Espiritualidade e Belo Artístico em Moses Mendelssohn (2023 Atual)
      Natureza: Pesquisa
      Integrantes: TOLLE, Oliver .
      Descrição: A obra estética de Moses Mendelssohn ainda não recebeu uma investigação sistemática no âmbito da academia brasileira. Há poucas dissertações que se dedicaram à sua obra, mas nenhuma ao seu pensamento sobre a obra de arte. Essa lacuna, dentre tantas outras, que caracterizam o atual estágio da pesquisa em filosofia no Brasil, tem sido recentemente superado com os estudos sobre autores como Baumgarten, Herder e Moritz, cujas obras tem sido investigadas em dissertações e teses, fomentando assim também a sua tradução e difusão no âmbito acadêmicoa possibilidade de acesso ao grande público. É preciso também observar que Mendelssohn é um dos pensadorescostuma denominar de filosofia popular, quer dizer, filósofos, teólogos, médicos etc. que, sem uma atuação acadêmica, foram capazes de se inserir e interferir na discussão teórica da segunda metade do século XVIIItornando a filosofia uma questão que transcendia o ambiente das academias e universidades. Do ponto de vista mais específico, demonstrar a importância da tese de Mendelssohn de que a obra de arte é um produto espiritual - o que em grande parte prenuncia consequências que se tornarão inteiramente visíveis apenas a partir do começo do XIX com as filosofias do espírito absoluto -, poderá abrir caminho para uma compreensão filosófica do objeto artístico mais vinculada ao repertório de obras literárias e à iconografia "limitada" que o pensador deste período tinha à sua disposição. Mendelssohn, pelo uso dos exemplos, pode auxiliar também no ensino de estética, fornecendo de maneira fundamentada ferramentas da retórica e da eloquência para a compreensão dos recursos disponíveis não só ao poeta, mas também à pintura e escultura, para não falar dos outros gêneros artísticos. É o caso dos artigos que deverão ser publicados sobre Shakespeare e sobre a recepção de Mendelssohn na obra de Herder, Kant e Moritz, sem deixar de lado o diálogo frutífero com Lessing e Schiller, por exemplo - quanto a esse último, não é necessário dizer, sobre os conceitos de sublime e ingênuo. Por fim, a tradução de escritos de Mendelssohn sobre a estética terá necessariamente consequências sobre o desenvolvimento da pesquisa nessa área no Brasil. A publicação dos textos de estética de Hegel na década de 2000 e a recente publicação de textos de estética de Herder motivou um grande número de dissertações e teses sobre esses autores. Pode-se verificar no passado o mesmo efeito com a tradução de textos de Schiller, Schelling, Schlegel etc. O argumento de que a pesquisa não precisa da tradução dos textos pesquisados para o vernáculo é válida apenas para situações muito específicas. De um modo geral, a oferta de traduções está intimamente ligada ao desenvolvimento da pesquisa e da abertura de novas frentes de investigação.
    • Nome do projeto: Espiritualidade e Belo Artístico em Moses Mendelssohn (2023 Atual)
      Natureza: Pesquisa
      Integrantes: TOLLE, Oliver .
