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Gustavo Velloso

    • Professor do Departamento de História da Universidade de São Paulo (USP). Doutor em História Social pela mesma instituição (PPGHS-USP) e em História Moderna pela Universidad de Sevilla (US). Suas investigações concentram-se em processos de mudança social e conflito na interface entre História da América Indígena e História da América Colonial, com ênfase para as modalidades do trabalho ameríndio, as insurreições multiétnicas, a reconfiguração das sociedades mapuches e a crise do século XVII. Coordena o "Grupo de Pesquisa sobre o Mundo do Trabalho nas Américas", constituído em 2018 e desde 2020 cadastrado no Diretório de GP's do CNPq. É autor do livro "Ociosos e Sedicionários: populações indígenas e os tempos do trabalho nos Campos de Piratininga, século XVII" (São Paulo: Intermeios, 2018) e da tese "Os nós da flecha: crise e sublevação na fronteira meridional do Império espanhol (Chile, 1655-1662)" (USP/US, 2022).

       

      Links:    

    • Escravidão e História Atlântica
    • História dos Movimentos e das Relações Sociais
    • Escravidão e Invenção da Liberdade
    • RE, H. ; SAES, Laurent A. M. ; VELLOSO, G. . História e Historiografia do Trabalho Escravo no Brasil: novas perspectivas. São Paulo : Publicações BBM, 2020 . 333p. ISBN: 9786587936062.
    • VELLOSO, G. . Ociosos e Sedicionários: populações indígenas e os tempos do trabalho nos Campos de Piratininga. São Paulo : Intermeios, 2018 . 334p. ISBN: 9788584991167.
    • GALERA, B. N. ; CRUZ, Bruna D. O. S. ; SALGUEIRO, F. ; VELLOSO, G. ; SAES, Laurent A. M. ; LARA, L. F. ; TORIGOE, L. F. ; BERNABE, Renata C. ; ZERON, C. . Exercícios de Metodologia da Pesquisa Histórica. São Paulo : Casa & Palavras, 2015 . p. ISBN: 9788584940059.
  • Artigos completos publicados em periódicos: 10
    • VELLOSO, G. . Christophe Giudicelli, Gilles Havard (eds.), Les révoltes indiennes : Amériques, XVIe-XXIe siècle. Paris: Les Indes Savantes, 2021 Revista Latinoamericana de Trabajo y Trabajadores , v. , p. 143 - 148 , 2023. ISSN: 26673231.
    • VELLOSO, GUSTAVO . História e historiografia do trabalho indígena em São Paulo colonial Revista de Historia de América , v. 1 , p. 13 - 49 , 2020. ISSN: 00348325.
    • VELLOSO, G. . Anti-Lubbock: as 'negações' do velho Mouro contra o Barão de Avebury Práxis Comunal , v. 1 , p. 71 - 86 , 2018. ISSN: 25961020.
    • VELLOSO, G. . MARX, Karl. Os despossuídos: debates sobre a lei referente ao furto de madeira (resenha) HIB: REVISTA DE HISTORIA IBEROAMERICANA , v. 10 , p. 124 - , 2017. ISSN: 19892616.
    • VELLOSO, GUSTAVO . O tempo e o mundo: defesa de uma história planetária Revista de História , v. 175 , p. 475 - , 2016. ISSN: 23169141.
    • VELLOSO, GUSTAVO . Um espectro ronda a selva: história, antropologia e práxis Revista de História , v. 174 , p. 409 - , 2016. ISSN: 23169141.
    • ZERON, C. ; VELLOSO, G. . Economia cristã e religiosa política: o -Memorial sobre o governo temporal do colégio de São Paulo-, de Luigi Vincenzo Mamiani História Unisinos , v. 19 , p. 120 - 137 , 2015. ISSN: 22361782.
    • VELLOSO, GUSTAVO . ARRUDA, José Jobson de Andrade. São Paulo nos séculos XVI-XVII. (Coleção História Geral do Estado de São Paulo, v.1. Coordenação Geral: Marco Antonio Villa). São Paulo: Imprensa Oficial do Estado de São Paulo/POIESIS, 2011. Cadernos de Clio , v. 4 , p. 379 - , 2015. ISSN: 22370765.
