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Elisa Favaro Verdi

    • Sou geógrafa e professora no Departamento de Geografia da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo (FFLCH-USP). Atualmente, também realizo pesquisa de pós-doutorado no International Postdoctoral Program (IPP) no Centro Brasileiro de Análise e Planejamento (Cebrap). Minha tese de doutorado, defendida no Programa de Pós-Graduação em Geografia Humana (PPGH) da USP, teve como temas a segregação socioespacial e a gestão da pobreza com foco em políticas sociais de transferência de renda na periferia de São Paulo. Fiz doutorado-sanduíche no Departamento de Sociologia da The New School for Social Research (Nova York, EUA). Também sou mestra em Geografia Humana pela USP, tendo desenvolvido uma pesquisa sobre a história do Departamento de Geografia da FFLCH-USP durante o período da ditadura civil-militar no Brasil. No mestrado, fiz estágio de pesquisa no Institut des Hautes Études de l'Amérique Latine (IHEAL), da Université Paris III, Sorbonne-Nouvelle. Tenho bacharelado e licenciatura em Geografia, ambos também pela USP. Meus principais interesses de pesquisa são nas áreas de Geografia Urbana, Teoria da Reprodução Social, Etnografia, Planejamento, Teoria e Método da Geografia. Sou pesquisadora do GESP (Grupo de Geografia Urbana Crítica Radical) e associada à Latin American Studies Association (LASA), à Brazilian Studies Association (BRASA) e à Associação dos Geógrafos Brasileiros (AGB) - Seção São Paulo.

       

      Links:    

    • PRIETO, G. F. T. ; VERDI, E. F. . Irmãos na Terra Prometida: crime, igreja e regularização fundiária em São Paulo REVISTA DO INSTITUTO DE ESTUDOS BRASILEIROS , v. , p. 55 - 73 , 2023. ISSN: 2316901X.
    • VERDI, E. F. . Economia popular, reprodução social e privação do urbano: três novos conteúdos da periferia? GEOGRAPHIA (UFF) , v. 25 , p. 1 - 17 , 2023. ISSN: 15177793.
    • VERDI, E. F. . DO ORÇAMENTO PÚBLICO PARA A SATISFAÇÃO DE NECESSIDADES: UMA COMPARAÇÃO DAS POLÍTICAS SOCIAIS BRASILEIRAS DESENHADAS DE CIMA PARA BAIXO Boletim Goiano de Geografia , v. 42 , p. 1 - , 2022. ISSN: 19848501.
    • VERDI, ELISA FAVARO . La Géographie active : Un héritage essentiel pour la Géographie brésilienne TERRA BRASILIS (NOVA SÉRIE). REVISTA DA REDE BRASILEIRA DE HISTÓRIA DA GEOGRAFIA E GEOGRAFIA HISTÓRICA , v. 1 , p. 1 - 21 , 2020. ISSN: 23167793.
    • PRIETO, GUSTAVO FRANCISCO TEIXEIRA ; VERDI, ELISA FAVARO . JEAN DRESCH, A ATUALIDADE DE UM GEÓGRAFO ANTI-COLONIALISTA FINISTERRA (LISBOA. 1966) , v. 52 , p. 135 - 138 , 2017. ISSN: 04305027.
    • VERDI, ELISA FAVARO . Pensar radicalmente sob a repressão: a geografia crítica brasileira no contexto da ditadura civil-militar GEOUSP (USP) , v. 22 , p. 539 - 558 , 2018. ISSN: 14147416.
    • VERDI, ELISA FAVARO . Yves Lacoste, a geografia do subdesenvolvimento e a reconstrução da geopolíticaYves Lacoste, the geography of underdevelopment and the rebuilding of geopoliticsYves Lacoste, la geografía del subdesarrollo y la reconstrucción de la geopolíticaYves Lacoste, la géographie du sous-développement et la reconstruction de la géopolitique TERRA BRASILIS (NOVA SÉRIE). REVISTA DA REDE BRASILEIRA DE HISTÓRIA DA GEOGRAFIA E GEOGRAFIA HISTÓRICA , v. 9 , p. Online - , 2017. ISSN: 23167793.
    • VERDI, ELISA FAVARO . Na busca pelo campo, o encontro com os fundamentos da cidade: Sandra Lencioni, um capítulo na história da Geografia Crítica uspiana GEOUSP (USP) , v. 20 , p. 481 - 497 , 2016. ISSN: 14147416.
    • SANTOS, C. R. S. ; VERDI, E. F. . Capital, trabalho e crise na perspectiva da produção do espaço: elementos para a compreensão de uma vertente de análise. Marx, a geografia e a teoria crítica, v. 1, p. 327 - 339, 2023.
