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Jesser Rodolfo de Oliveira Ramos

    • Graduado em Ciências Sociais pela Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), Mestre e Doutorando em Antropologia Social pela Universidade de São Paulo (USP). É pesquisador do Grupo de Estudo e Pesquisa sobre Relações de Poder, Conflitos, Socialidades (HYBRIS), vinculado ao Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social da UFSCar e da USP. Realizou pesquisa de iniciação científica, entre janeiro e junho de 2017, sobre a influência da obra de Donna Haraway na produção antropológica contemporânea. Pesquisa que foi financiada pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq). E também realizou pesquisa de iniciação científica, com apoio da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP), sobre as práticas de resistência e luta produzidas pelos professores e professoras do sindicato de São Carlos frente às diretrizes propostas pelo Projeto de Lei "Escola sem Partido". Realizou pesquisa de mestrado sobre as relações espaciais, políticas e domésticas produzidas na Casa 1, um centro cultural e casa de acolhimento para jovens LGBTQI+. Essa pesquisa foi financianda pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo. Atualmente realiza pesquisa de doutorado sobre como casas de acolhimento para pessoas LGBTQIAP+ - Casa 1(SP), CasAMor (SE) e a CasaMiga (AM) - produzem políticas, criam vínculos territoriais e possibilitam outras formas de habitar o mundo. Essa pesquisa é financiada pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP).

       

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  • Artigos completos publicados em periódicos: 2
    • RAMOS, JESSER R DE OLIVEIRA . -É só pra pessoas LGBTs isso daqui?-: a produção de espaços visíveis e abertos como formas de fazer política pela Casa 1 Revista EntreRios , v. 2 , p. 41 - 55 , 2020. ISSN: 2595-3753.
    • RAMOS, J. R. O. . FIGURAS POTENTES PARA UMA ESCRITA-CIBORGUE NA ANTROPOLOGIA REVISTA FLORESTAN , v. 4 , p. 86 - 106 , 2017. ISSN: 23578300.
    • RAMOS, J. R. O. ; SEGATA, J. ; CERES, V. G. . 'Nós somos a Casa 1': notas sobre a feitura de relacionalidades e produção de dinâmicas espaciais numa república de acolhimento. In: XIII Reunião de Antropologia do Mercosul , 2019 , Porto Alegre. Antropologias do Sul: anais da XIII Reunião de Antropologia do Mercosul. Porto Alegre : Instituto de Filosofia e Ciências Humanas - UFRGS, 2019.
    • RAMOS, J. R. O. . A casa que acolhe: etnografia de uma casa de acolhimento para pessoas LGBT´s. In: 31 Reunião Brasileira de Antropologia , 2018 , Brasília. Anais da 31 RBA. Brasilia : Universidade de Brasilia, 2018.
    • AHLERT, M. ; BIONDI, K. ; RAMOS, J. R. O. . uma política de alianças: a Casa 1 e suas práticas cotidianas. In: V Encontro Nacional de Antropologia da Política , 2019 , São Luis. Anais do V Encontro Nacional de Antropologia da Política: Etnografias das Práticas de Estado e das Resistências. São Luis : Ed. Universitária da UEMA, 2019. p. 1 - 621.
