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Nicodeme Costia de Renesse

    • Graduado em Sciences Sociales Anthropologie pela Université Libre de Bruxelles (1995). Até 2008 trabalhou como técnico cinematográfico e documentarista. Após um mestrado em Antropologia Social na Universidade de São Paulo, com pesquisa sobre usos da internet em comunidades indígenas (2012), é atualemente doutorando em Antropologia Social nesta universidade, com pesquisa sobre comunicação e circulação de saberes em contextos indígenas, em co-tutela com a Université Libre de Bruxelles. É membro do Centro de Estudos Ameríndios (CEstA / USP) e do Laboratoire d'Anthropologie des Mondes Contemporains (LAMC / ULB). Tem experiência nas áreas de Antropologia sonora e visual, e Etnologia indígena, com ênfase nos temas de transmissão de conhecimento, comunicação e tecnologias de comunicação.

       

      Links:    

    • RENESSE, Nicodème de . Para que diabo os índios precisam da internet?. Desafios da Inclusão digital: teoria, educação e políticas públicas, v. , p. - , 2012.
    • KLEIN, Tatiane ; RENESSE, Nicodème de . O que dizem (e pensam) os índios sobre as políticas de inclusão digital. São Paulo : Instituto Socioambiental , 2011 (In: Ricardo Beto e Ricardo Fany (eds.). Povos Indígenas no Brasil 2006-2010)
    • Gallois, D. T. ; RENESSE, Nicodème de ; MORGADO, P. . 1 Simpósio Indígena sobre Usos da Internet no Brasil. 2010 (Núcleo de História Indígena e do Indigenismo (NHII/USP))
  • Projetos de Pesquisa: 3
    • Nome do projeto: Perspectivas indígenas sobre e na internet: ensaio regressivo sobre o uso da comunicação em grupos ameríndios do Brasil (2009 - 2012
      Natureza: Pesquisa
      Integrantes: RENESSE, Nicodème de , Gallois, D. T. .
      Descrição: A pesquisa aborda os discursos indígenas sobre e na internet, por parte de grupos ou de seus membros envolvidos em experiências de inclusão digital. Trata-se de entender, pela análise desses enunciados, com quais razões e objetivos o uso deste meio de comunicação interessa, ou não, os agentes indígenas em questão, e de compreender assim, mais geralmente, suas perspectivas sobre as relações que constroem com a sociedade não-indígena e o papel da comunicação nessas relações. A análise deste material sugere que a comunicação, nos contextos considerados, consiste menos num esforço orientado para marcar diferenças do que para conectar e articular o próprio universo cognitivo com o da sociedade não-indígena, estabelecendo equivalências e complementaridade.
    • Nome do projeto: Pesquisa Temática Redes Ameríndias - Núcleo de Histórias Indígena e do Indigenismo (NHII) (2006 - 2011
      Natureza: Pesquisa
      Integrantes: RENESSE, Nicodème de , Gallois, D. T. , CABALZAR, Flora D. , GRUPIONI, Denise F. , SZTUTMAN, Renato , BARBOSA, Gabriel , MACEDO, Valeria , PERRONE-MOISES, Beatriz , PELLEGRINO, Silvia P , SOARES, Diogo , YANO, Ana M. T , SCHEIDECKER, Carolina B .
      Descrição: Estudo das redes de relações no universo ameríndio das baixas terras sul-americanas, com foco na geração e transformações dessas redes, para produzir uma síntese comparativa de como se organizam, em conjuntos regionais representativos, redes de sujeitos, redes de discursos e redes de saberes
    • Nome do projeto: Um universo compartilhado: circulação e articulação de conhecimentos nas práticas de comunicação paiter-suruí. (2012 Atual)
      Natureza: Pesquisa
      Integrantes: RENESSE, Nicodème de , Gallois, D. T. .
      Descrição: Este projeto trata de compreender as concepções indígenas de comunicação a partir da variedade de experiências dos índios Paiter Suruí da TI Sete de Setembro (RO), contemplando tanto o uso de novas tecnologias bem como contextos ditos tradicionais envolvendo comunicação entre clãs, grupos, com não-índios ou mesmo com não-humanos. Ao relacionar esses contextos, o projeto visa a um entendimento do sentido que possui o fato de comunicar - e portanto de relacionar-se - para os sujeitos paiter suruí envolvidos em práticas de comunicação, buscando em particular escapar dos dilemas da oposição entre "contextos tradicionais" e "novos contextos" de comunicação. Parte-se da hipótese que não é possível compreender a relação que os Suruí mantêm com a sociedade não-indígena, inclusive no que trata do seu uso das novas tecnologias, sem antes se debruçar sobre o sentido mais amplo da comunicação e da transmissão de conhecimentos para este grupo.
    • Graduacao:
      • Curso: Sciences Sociales (Anthropologie)
        Nome da Instituição: Université Libre de Bruxelles
        Título: Le Coco: étude d'un divertissement populaire du littoral nordestin (Brésil).
        Ano de conclusão: 1995
    • Mestrado:
      • Curso: Ciência Social (Antropologia Social)
        Nome da Instituição: Universidade de São Paulo
        Ano de conclusão: 2012
    • Doutorado:
      • Curso: Ciência Social (Antropologia Social)
        Nome da Instituição: Universidade de São Paulo
        Ano de conclusão: Atual
        Status do curso: Em_andamento
    • Tarantula Belgique:
      • Tipo de vínculo: Colaborador (2004 - 2007 ).
        Outras informações: Pesquisa e direção, em colaboração com Damien Chemin, do filme documentário "Lampião: Sonhos de Bandido", BetaDigital, 60 minutos. Prêmio "Brouillon d'un Rêve" da Société Civile des Auteurs Multimédia (SCAM, França) pelo roteiro.
        Outras informações: Autor de produção independente
    • Fonti Musicali:
      • Tipo de vínculo: Colaborador (1995 - 1996 ).
        Outras informações: Pesquisa musical, gravação e organização do disco "Coco de Roda: o elogio da festa" pela gravadora Fonti Musicali.
        Outras informações: Pesquisador e editor
    • Universidade de São Paulo:
      • Tipo de vínculo: Livre (2009 - Atual ).
        Outras informações: Pesquisador
    • Desiré Malice ASBL:
      • Tipo de vínculo: Colaborador (2006 - 2007 ).
        Outras informações: Pesquisa e direção do filme documentário "Aqui somos muito mais livres", BetaDigital, 26 minutos.
        Outras informações: Autor de produção independente
    • Cadernos de Campo (USP):
      • Tipo de vínculo: Livre (2009 - 2010 ).