    • VELLOSO, G. ; SAMARA, E. M. . O 'Donativo Real' e a Escravidão Colonial Paulista: Um trabalho de Iniciação Científica Revista de Cultura e Extensão , v. 5 , p. 73 - , 2011. ISSN: 23169060.
    • SOUZA, Ana Paula G. ; BATISTA, Ana Letícia A. ; CRUZ, Bruna D. O. S. ; FRIEDMANN, Daniel I. ; ROCHA, Eduardo dos S. ; BOMBARDI, Fernanda A. ; VELLOSO, G. ; FURQUIM, Laura P. ; SAES, Laurent A. M. ; CALEJURI, Natália A. ; AMARAL, Débora G. P. ; BERNABE, Renata C. . Guia do pesquisador americanista no Brasil Nuevo Mundo-Mundos Nuevos , v. , p. 61970 - , 2010. ISSN: 16260252.
    • VELLOSO, G. . Esclavitud a la usanza: historicidad de una modalidad de enajenación humana (Chile, 1655-1662). Tratas atlánticas y esclavitudes en América: siglos XVI-XIX, v. , p. 0 - , 2021.
    • VELLOSO, G. . Os sentidos do concreto: discussão conceitual e exercício de leitura documental. Exercícios de Metodologia da Pesquisa Histórica, v. , p. 117 - 140, 2015.
    • VELLOSO, G. . La sublevación mapuche de 1655, más allá de su causalidad inmediata: esclavitud indígena, parlamentos y crisis imperial. In: Laboratorio de Mundos Coloniales y Modernos , 2021 , Santiago de Chile (online). Laboratorio de Mundos Coloniales y Modernos 2021. : , 2021.
    • VELLOSO, G. . Etnicidad, esclavitud y rebelión: negros y mestizos en una revuelta amerindia (Chile, siglo XVII). In: IX Seminario Internacional República, Racismo y Pandemia: 200 años de resistencia afrodescendiente , 2021 , Lima. IX Seminario Internacional República, Racismo y Pandemia. : , 2021.
    • TEODORO, A. ; VELLOSO, G. . Sociologia, História e Totalidade. In: I Simpósio Estudantil de Discussões Históricas , 2011 , São Paulo. Resumos. : , 2011.
    • VELLOSO, G. . Chile, 1655: uma sublevação de trabalhadores indígenas nas margens de um Império em crise. In: Seminário Linhas de Pesquisa 2020 (PPGHS-USP) , 2020 , São Paulo. Caderno de Resumos. : , 2020. p. 195 - .
    • VELLOSO, G. . El enemigo se apoderó del Reino: fenomenologia de uma rebelião indígena (Chile, 1655). In: Resistance, Religion and Justice , 2019 , Frankfurt. Resistance, Religion and Justice. : , 2019.
    • VELLOSO, G. . Escravidão e outras modalidades do trabalho indígena em São Paulo colonial: considerações e revisão historiográfica. In: 25 anos de História dos Índios no Brasil: balanços e perspectivas da história indígena , 2017 , São Paulo. Caderno de Resumos - 25 anos de História dos Índios no Brasil. : , 2017.
    • VELLOSO, G. . Hombres expertos nas trincheiras do trabalho e da política: Chile colonial, séculos XVI e XVII. In: I Congresso de América Colonial , 2017 , Campinas. Anais do Congresso de América Colonial: historiografia, acervos e documentos. : , 2017.
    • VELLOSO, G. . Negros, Servos e Administrados: a discussão letrada sobre o cativeiro e a substituição da mão-de-obra escrava em São Paulo (1684-1711). In: Encontro de Pesquisa na Graduação em História , 2012 , São Paulo. Resumos. : , 2012. p. 11 - 12.