    • VERDI, E. F. . Vem, Espírito, e mostra quem realmente precisa. Acumulação do capital e reprodução da vida: tensões a partir da produção do espaço, v. 1, p. 85 - 103, 2022.
    • VERDI, E. F. . Os "invisíveis" do Estado: pobreza, transferência de renda e segregação socioespacial no Brasil. Brasil, presente!, v. 1, p. 351 - 369, 2020.
    • PRIETO, G. F. T. ; VERDI, E. F. . Copérnico e os radicais. Cidade-campo no Brasil: dinâmicas e contradições, v. 1, p. 9 - 21, 2020.
    • VERDI, E. F. . Quem precisa de proteção social?. COVID-19 e a crise urbana, v. , p. 42 - 49, 2020.
    • MARINHO, C. ; VERDI, E. F. ; CARVALHO, G. S. . Entre a água e a memória da cidade de Canudos: contradições contemporâneas do sertão baiano. Sertão, sertões: repensando contradições, reconstruindo veredas, v. , p. 179 - 187, 2019.
    • VERDI, E. F. ; NOGUEIRA, D. S. . O direito à cidade (nas ruas e na universidade) e o devir da sociedade urbana. Justiça espacial e o direito à cidade, v. , p. 95 - 113, 2017.
    • VERDI, E. F. . O movimento de renovação crítica na Geografia brasileira: um ensaio sobre seus fundamentos e desdobramentos. Geografia Escolar: contextualizando a sala de aula, v. , p. 9 - 22, 2014.
    • PRIETO, G. F. T. ; VERDI, E. F. . Le Brésil inconnu : les récits produits par les géographes français au Brésil (1934-1946). In: IGU Regional Conference , 2015 , Moscou. Anais do IGU Regional Conference. : , 2015.
    • VERDI, E. F. . Left thinking in a Brazilian university: The intellectual and political struggle against the military dictatorship. In: XXXII International Congress of the Latin American Studies Association , 2014 , Chicago. Anais do XXXII International Congress of the Latin American Studies Association. : , 2014.
    • VERDI, E. F. . A arqueologia de uma trama teórica: um ensaio sobre as influências do marxismo ocidental na renovação da geografia. In: 19o Simpósio Internacional de Iniciação Científica , 2011 , São Paulo. Anais do 19o Simpósio Internacional de Iniciação Científica. : , 2011.
    • VERDI, E. F. . A produção do espaço como condição da acumulação capitalista: considerações sobre David Harvey, Neil Smith e Henri Lefebvre. In: IV Colóquio Marx e Marxismos , 2011 , São Paulo. IV Colóquio Marx e Marxismos. : , 2011.
    • VERDI, E. F. . Da sociedade industrial à sociedade urbana: apontando caminhos do prolongamento da utopia marxista a partir de Henri Lefebvre. In: Encontro Nacional de Geógrafos , 2012 , Belo Horizonte - MG. Anais do XVII Encontro Nacional de Geógrafos. : , 2012.
    • VERDI, E. F. ; PRIETO, G. F. T. . A manutenção constitucional da barbárie: uma contribuição a análise da MP 458. In: IV Simpósio Internacional de Geografia Agrária , 2009 , Niterói - RJ. Anais (Simpósio Nacional de Geografia Agrária ... Simpósio Internacional de Geografia Agrária. CD-Rom). : , .