      Descrição: A obra estética de Moses Mendelssohn ainda não recebeu uma investigação sistemática no âmbito da academia brasileira. Há poucas dissertações que se dedicaram à sua obra, mas nenhuma ao seu pensamento sobre a obra de arte. Essa lacuna, dentre tantas outras, que caracterizam o atual estágio da pesquisa em filosofia no Brasil, tem sido recentemente superado com os estudos sobre autores como Baumgarten, Herder e Moritz, cujas obras tem sido investigadas em dissertações e teses, fomentando assim também a sua tradução e difusão no âmbito acadêmicoa possibilidade de acesso ao grande público. É preciso também observar que Mendelssohn é um dos pensadorescostuma denominar de filosofia popular, quer dizer, filósofos, teólogos, médicos etc. que, sem uma atuação acadêmica, foram capazes de se inserir e interferir na discussão teórica da segunda metade do século XVIIItornando a filosofia uma questão que transcendia o ambiente das academias e universidades. Do ponto de vista mais específico, demonstrar a importância da tese de Mendelssohn de que a obra de arte é um produto espiritual - o que em grande parte prenuncia consequências que se tornarão inteiramente visíveis apenas a partir do começo do XIX com as filosofias do espírito absoluto -, poderá abrir caminho para uma compreensão filosófica do objeto artístico mais vinculada ao repertório de obras literárias e à iconografia "limitada" que o pensador deste período tinha à sua disposição. Mendelssohn, pelo uso dos exemplos, pode auxiliar também no ensino de estética, fornecendo de maneira fundamentada ferramentas da retórica e da eloquência para a compreensão dos recursos disponíveis não só ao poeta, mas também à pintura e escultura, para não falar dos outros gêneros artísticos. É o caso dos artigos que deverão ser publicados sobre Shakespeare e sobre a recepção de Mendelssohn na obra de Herder, Kant e Moritz, sem deixar de lado o diálogo frutífero com Lessing e Schiller, por exemplo - quanto a esse último, não é necessário dizer, sobre os conceitos de sublime e ingênuo. Por fim, a tradução de escritos de Mendelssohn sobre a estética terá necessariamente consequências sobre o desenvolvimento da pesquisa nessa área no Brasil. A publicação dos textos de estética de Hegel na década de 2000 e a recente publicação de textos de estética de Herder motivou um grande número de dissertações e teses sobre esses autores. Pode-se verificar no passado o mesmo efeito com a tradução de textos de Schiller, Schelling, Schlegel etc. O argumento de que a pesquisa não precisa da tradução dos textos pesquisados para o vernáculo é válida apenas para situações muito específicas. De um modo geral, a oferta de traduções está intimamente ligada ao desenvolvimento da pesquisa e da abertura de novas frentes de investigação.
    • Graduacao:
      • Curso: Filosofia
        Nome da Instituição: Universidade de São Paulo
        Título: O Problema do Conhecimento Sensível no Racionalismo Clássico: Descartes, Leibniz e Baumgarten
        Ano de conclusão: 1999
    • Mestrado:
      • Curso: Filosofia
        Nome da Instituição: Universidade de São Paulo
        Ano de conclusão: 2003
    • Doutorado:
      • Curso: Filosofia
        Nome da Instituição: Universidade de São Paulo
        Ano de conclusão: 2008
    • Pos-doutorado:
      • Nome da Instituição: Universidade Federal Fluminense
        Ano de conclusão: 2016
    • Livre-docencia:
      • Nome da Instituição: Universidade de São Paulo
        Ano de conclusão: 2019
        Status do curso:
    • Universidade Federal de Alagoas:
      • Tipo de vínculo: Servidor_publico ( - ).
      • Tipo de vínculo: Servidor_publico ( - ).
      • Tipo de vínculo: Servidor_publico ( - ).
    • Universidade Federal de Sergipe:
      • Tipo de vínculo: Livre ( - ).
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      • Tipo de vínculo: Livre ( - ).
      • Tipo de vínculo: Livre ( - ).
      • Tipo de vínculo: Servidor_publico ( - ).
      • Tipo de vínculo: Servidor_publico ( - ).
      • Tipo de vínculo: Servidor_publico ( - ).
      • Tipo de vínculo: Servidor_publico ( - ).
    • Perspectiva Filosofica (UFPE):
      • Tipo de vínculo: Livre (2010 - Atual ).
    • Universidade de São Paulo:
      • Tipo de vínculo: Livre ( - ).
      • Tipo de vínculo: Servidor_publico ( - ).
      • Tipo de vínculo: Servidor_publico ( - ).
      • Tipo de vínculo: Servidor_publico ( - ).
      • Tipo de vínculo: Servidor_publico ( - ).
      • Tipo de vínculo: Servidor_publico ( - Atual ).
      • Tipo de vínculo: Servidor_publico ( - ).
    • Discurso - Departamento de Filosofia da FFLCH DA USP:
      • Tipo de vínculo: Livre (2014 - 2014 ).
    • Discurso - Departamento de Filosofia da FFLCH DA USP:
      • Tipo de vínculo: Livre (2014 - 2015 ).
    • Rapsódia (USP):
      • Tipo de vínculo: Livre (2014 - Atual ).
    • Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo:
      • Tipo de vínculo: Livre (2014 - Atual ).
    • Fundação de Apoio à Pesquisa e à Inovação Tecnológica do Estado de Sergipe:
      • Tipo de vínculo: Livre (2015 - Atual ).
    • A PALO SECO: ESCRITOS DE FILOSOFIA E LITERATURA:
      • Tipo de vínculo: Livre (2008 - Atual ).