    • VELLOSO, G. . Negros, Servos e Administrados: a discussão letrada sobre o cativeiro e a substituição da mão-de-obra escrava em São Paulo (1684-1711). In: 20º Simpósio Internacional de Iniciação Científica , 2012 , São Paulo. Resumos. : , 2012.
    • VELLOSO, G. . A substituição da mão-de-obra escrava em São Paulo colonial. In: 19º Simpósio Internacional de Iniciação Científica , 2011 , São Paulo. Resumos. : , 2011.
    • VELLOSO, G. . O Donativo real e os escravos negros e indígenas na população de São Paulo colonial (1720). In: 18º Simpósio Internacional de Iniciação Científica , 2010 , São Paulo. Resumos. : , 2010.
    • VELLOSO, G. . Indígenas, Paulistas e o Tempo do Trabalho Colonial: uma perspectiva de interpretação das relações de trabalho (São Paulo, século XVII). In: II Congresso Internacional de História - Entre Europa, África e América: o Império Português no Atlântico Sul , 2014 , Goiás (GO). Resumos. : , 2014. p. 35 - 35.
    • VELLOSO, G. . O 'tempo do trabalho' em uma zona colonial periférica (São Paulo, século XVII). In: IX Semana de História Política: política, conflitos e identidades na modernidade , 2014 , Rio de Janeiro (RJ). Caderno de Resumos. : , 2014. p. 265 - 266.
    • REVISTA ANGELUS NOVUS, RAN ; VELLOSO, G. . El tiempo histórico en nudos: entrevista con Gary Urton. : , 2019 (Entrevista)
    • VELLOSO, G. ; PARISI, M. O. ; ALFONSO, F. R. . Entrevista com Robin Blackburn: o marxismo britânico e a nova esquerda nos anos de 1950 a 1970. : Revista Novos Temas, 10 - Instituto Caio Prado Jr. , 2014 (Tradução)
    • VELLOSO, G. . Parecer científico para o periódico 'Revista de História (USP)'. 2024 (Consultoria)
    • VELLOSO, G. . Parecer científico para o periódico 'Angelus Novus'. 2023 (Consultoria)
    • VELLOSO, G. . Parecer científico para o periódico 'Mundos do Trabalho'. 2023 (Consultoria)
    • VELLOSO, G. . Parecer científico para o periódico 'Maracanan'. 2023 (Consultoria)
    • VELLOSO, G. . 23º Simpósio Internacional de Iniciação Científica. 2015 (Parecer)
    • VELLOSO, G. . 29º Simpósio Internacional de Iniciação Científica. 2021 (Parecer)
    • VELLOSO, G. . Colaboração com o projeto 'Digital Mapping of Rebellions in the Iberian Monarchies', coordenado por José Vicente Serrão (ISCTE-IUL) e Mafalda Soares da Cunha (Universidade de Évora). 2021 (Consultoria)
    • VELLOSO, G. . Colaboração com o Projeto 'RebelData', coordenado por Luciano Figueiredo (UFF). 2021 (Consultoria)
    • VELLOSO, G. . Parecer Científico para a 'Revista Epígrafe'. 2020 (Consultoria)
    • VELLOSO, G. . Parecer Científico para a 'Revista Práxis Comunal'. 2019 (Consultoria)
    • VELLOSO, G. . Parecer científico para o periódico 'Journal of Historical Archaeology & Anthropological Sciences'. 2018 (Consultoria)
    • VELLOSO, G. . Parecer científico para a 'Revista Angelus Novus'. 2018 (Consultoria)
    • VELLOSO, G. . Parecer científico para o periódico 'Hydra'. 2018 (Consultoria)
    • VELLOSO, G. . Parecer científico para o periódico 'Aracê: direitos humanos em revista'. 2017 (Consultoria)