    • RAMOS, J. R. O. . sobre uma 'política de alianças' e a ocupação do cotidiano. : , 2020 (blog)
    • RAMOS, J. R. O. ; MORAWSKA VIANNA, Catarina ; BALCONI, K. C. A. ; ALMEIDA NETO, J. P. ; DINIZ, J. S. ; STELLA, A. F. S. ; ROMANO, R. A. ; MORAIS, D. M. M. ; MENDES, D. F. S. ; BUOSI, L. ; LIMA, J. S. F. ; MANTOVANELLI, T. ; GEBARA, C. A. ; AZEVEDO, G. F. ; RASSI, M. V. ; MENIN, M. F. R. ; BAPTISTA, R. P. ; SILVA, R. R. I. . Projeto Mapeamento de Conglomerados Corporativos das Hidrelétricas Amazônicas: controle social do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). 2013 (Elaboracao_de_projeto)
    • RAMOS, J. R. O. . Seguir a vida e sobreviver: formas de recontar o passado e elaborar o futuro. 2024 (Outra)
    • RAMOS, J. R. O. . Nós somos a Casa 1: notas sobre a feitura de relacionalidades e produção de dinâmicas espaciais numa república de acolhimento. 2019 (Congresso)
    • RAMOS, J. R. O. . A casa que acolhe: etnografia de uma casa de acolhimento para pessoas LGBT´s. 2018 (Congresso)
    • RAMOS, J. R. O. . uma política de alianças: a Casa 1 e suas práticas cotidianas. 2019 (Congresso)
    • RAMOS, J. R. O. . É só para pessoas LGBT´s isso daqui?: produção de espaços visíveis e abertos como forma de fazer política pela Casa 1. 2019 (Seminário)
    • RAMOS, J. R. O. ; ALVES, Y. ; MARQUES, A. C. D. R. ; RIBEIRO, F. ; MUHALE, M. ; COELHO, K. ; GUERRERO, N. R. . Seminário Entrecruzando políticas: parentesco, memória e práticas de conhecimento. 2019 (Universidade de São Paulo)
    • MARQUES, A. C. D. R. ; ALVES, Y. ; GUERRERO, N. R. ; RIBEIRO, F. ; COELHO, K. ; RAMOS, J. R. O. ; MUHALE, M. . Colóquio Alquimias do Parentesco: casas, gentes, papeis, territórios. 2018 (Universidade de São Paulo)
    • RAMOS, J. R. O. . No seguir da vida é produzido outras formas de continuar existindo: as práticas cotidianas da Casa 1. 2019
    • RAMOS, J. R. O. . Política com a rua: pertencimento, identidade e territorialidade. 2020
    • Nome do projeto: Programa de Aceleração do Crescimento (PAC): debates sobre o modelo corporativo de desenvolvimento nacional (2014 Atual)
      Natureza: Extensao
      Integrantes: RAMOS, J. R. O. , MORAWSKA VIANNA, Catarina , BALCONI, K. C. A. , ALMEIDA NETO, J. P. , DINIZ, J. S. , STELLA, A. F. S. , ROMANO, R. A. , MORAIS, D. M. M. , MENDES, D. F. S. , BUOSI, L. , CARVALHO, J. G. .
      Descrição: Atividade Curricular de Integração entre Ensino, Pesquisa e Extensão (ACIEPE) como objetivo de incitar o debate entre alunos da UFSCar e a comunidade em geral acerca do modelo corporativo de desenvolvimento fomentado pelo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). As discussões girarão em torno de dois eixos temáticos: a criação de conglomerados corporativos em grandes obras de geração de energia; e os procedimentos técnico-burocráticos de silenciamento das comunidades impactadas pelas obras. Para tanto, serão realizados estudos de caso de hidrelétricas atualmente em construção na região amazônica, bem como uma visita à BM&FBovespa em São Paulo e à Usina Hidrelétrica de Marimbondo, localizada na fronteira de São Paulo e Minas Gerais. Espera-se que ao final do curso os participantes adquiram uma visão geral dos impactos sociais e ambientais do PAC para que possam atuar de maneira crítica e informada no debate público sobre o modelo de desenvolvimento que se almeja para o país.
    • Nome do projeto: Mapeamento de Conglomerados Corporativos das Hidrelétricas Amazônicas: controle social do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) (2014 Atual)
      Natureza: Extensao
      Integrantes: RAMOS, J. R. O. , MORAWSKA VIANNA, Catarina , BALCONI, K. C. A. , ALMEIDA NETO, J. P. , DINIZ, J. S. , STELLA, A. F. S. , ROMANO, R. A. , MORAIS, D. M. M. , MENDES, D. F. S. , BUOSI, L. , LIMA, J. S. F. , MANTOVANELLI, T. .
      Descrição: Esta atividade de extensão se propõe a contribuir para o controle social do Eixo Energia do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) através do desenvolvimento de um website que apresente a um público mais amplo (a) o mapeamento dos conglomerados corporativos formados em função das usinas hidrelétricas (UHEs) na região amazônica e (b) a sistematização dos procedimentos técnico-burocráticos dos quais dependem a construção das UHEs. O objetivo é, de um lado, tornar públicas as premissas do modelo corporativo de desenvolvimento fomentado pelo PAC e, de outro, explicitar como os saberes técnicos e a produção de documentos silenciam as populações afetadas por estas grandes obras. Trata-se, mais amplamente, de contribuir para a defesa de direitos de comunidades afetadas pelas obras do PAC. Esta proposta articula docentes e alunos de graduação e pós-graduação ligados ao Laboratório de Experimentações Etnográficas, em implantação no Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social.