    • VERDI, E. F. . Didática da Geografia: aportes teóricos e metodológicos. São Paulo : Xamã , 2012 (Tradução)
    • VERDI, E. F. . Parecer de artigo/Boletim Paulista de Geografia (BPG). 2024 (Parecer)
    • VERDI, E. F. . Parecer de artigo/Revista GEOUSP. 2023 (Parecer)
    • VERDI, E. F. ; VOLOCHKO, D. ; ALVES, G. A. ; PADUA, R. F. . XVII SIMPURB - Simpósio Nacional de Geografia Urbana. 2022 (Consultoria)
    • VERDI, E. F. . Parecer de artigo/Revista GEOgraphia. 2021 (Parecer)
    • VERDI, E. F. . Parecer de artigo/Revista Terra Brasilis. 2021 (Parecer)
    • VERDI, E. F. . Parecer de artigo/Revista GEOUSP. 2021 (Parecer)
    • VERDI, E. F. . Parecer de artigo/Revista GEOUSP. 2020 (Parecer)
  • Apresentações de Trabalho: 18
    • VERDI, E. F. . Geografias da reprodução social: trabalho reprodutivo e pragmática vitalista na periferia de São Paulo. 2023 (Congresso)
    • VERDI, E. F. ; PRIETO, G. F. T. . Ethnography and everyday life in the periphery of São Paulo (Brazil). 2022 (Congresso)
    • VERDI, E. F. . A mulher bolsonarista: negação ou sequestro de um discurso feminista?. 2022 (Congresso)
    • VERDI, E. F. . From the public budget to satisfying needs: A comparison of Brazilian social policies designed from the top down. 2022 (Congresso)
    • SANTOS, C. R. S. ; VERDI, ELISA FAVARO . Desdobramentos da crise: capital e trabalho na produção do espaço. 2021 (Comunicacao)
    • VERDI, ELISA FAVARO . Sobre a condição periférica: economia popular, reprodução social e privação do urbano. 2021 (Seminário)
    • VERDI, ELISA FAVARO . Afinidades radicais entre o marxismo-lefebvriano e o feminismo marxista. 2021 (Outra)
    • VERDI, E. F. ; CARLOS, A. F. A. ; FARIA, C. S. ; ALVAREZ, I. A. P. . Covid-19 e a Crise Urbana. 2020 (Conferência)
    • VERDI, E. F. . Distribuição de renda e privação do urbano: a intervenção do Estado nas condições de reprodução da classe trabalhadora em São Paulo. 2019 (Congresso)
    • VERDI, E. F. . Income concentration and reproduction of urban space: Access to food in the periphery of a Brazilian metropolis. 2019 (Congresso)
    • VERDI, E. F. . Um francês nos trópicos: Pierre Monbeig e a permanência da mudança na periferia do capitalismo. 2018 (Congresso)
    • VERDI, E. F. . A guerrilha epistemológica de Yves Lacoste: uma crítica à Escola Francesa de Geografia e sua repercussão no Brasil. 2016 (Outra)
    • VERDI, E. F. . Memórias da repressão: análise de relatos de militantes do movimento estudantil sobre a ditadura civil-militar brasileira (1964-1985). 2016 (Congresso)
    • VERDI, E. F. ; PRIETO, G. F. T. ; PEDROSA, B. V. . Perspectivas em História da Geografia Crítica. 2014 (Congresso)
    • VERDI, E. F. . Left thinking in a Brazilian university: The intellectual and political struggle against the military dictatorship. 2014 (Congresso)
    • VERDI, E. F. . A arqueologia de uma trama teórica: um ensaio sobre as influências do marxismo ocidental na renovação da Geografia. 2011 (Simposio)
    • VERDI, E. F. . Da crise da Geografia à Geografia Crítica: elementos para uma introdução à história do pensamento geográfico. 2016 (Conferência)
    • VERDI, E. F. ; PRIETO, G. F. T. . Manutenção constitucional da barbárie: uma contribuição a análise da MP 458. 2009 (Simposio)
    • VERDI, E. F. . Geografias que se ensinam, Geografias que se aprendem. 2010
    • VERDI, E. F. . A Geografia como campo de reflexão e de trabalho: a Associação dos Geógrafos Brasileiros. 2014
    • VERDI, E. F. . VII Congresso Brasileiro de Geógrafos. 2014 (Associação dos Geógrafos Brasileiros (AGB))
    • VERDI, E. F. . Urbanização brasileira. 2017 (Capítulo)
    • Nome do projeto: A privação do urbano e a gestão da pobreza na periferia da metrópole de São Paulo (2018 - 2022
      Natureza: Pesquisa
      Integrantes: VERDI, E. F. , CARLOS, A. F. A. .
      Descrição: Esta pesquisa visa compreender como a reprodução do modo de produção capitalista reproduz também a segregação socioespacial e a privação da vida urbana para uma parcela da população da cidade de São Paulo que vive na periferia da metrópole. Argumentamos que o Estado possui papel fundamental nessa reprodução, pois medeia, a partir de políticas públicas e infraestruturas urbanas, a satisfação das necessidades da população pobre da cidade, constituindo, com isso, a gestão da pobreza. Dessa forma, a hipótese que perseguimos nesta pesquisa é que a gestão da pobreza empreendida pelo Estado reproduz a segregação socioespacial na metrópole de São Paulo por meio das políticas de transferência condicionada de renda. A noção de segregação socioespacial será analisada pela perspectiva lefebvriana de privação do urbano em diálogo com a noção de necessidade de Heller (2018), tendo como objeto de pesquisa o Programa Bolsa Família como uma política social reveladora da segregação, da privação e da gestão da pobreza. Para tanto, estudaremos um fragmento da metrópole de São Paulo, no extremo leste do município, para desvendar a mediação mencionada.