    • VELLOSO, G. . Trabalho indígena e sociabilidade na colônia: a exportação paulista de concepções e práticas escravistas (séculos XVII e XVIII). 2021 (Simposio)
    • VELLOSO, G. . Trabalho e rebelião social entre papéis: práticas de registro e sociabilidade. 2021 (Outra)
    • VELLOSO, G. . Etnicidad, esclavitud y rebelión: negros y mestizos en una revuelta amerindia (Chile, siglo XVII). 2021 (Comunicacao)
    • TEODORO, A. ; VELLOSO, G. . Sociologia, História e Totalidade. 2011 (Simposio)
    • VELLOSO, G. . Trabajo indígena y reproducción social en zonas coloniales fronterizas: los casos de São Paulo (Brasil) y Concepción (Chile). 2019 (Outra)
    • VELLOSO, G. . Esclavitud a la usanza: historicidades de una modalidad de enajenación humana (Chile, 1650-1656). 2019 (Congresso)
    • VELLOSO, G. . Regímenes, sistemas y modalidades de trabajo indígena en América Colonial. 2019 (Conferência)
    • VELLOSO, G. . El enemigo se apoderó del Reino: fenomenologia de uma rebelião indígena (Chile, 1655). 2019 (Simposio)
    • VELLOSO, G. . El Imperio hispánico y el alzamiento mapuche de 1655: reacción, represión y socorros. 2019 (Seminário)
    • VELLOSO, G. . As modalidades do trabalho indígena em Chile colonial e o caso da rebelião mapuche de 1655. 2018 (Congresso)
    • VELLOSO, G. . História Indígena ou Índios na História? Ensino e Pesquisa em História Social. 2018 (Conferência)
    • VELLOSO, G. . História Social da Escravidão Indígena em São Paulo Colonial. 2018 (Conferência)
    • VELLOSO, G. . Hombres expertos nas trincheiras do trabalho e da política. 2017 (Congresso)
    • VELLOSO, G. . Sertão Indígena e Temporalidades do Trabalho em São Paulo seiscentista: dos assaltos em busca de mão de obra às revoltas seguidas de fuga e retorno às matas. 2015 (Simposio)
    • VELLOSO, G. . Indígenas, paulistas e o tempo do trabalho colonial: uma perspectiva de interpretação das relações de trabalho (São Paulo, século XVII). 2014 (Simposio)
    • VELLOSO, G. . O tempo do trabalho em uma zona colonial periférica (São Paulo, século XVII). 2014 (Simposio)
    • VELLOSO, G. . Negros, Servos e Administrados: a discussão letrada sobre o cativeiro e a substituição da mão de obra escrava em São Paulo (1684-1711). 2012 (Simposio)
    • VELLOSO, G. . Negros, Servos e Administrados: a discussão letrada sobre o cativeiro e a substituição da mão de obra escrava em São Paulo (1684-1711). 2012 (Outra)
    • VELLOSO, G. . A substituição da mão de obra escrava em São Paulo colonial.. 2011 (Simposio)
    • VELLOSO, G. . O Donativo real e os escravos negros e indígenas na população de São Paulo colonial (1720). 2010 (Simposio)
    • VELLOSO, G. . Ontocast #33: História, Trabalho e Questão Indígena. 2021
    • VELLOSO, G. . Trabalhar para (bem) viver. 2021
    • VELLOSO, G. . Com a palavra. 2024 História USP Canal Oficial
    • VELLOSO, G. ; PASTORE, V. ; TEODORO, A. ; ALFONSO, F. R. ; MENDES, D. L. . Ciclo de Debates: Materialismo Histórico e Realidade Brasileira. 2015 (NALPORU)
    • VELLOSO, G. . Debate: Golpe de Estado e Educação no Brasil. 2017 (Instituto Caio Prado Jr.)