    • Nome do projeto: Conglomerados Corporativos e o Programa de Aceleração do Crescimento: o caso do Consórcio Norte Energia (2014 - 2015
      Natureza: Pesquisa
      Integrantes: RAMOS, J. R. O. , MORAWSKA VIANNA, Catarina .
      Descrição: O presente projeto faz parte de uma pesquisa guarda-chuva sobre as obras de geração de energia dentro do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) em desenvolvimento no Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social da Universidade Federal de São Carlos (Processo Cnpq 409802/2013-1). O foco específico deste projeto de Iniciação Científica (IC) é mapear os conglomerados corporativos formados em torno da Usina Hidrelétrica de Belo Monte, tanto durante os Leilões quanto via empréstimos do BNDES. O objetivo é desenvolver uma etnografia que: a) mapeie as inter-relações entre as diferentes empresas que fazem parte da Norte Energia S/A e dos consórcios que participaram do leilão, tanto no que diz respeito à composição acionária das empresas, quanto à prestação de serviços para a obra; e b) discuta o papel dos agentes públicos dentro de um modelo desenvolvimentista público-privado, em que eles são ao mesmo tempo financiadores/investidores e fiscalizadores da UHE Belo Monte. Por meio de análise documental dos diversos relatórios disponibilizados pelos agentes públicos e pelos agentes privados, almeja-se mapear e descrever as imbricadas relações desses agentes que contribuem para o funcionamento do PAC. Espera-se que os resultados desta pesquisa, que se valerá de uma incursão em discussões recentes na área de Antropologia Econômica, contribuam para ampliar o debate acerca das políticas do PAC.
    • Nome do projeto: Produzindo direitos, produzindo resistências: uma etnografia do Sindicato dos Professores em São Carlos (2017 - 2017
      Natureza: Pesquisa
      Integrantes: RAMOS, J. R. O. , VILLELA, J. L. M. .
      Descrição: Esse projeto de iniciação científica pretende analisar como o modelo educacional sugerido pelo Projeto de lei (PL nº 867/2015) intitulado "Escola sem partido" - que pretende criar um ambiente escolar politicamente neutro bem como proibir o ensino da ideologia de gênero - é enfrentado por professores e professoras, especialmente aqueles que fazem parte do sindicato dos professores com sede na cidade de São Carlos. Contra a proposição das diretrizes desses Projetos de lei foram criados movimentos de resistência e de luta por professores e alunos da rede pública de educação. No Estado de São Paulo, por exemplo, APEOESP (Sindicato dos Professores do Ensino Oficial de São Paulo), de forma institucional, passou a discutir, por meio de encontros tanto nas subsedes regionais quanto na sede principal, questões relacionadas ao "Escola sem partido". Pretendo com esta pesquisa analisar que formas criativas de luta e de resistência são fabricadas e movimentadas pelos professores e professoras no Sindicato para se posicionarem contra as diretrizes propostas pelo Projeto de lei. Dessa forma, espera-se contribuir com as discussões da antropologia da política, especialmente sobre como movimentos distintos, em múltiplos contextos, produzem formas criativas de lutar e resistir. Além disso, espera-se contribuir com as discussões da antropologia do direito, especificamente sobre as reflexões que tratam da produção de sensibilidades jurídicas e os tensionamentos que são provocados por diferentes movimentos sobre essas sensibilidades.
    • Nome do projeto: Donna Haraway: uma escrita ciborgue como marca de lutas políticas (2017 - 2017
      Natureza: Pesquisa
      Integrantes: RAMOS, J. R. O. , MORAWSKA VIANNA, Catarina .