    • VELLOSO, G. ; PASTORE, V. ; COTRIM, F. ; PANTOJAS, J. . Minicurso: A Escola de Frakfurt. 2017 ()
    • RE, H. ; SAES, Laurent A. M. ; VELLOSO, G. . Seminário: História e Historiografia do Trabalho Escravo no Brasil. 2018 (Universidade de São Paulo)
    • TEODORO, A. ; NOWICKI, B. ; PASTORE, V. ; MENDES, D. L. ; PANTOJAS, J. ; MOTA, P. H. ; COTRIM, F. ; VELLOSO, G. . Seminário História Intelectual. 2018 (Universidade de São Paulo)
    • VELLOSO, G. . Colóquio Internacional História & Documento: a pesquisa histórica no Arquivo Geral das Índias. 2021 (DH-USP)
    • PARAISO, M. H. B. ; VELLOSO, G. . Aula inaugural 2024 (DH e PPGH UFBA) - "De Kirimuré a Baía de Todos os Santos: as relações coloniais da conquista", com Maria Hilda Baqueiro Paraíso. 2024 (DH e PPGH-UFBA)
    • VELLOSO, G. ; PASTORE, V. ; ALFONSO, F. R. ; TEODORO, A. ; NOWICKI, B. ; FERNANDES, K. . Minicurso: História Social Britânica. 2015 (Universidade de São Paulo)
    • VELLOSO, G. . A emergência do capitalismo. 2018 (Revisão editorial e produção de texto para composição de livro didático - editora moderna)
    • Nome do projeto: Ociosos e Sedicionários: populações indígenas e os tempos do trabalho nos Campos de Piratininga (século XVII) (2013 - 2016
      Natureza: Pesquisa
      Integrantes: VELLOSO, G. .
      Descrição: O presente trabalho contém uma leitura do processo de incorporação colonial das populações indígenas assentadas no sul do continente americano durante o século XVII, a partir de seu envolvimento forçado em padrões temporais de trabalho estranhos àqueles a que estavam, até então, habituados. A análise tem como foco geográfico a área planaltina de São Paulo, onde na época foram instalados sítios e fazendas agrícolas cuja produção comercial empregou centenas de nativos. Argumenta-se que os variados grupos indígenas situados então naquelas partes, a despeito da sua diversidade, compartilhavam análogos padrões de assentamento e expectativas relacionadas ao trabalho produtivo. Progressivamente, tais expectativas foram sendo inviabilizadas pela subsunção forçada daqueles grupos a uma estrutura complexa de produção de excedentes de cujos controle, sentido e ritmos de trabalho eles se encontravam, grosso modo, alienados. Tentativas de restabelecimento da situação anterior originaram reações violentas, bem como fugas individuais e coletivas, práxis de um momento crucial da história colonial paulista
    • Nome do projeto: O Donativo Real e os escravos negros e indígenas na população de São Paulo colonial (1729) (2010 - 2011
      Natureza: Pesquisa
      Integrantes: VELLOSO, G. .
      Descrição: Transcrição e análise do levantamento populacional elaborado em 1729 como subsídio para a cobrança do Donativo Real que, a mando do monarca luso D. João V, deveria arrecadar na cidade de São Paulo 10 mil cruzados ao ano para financiar o casamento dos príncipes portugueses com herdeiras da Coroa espanhola. Mais que informações demográficas, a listagem resultante constitui evidência de uma ideologia escravista contida nos próprios sistemas de classificação social com que se representou a força de trabalho pertencente aos moradores e proprietários locais
    • Nome do projeto: Senhoras do Café: gênero, família e riqueza em São Paulo (1836-1872) (2009 - 2010
      Natureza: Pesquisa
      Integrantes: VELLOSO, G. , SAMARA, E. M. , SILVA, P. G. E. , MATRANGOLO, B. H. S. , AQUINO, J. C. S. , SILVA, C. H. A. .
      Descrição: Projeto Integrado, coordenado por Eni de Mesquita Samara. A pesquisa visava estudar o patrimônio das mulheres paulistas, proprietárias de bens e de negócios no período de 1836 a 1872, procurando entender o processo de circulação da riqueza na cidade com o desenvolvimento econômico propiciado pelo café
    • Nome do projeto: LABORINDIO - Grupo de Pesquisa sobre o Trabalho Indígena nas Américas (2018 Atual)
      Natureza: Pesquisa
      Integrantes: VELLOSO, G. , MARTINS, E. H. G. , BOM, G. C. , DIAS, C. L. , ALONZO, M. M. , VIEIRA, U. R. R. S. , CONCEICAO JUNIOR, C. H. G. , FIGUEIREDO, J. M. V. , FERNANDES, L. F. , LIMA, R. A. , ZERON, C. A. M. R. .
      Descrição: O LABORINDIO iniciou suas atividades em outubro de 2018 na Universidade de São Paulo e se dedica à investigação das múltiplas modalidades de trabalho indígena praticadas em cada tempo e espaço da América Colonial (s. XVI-XIX). O trabalho permanente de levantamento bibliográfico e discussão tem nos levado a constatar uma carência de propostas sistemáticas que ofereçam um panorama detalhado sobre o assunto, vigorando visões parciais que consideram apenas poucas regiões e/ou os sistemas mais conhecidos. Predomina ainda uma confusão conceitual sobre o seriam formas de trabalho, modos de recrutamento, regimes, sistemas e modalidades laborais. Desenvolvemos hoje um panorama histórico, conceitual e classificativo sobre as distintas formas de trabalho indígena e suas respectivas características definidoras. Encontra-se em processo de produção um dicionário histórico sobre o trabalho indígena nas Américas espanhola, portuguesa, inglesa e francesa.
    • Nome do projeto: Os nós da flecha: crise e sublevação na fronteira meridional do Império espanhol (Chile, 1655-1662) (2018 - 2022
      Natureza: Pesquisa
      Integrantes: VELLOSO, G. .
      Descrição: Em meados do século XVII, uma sublevação indígena de extraordinárias proporções abalou as áreas de ocupação colonial hispânica no centro-sul do Chile, então província do vice-reino do Peru, e desencadeou a ira dos moradores da cidade de Concepción contra as autoridades coloniais instituídas. Naquele tempo, as diferentes comunidades mapuches da região atravessavam o momento crucial de um processo de sociogênese que se expressava na articulação cada vez mais ampla e coesa de laços de aliança política e cooperação guerreira. O Império espanhol, ao contrário, colapsava na esteira do esgotamento de seu antigo modelo de exploração colonial e da ascensão de potências marítimas de novo estilo que começavam a fazer-lhe sombra em meio a um contexto internacional revolucionário. A simultaneidade desses dois movimentos produziu no âmbito local uma crise de sociabilidade e gerou graves impasses para a reprodução da vida na colônia. Foi no interior dessa conjuntura repleta de tensões que milhares de indivíduos com procedências, microetnias, situações jurídicas e ocupações laborais diversas adotaram a alternativa da insurreição conjunta. O presente trabalho se debruça sobre tal acontecimento e procura interpretá-lo em sua complexidade imanente, situando-o na intersecção de um complexo múltiplo e contraditoriamente estruturado de crises sociais.
    • Nome do projeto: Negros, Servos e Administrados: a discussão letrada sobre o cativeiro e a substituição da mão de obra escrava em São Paulo (1684-1711) (2011 - 2013
      Natureza: Pesquisa
      Integrantes: VELLOSO, G. .
      Descrição: Negros, servos e administrados é uma investigação que se pretende, ao mesmo tempo, conceitual, empírica e historiográfica. Seu esforço empírico consiste em apontar e problematizar alguns elementos explicativos centrais da especificidade histórica do processo de substituição dos escravos indígenas pelos africanos na região paulista. Para isso, vale-se tanto de fontes documentais discursivas e qualitativas quanto de evidências seriais e de teor quantitativo
    • Nome do projeto: Dez sublevações contemporâneas: uma onda insurrecional ameríndia e o problema do trabalho compulsório nas Américas (décadas de 1640, 1650 e 1660) (2023 Atual)
      Natureza: Pesquisa
      Integrantes: VELLOSO, G. .