      Descrição: O presente projeto de pesquisa de iniciação ciêntífica tem como foco específico mostrar quais as influências, quais os desafios e quais os problemas que a obra de Donna Haraway leva ao debate antropológico . O objetivo é desenvolver uma etnografia que: i) faça um mapeamento conceitual na obra da autora a fim de mostrar como certos conceitos se inseriram nos debates da antropologia, e que ii) mostre como o procedimento de escrita-ciborgue sugerido por Haraway é utilizado no fazer etnográfico. Por meio da análise da obra de Haraway almeja-se mostrar como o procedimento de escrita pode ser utilizado como uma marca de luta que possibilita a proliferação das diferenças. Espera-se que os resultados desta pesquisa, que se valerá de uma incursão em discussões recentes de gênero e de escrita na antropologia, contribuam para ampliar o debate acerca da responsabilidade política do fazer etnográfico.
    • Nome do projeto: Seguindo a trilha de papéis das Usinas Hidrelétricas: tecnologias de cálculo e a lógica do mercado financeiro no Programa de Aceleração do Crescimento (2013 - 2015
      Natureza: Pesquisa
      Integrantes: RAMOS, J. R. O. , MORAWSKA VIANNA, Catarina , ALMEIDA NETO, J. P. .
      Descrição: Esta pesquisa situa-se na área de antropologia econômica e propõe investigar o Eixo Energia do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). O objetivo é, a partir do caso da usina hidrelétrica (UHE) Belo Monte, desenvolver uma etnografia que siga a trilha de papéis criada nas diferentes etapas da construção de uma UHE, para assim explorar: (a) como os procedimentos técnico-burocráticos envolvidos na construção das UHEs obliteram a perspectiva dos afetados pelas obras; (b) os mecanismos de formação e manutenção de conglomerados corporativos em torno de usinas hidrelétricas. Trata-se, mais amplamente, de contribuir para discussões sobre a tecnologia do cálculo no mercado financeiro, assim como sobre o impacto das UHEs do PAC em comunidades indígenas e ribeirinhas. A pesquisa se valerá de observação participante em duas instâncias: primeiro, entre organizações indígenas e indigenistas e na Norte Energia, ambas em Altamira; segundo, junto a investidores e técnicos na BM&FBOVESPA. Também será realizada análise documental e entrevistas semi-estruturadas com técnicos de órgãos públicos e empresas privadas envolvidos na construção da UHE Belo Monte. Esta investigação conta com uma equipe formada por alunos de graduação e pós-graduação ligados ao Laboratório de Experimentações Etnográficas, em implantação no Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social da Universidade Federal de São Carlos.
    • Nome do projeto: O que faz o parentesco - e de que ele é feito (2019 Atual)
      Natureza: Pesquisa
      Integrantes: RAMOS, J. R. O. , MARQUES, A. C. D. R. , ALVES, Y. , GUERRERO, N. R. , RIBEIRO, F. , COELHO, K. , MUHALE, M. , PAULA, C. G. , ALMEIDA, M. A. , SILVA, T. T. , MAIA, O. F. C. L. , PRADO, J. A. , GOMES, G. H. .
      Descrição: O presente projeto é um desdobramento do projeto PQ anterior da proponente (2016-2019). Além de envolver sua proposta individual de pesquisa, ele envolve uma equipe de antropólogas que desenvolvem pesquisas nas diferentes sub-áreas da disciplina, sob a orientação e coordenação geral da pesquisadora responsável. O objetivo deste projeto é descrever, refletir e argumentar sobre o que o parentesco faz e aquilo de que é feito, por meio da interconexão de três eixos: memória, domesticidade e política. Essa proposta é tributária da revisão crítica de uma longa tradição de estudos de parentesco na antropologia, que se concentrou na definição e na natureza de seu objeto. Aqui propomos um deslocamento de enfoque que privilegia o parentesco como produto e produtor de relações que são também políticas, religiosas, econômicas, morais etc. Os materiais empíricos a serem explorados pela equipe de pesquisadoras provêm de diferentes universos sociais, usualmente referidos a distintas subáreas disciplinares (antropologia rural, etnologia indígena, antropologia urbana, antropologia das populações afro-brasileiras). Além da convergência em torno desse objetivo comum, as pesquisas confluem metodologicamente através de abordagens etnográficas que priorizam constructos analíticos e discursivos dos sujeitos observados e seu cotejamento com as teorias antropológicas. Assim, ao aporte teórico e empírico aos estudos de parentesco no Brasil, o diálogo entre as subáreas acadêmicas de nossa disciplina se soma às contribuições do presente projeto.