      Descrição: O projeto tem como finalidade examinar um conjunto de aproximadamente dez movimentos insurrecionais ameríndios sucedidos em diferentes regiões do continente americano (Nova Biscaia, Lima, La Paz, São Paulo, sertões da costa do Brasil, Tucumã, Oaxaca, Paraguai e Venezuela) durante as três décadas intermediárias do século XVII. Considerando tanto as dinâmicas singulares internas de cada um desses movimentos quanto as conjunturas externas mais amplas que lhes foram comuns, a investigação visa elucidar as conexões entre a circunstância de crise sistêmica sofrida pelas monarquias portuguesa e castelhana no período, o acirramento das relações coloniais de fronteira sob um contexto de intensificação das práticas de exploração laboral das populações nativas em distintos espaços, assim como os diferentes processos de transformação vividos pelos diferentes grupos étnicos de cada localidade. O principal desafio consiste em revelar se e de que modo os diferentes indivíduos e grupos ameríndios insurgentes no período assinalado mobilizaram, para além de bens e práticas culturais de matriz europeia, alianças políticas e guerreiras, narrativas históricas e cosmológicas e/ou padrões tanto interétnicos quanto intraétnicos de sociabilidade oriundos de uma multiplicidade de universos tradicionais em transformação acelerada, bem como interpretaram os dilemas das situações históricas vividas e deliberadamente se organizaram em confederações de maior ou menor porte para atuarem frente a elas. Trata-se, como pano de fundo metodológico, de examinar as dinâmicas ameríndias, coloniais e imperiais de modo simétrico e articulado.
    • Nome do projeto: Rebellion and resistance in the Iberian empires, 16TH-19TH centuries (2019 Atual)
      Natureza: Pesquisa
      Integrantes: VELLOSO, G. , SALES, E. , CUNHA, M. S. , SERRAO, J. V. , PACHECO, M. , MEDICCI, A. P. , SAMPAIO, G. , MATA, I. .
      Descrição: Economic inequalities, social exclusion, discrimination against minorities, cultural resistance and disruption of social cohesion: all these are key concerns in the current European and global agenda, in both scholarly work and policy-making. This project addresses these issues through the study of processes of resistance by social and institutional actors who have been historically disadvantaged, discriminated against and dominated. RESISTANCE intends to provide an understanding of how these actors were able to influence processes of social change, either by opening societies to diversity and making them more inclusive and equal, or, conversely, by causing the increase of repression. Rooted in the disciplinary field of history, RESISTANCE seeks to use the past as a laboratory for the observation and analysis of complex processes of resistance and dynamics of conflict, allowing the critical thinking of current conflicts in our European multicultural societies. By using a concept of resistance that connects continued and less visible forms of resistance, cultural dissent and violent revolts, this project widens the understanding of the processes that lead to the erosion of the political body. The focus is on the former Iberian empires, Portugal, Spain and their colonies, over an extended period of time, from the sixteenth century to the first half of the nineteenth century. The spatial framework covers Europe, the Americas, Africa, and Asia. Because of the very nature of these large-scale political entities, the two Iberian empires were based on diversity and inequality as far as the political, legal, ethnic, social, economic, cultural, religious spheres and gender were concerned. By incorporating the European processes of subordination and resistance into a comparative framework of inquiry that is more usually found in post-colonial studies and more commonly applied to colonial societies, RESISTANCE challenges the image of the dominated as mere victims, thus enriching our knowledge of agency, subjectivity, diversity, complexity and, above all, their capacity for participating in decision-making processes and changes in society. The ultimate goal of RESISTANCE is to produce a reinterpretation of the universe of the dominated and their impact on societal changes. Additionally, this project intends to put together a transnational network for research and training involving universities and research units in Europe, America and Africa with the aim of fostering innovative research and the transfer of knowledge in the field of cultural diversity, power relations and social change. To this end, RESISTANCE is organised as follows: it is led by the University of Évora, and made up of six other European academic institutions (in Portugal, Spain and Germany) and six non-European universities (in Chile, Argentina, Brazil, Cape Verde, Mexico, and the USA). The research team consists of nearly 90 researchers at different stages of their career development, and two technical staff members. Teams are coordinated by researchers with a solid track-record of research on the workings of political processes and social dynamics in the Iberian empires during the early modern period, ensuring that the study of diverse forms of resistance will be in tune with the latest academic works produced. The mobility aspect of our project will use to the best advantage the range of different skills of each group, producing synergies and exploiting complementarities.