    • Nome do projeto: O que faz o parentesco (2017 - 2019
      Natureza: Pesquisa
      Integrantes: RAMOS, J. R. O. , MARQUES, A. C. D. R. , ALVES, Y. , GUERRERO, N. R. , RIBEIRO, F. , COELHO, K. , PERUTTI, D. C. , LIMA, J. F. , LEAL, N. S. , ARCO NETO, N. D. B. , ANDRADE, F. , LIMA, C. M. .
      Descrição: O objetivo deste projeto é descrever, refletir e argumentar sobre o que o parentesco faz e aquilo de que é feito, por meio da interconexão de três eixos: memória, domesticidade e política. Essa proposta é tributária da revisão crítica de uma longa tradição de estudos de parentesco na antropologia, que se concentrou na definição e na natureza de seu objeto. Aqui propomos um deslocamento de enfoque que privilegia o parentesco como produto e produtor de relações que são também políticas, religiosas, econômicas, morais etc. Os materiais empíricos a serem explorados pela equipe de pesquisadores provêm de diferentes universos sociais, usualmente referidos a distintas subáreas disciplinares (antropologia rural, etnologia indígena, antropologia urbana, antropologia das populações afro-brasileiras). Além da convergência em torno desse objetivo comum, as pesquisas confluem metodologicamente através de abordagens etnográficas que priorizam constructos analíticos e discursivos dos sujeitos observados e seu cotejamento com as teorias antropológicas. Assim, ao aporte teórico e empírico aos estudos de parentesco no Brasil, o diálogo entre as subáreas acadêmicas de nossa disciplina se soma às contribuições do presente projeto
    • Nome do projeto: Artes e semânticas da criação e da memória (2022 Atual)
      Natureza: Pesquisa
      Integrantes: RAMOS, J. R. O. , ALMEIDA NETO, J. P. , VILLELA, J. L. M. , MARQUES, A. C. D. R. , ALVES, Y. , GUERRERO, N. R. , RIBEIRO, F. , COELHO, K. , PAULA, C. G. , ALMEIDA, M. A. , LEAL, N. S. , PEIXOTO, F. A. .
      Descrição: Este projeto tem como meta aproximar diferentes subcampos no interior da Antropologia, a partir da noção de criação, compreendida em sentido alargado. Trata-se de investir na expansão dos usos e concepções da criação, explorando deliberadamente a sua polissemia, as relações variadas que estabelece com a memória e as possibilidades de relações que ela permite inferir. Ambicionamos com isso não apenas contribuir para os debates específicos dos cinco eixos que compõem o projeto - parentesco, pensamento indígena, ecologia, artesanias, invenções em ciências e técnicas - mas extrair consequências teóricas e pragmáticas mais amplas, mediante a iluminação recíproca das temáticas em foco. A hipótese central é que o prisma da criação, testado em loci etnográficos precisos, redimensiona, amplia e desloca certas discussões canônicas na Antropologia, por exemplo: as análises do parentesco que, retomadas por uma via pragmática, permitem associar o parentesco aos domínios da política, da vida produtiva, da família e da religião; as noções de animalidade e espécie, consideradas em geral como dadas, podem ser redefinidas a partir de formulações indígenas que interconectam caça, criação, relação e cuidado em emaranhados mais-que-humanos e multiespécies; as concepções sobre os fazeres "populares", alojados, de um lado, nas controvérsias em torno das noções de tradição e patrimônio e, de outro, nos debates sobre identidades e resistências étnico-políticas, se renovam sob o ângulo das misturas e contaminações criativas; finalmente, as discussões sobre os conflitos ecológicos e ontológicos assim como certos debates na seara das ciências que, tomados do ângulo da criação, permitem dialogar com teorias contemporâneas sobre a destruição, o "fim do mundo" e o Antropoceno.
    • Nome do projeto: Composições para seguir a vida: a feitura de políticas, espaços e memórias em Casas de Acolhida LGBTQIA+ (2022 Atual)
      Natureza: Pesquisa
      Integrantes: RAMOS, J. R. O. , MARQUES, A. C. D. R. .
      Descrição: O presente projeto de doutorado tem como enfoque analisar, de modo comparativo, as composições da Casa 1 (SP), da CasaMiga (AM) e da CasAmor (SE). O objetivo é investigar como essas Casas de Acolhida forjam políticas, produzem diferentes vínculos e auxiliam na criação de outras formas de subjetividade para pessoas LGBTQIA+ expulsas dos ambientes familiares. Minha hipótese geral é de que as Casas de Acolhida se compõem cotidianamente por meio do entrecruzamento de espaços, memórias e políticas. Sendo assim, buscarei indagar, em primeiro lugar, que políticas são produzidas por essas Casas de Acolhida e como elas possibilitam o envolvimento entre lugares e seus habitantes. Em segundo lugar, atentarei para as formas como pessoas se relacionam com os espaços das Casas de Acolhida e também o que está envolvido nas relações que se multiplicam conforme seus espaços são apropriados. E, em terceiro lugar, investigarei como, a partir das memórias acionadas, sentidos, afetos e relações são produzidos pelos LGBTQIA+ acolhidos à medida que outros modos de habitar o mundo são elaborados após o processo de expulsão.
    • Nome do projeto: Acolher e Movimentar: Etnografia de uma casa de acolhimento para pessoas LGBTs (2018 - 2020
      Natureza: Pesquisa
      Integrantes: RAMOS, J. R. O. , MARQUES, A. C. D. R. .
      Descrição: Nesse projeto de mestrado, pretendo analisar como a Casa 1, república de acolhimento e centro cultural que recebe pessoas LGBT's expulsas de casa, produz movimentos em torno de uma noção de casa sem para isso reivindicar o conceito de família. Por meio de uma abordagem etnográfica, pretendo analisar: (i) que dinâmicas e processos compõem a Casa 1 em meio às múltiplas relacionalidades que são construídas entre a Casa 1 e seus habitantes e entre a Casa e o espaço que a rodeia, bem como (ii) que formas de fazer política são fabricadas pela Casa durante a realização de suas atividades. Etnografar as relacionalidades e movimentos forjados na e pela Casa 1 mostra-se relevante por permitir visualizar as formas de associação e fazer político em um contexto que não reivindica a ideia de família para produzir seus movimentos. Desse modo, espero com essa pesquisa contribuir para o debate dos estudos sobre múltiplas formas de relacionalidades que escapam das formas convencionais do parentesco, bem como para os estudos sobre os movimentos que são produzidos pela e na casa.
    • Nome do projeto: A Casa 1 e sua política de visibilidade e acolhimento:cidadania e formas de fazer ativismo. BEPE (2019 - 2020
      Natureza: Pesquisa
      Integrantes: RAMOS, J. R. O. , ALMEIDA, M. M. C. V. .
      Descrição: Em minha de pesquisa de mestrado tenho tentado descrever as formas de fazer política nas práticas e dinâmicas cotidianas da Casa 1. Mais especificamente, tenho tentado mostrar como em seus diferentes espaços as atividades, atendimentos e eventos são feitos a partir de uma política de visibilidade e acolhimento cujo o objetivo é construir a Casa 1 como um lugar seguro, de diálogo e de abertura para todas as pessoas que a frequentam. A partir dos meus dados de campo, pretendo analisar os modos de fazer política da Casa 1 junto aos distintos modos de ativismos LGBTs. Para isso pretendo realizar uma revisão bibliográfica de literaturas que analisam tantos movimentos LGBTs como políticas de identidades em diferentes contextos. Nesse sentido, a principal contribuição desse estágio para a minha pesquisa de mestrado é comparar diferentes formas de fazer ativismo em contextos LGBTs com o ativismo político realizado na Casa 1.
    • Graduacao:
      • Curso: Ciências Sociais
        Nome da Instituição: Universidade Federal de São Carlos
        Título: "só a luta muda a vida": uma etnografia dos procedimentos, táticas de unificação das lutas conduzidas pelo Sindicato dos professores e professoras de São Carlos
        Ano de conclusão: 2017
    • Mestrado:
      • Curso: Ciência Social (Antropologia Social)
        Nome da Instituição: Universidade de São Paulo
        Ano de conclusão: 2021
    • Doutorado:
      • Curso: Antropologia Social
        Nome da Instituição: Universidade de São Paulo
        Ano de conclusão: Atual
        Status do curso: Em_andamento
    • Universidade Federal de São Carlos:
      • Tipo de vínculo: Livre (2014 - Atual ).
    • Laboratório de Produção Acadêmica em Ciências da UFSCar:
      • Tipo de vínculo: Livre (2016 - 2016 ).
        Outras informações: bolsista
    • Laboratório de Experimentações Etnográficas:
      • Tipo de vínculo: Livre (2014 - 2018 ).
        Outras informações: O Laboratório de Experimentações Etnográficas (LE-E) é um grupo de pesquisa vinculado ao Programa de Pós-graduação em Antropologia Social da Universidade Federal de São Carlos (PPGAS/UFSCar) que desde 2013 conta com pesquisadores de graduação e pós-graduação das mais variadas subáreas da antropologia social reunidos em torno de debates teórico-metodológicos sobre o fazer etnográfico. Seu eixo definidor não é o estudo de uma área temática específica ou populações determinadas, mas sim discussões metodológicas a respeito das etapas que necessariamente marcam a confecção de uma etnografia: o recorte da pesquisa; a mobilização da bibliografia; as estratégias empregadas durante o trabalho de campo; a confecção do texto etnográfico diante de problemas específicos colocados pelo campo. Ao invés da busca por soluções a problemas gerais de método, o grupo procura discutir possibilidades caso a caso. O objetivo é encorajar experimentações com materiais etnográficos e bibliográficos de modo a operar torções de perspectiva, descrições inesperadas, comparações não convencionais, contrastes de lógicas ou a preterição de determinadas dimensões a favor de outras menos frequentes em áreas específicas da antropologia. Para tanto, o LE-E opera a partir de duas linhas de pesquisa: experimentações comparativas e experimentações com formações estatais. Para maiores informações: leeufscar.wordpress.com
        Outras informações: Pesquisador
    • Grupo de Estudo e Pesquisa sobre Relações de Poder, Conflitos, Socialidades:
      • Tipo de vínculo: Livre (2016 - Atual ).
        Outras informações: Desde o início de 2007, um grupo de alunos e professores se reúne para estudo e discussão de textos e de pesquisas, realizadas e em andamento, com objetos e recortes bastante diversos, partilhando entre si o privilégio de um enfoque sobre dimensões políticas da vida social, independentemente da natureza da unidade de análise envolvida e nas quais se destacam recortes preferencialmente processuais. Esse grupo de estudos e pesquisas se propõe o exame e a discussão, através de postulados e objeções etnográficas ou teoricamente construídas, de algumas suposições implícitas ao pensamento político dominante, porventura também acadêmico. Um deles corresponde à idéia da política como um domínio substantivo da vida social, idéia indissociável de um ideal democrático despojado de toda impureza impeditiva de sua realização. Outro confere ou atribui ao Estado a centralidade e chave de inteligibilidade de todo fenômeno político. Em conformidade a uma disposição em empreender análises que privilegiam um enfoque nas relações de poder imiscuídas em toda vida social, o núcleo se orienta no sentido de enfatizar uma precedência analítica, porém não cronológica ou lógica, do conflito em relação à ordem. Aqui, o maior obstáculo em termos teóricos a enfrentar é a idéia de desordem que por definição tende a se opor àquela de sociabilidade. O grupo privilegiará, nesse duplo intuito, abordagens que de qualquer forma discutam concepções de política e de poder em relação aos mais diversos temas de pesquisa, colocando em discussão o uso de certas ferramentas, noções e conceitos analíticos disponíveis nas ciências sociais a partir de categorias nativas que emergem em um procedimento privilegiadamente etnográfico.
        Outras informações: Pesquisador
    • Universidade de São Paulo:
      • Tipo de vínculo: Livre (2018 - Atual ).
        Outras informações: Doutorando junto ao Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social.
        Outras informações: Pesquisador
    • Centro em Rede de Investigação em Antropologia:
      • Tipo de vínculo: Livre (2019 - 2020 ).
        Outras informações: Realização de estágio de pesquisa com a supervisação do professor Miguel Vale de Almeida.
        Outras informações: Pesquisador