    • Nome do projeto: Produção geográfica e ruptura crítica: a Geografia uspiana entre 1964 e 1985 (2012 - 2016
      Natureza: Pesquisa
      Integrantes: VERDI, E. F. , CARLOS, A. F. A. .
      Descrição: Esta dissertação de Mestrado analisa a produção acadêmica do Departamento de Geografia da Universidade de São Paulo como momento fundamental do movimento de ruptura crítica da Geografia brasileira na segunda metade do século XX. A partir da hipótese de que os antecedentes da renovação podem ser encontrados na produção geográfica do referido departamento e nos periódicos da Associação dos Geógrafos Brasileiros (SILVA, 1983), empreendeu-se o levantamento e a análise das dissertações de Mestrado, teses de Doutorado, Livre-Docência e Cátedra defendidas no Departamento de Geografia da USP entre 1964 e 1985. Tal recorte temporal refere-se ao período da ditadura civil-militar no Brasil e constitui o contexto sócio-histórico de desenvolvimento da renovação crítica na ciência geográfica brasileira. Compreendemos que o estabelecimento da relação entre texto ? a produção acadêmica - e contexto ? a ditadura civil-militar - (CANDIDO, 1981) revela as determinações da produção e consolidação de um pensamento crítico em um momento de repressão. A análise das dissertações e teses demonstrou a existência de um diálogo entre a Geografia brasileira e a Escola Francesa de Geografia, a qual fundamentou diversas perspectivas teóricas e metodológicas nos trabalhos analisados a partir, essencialmente, da obra de três geógrafos franceses: Pierre Monbeig, Pierre George e Yves Lacoste. Neste trabalho analisamos também o diálogo entre a produção acadêmica do Departamento de Geografia da USP e a obra destes três autores. Compreendemos que a renovação crítica se consolidou como uma ruptura em relação à perspectiva da Escola Francesa de Geografia, construindo uma Geografia baseada no materialismo histórico que analisa a relação entre sociedade e espaço dialeticamente. As dissertações e teses analisadas, portanto, revelam um movimento de ruptura metodológica, fruto de um processo de ruptura crítica em relação à tradição herdada da Escola Francesa de Geografia e de ruptura política em relação à ditadura civil-militar, constituindo assim o chamado movimento da Geografia Crítica no Brasil.
    • Nome do projeto: Em busca dos fundamentos da ruptura crítica: diálogos entre a Geografia francesa e a produção geográfica uspiana entre 1964 e 1985 (2015 - 2015
      Natureza: Pesquisa
      Integrantes: VERDI, E. F. , CARLOS, A. F. A. .
      Descrição: Este projeto de estágio de pesquisa no exterior compõe a dissertação de Mestrado em andamento no Programa de Pós-Graduação em Geografia Humana da USP, que analisa a produção acadêmica deste programa como peça fundamental do movimento de renovação crítica da Geografia brasileira na segunda metade do século XX. Como resultado parcial da pesquisa de Mestrado, a partir do levantamento de todos os trabalhos apresentados entre 1964 e 1985 e da análise das bibliografias dos mesmos, encontramos geógrafos franceses ? principalmente Pierre George e Yves Lacoste ? e o periódico Hérodote como referências temáticas e metodológicas para tais pesquisas. Nos propusemos, então, a compreender mais profundamente esta Geografia francesa que fundamentou os trabalhos de uma geração de geógrafos formados pela USP, e que caracterizou uma ruptura em direção à chamada Geografia Crítica.
    • Nome do projeto: GESP - Grupo de Geografia Urbana Crítica Radical (2010 Atual)
      Natureza: Pesquisa
      Integrantes: VERDI, E. F. , PRIETO, G. F. T. , CARLOS, A. F. A. , FARIA, C. S. , SANTOS, C. R. S. , ALVES, G. A. , ALVAREZ, I. A. P. , VOLOCHKO, D. , PADUA, R. F. , PINTAUDI, S. .
      Descrição: O GESP foi fundado por um grupo de pesquisadores ligados ao Laboratório de Geografia Urbana da USP (LABUR-USP) com a intenção de aprofundar o debate e a pesquisa sobre o urbano e os processos de metropolização. O que dá unidade aos trabalhos realizados pelo GESP é a temática do urbano em face das novas estratégias de acumulação do capital, observada de um ponto de vista crítico a partir de pesquisas que contam em seu conjunto com a diversidade de vertentes teóricas e metodológicas.
    • Nome do projeto: A reprodução do espaço urbano como condição da acumulação e a crise urbana (2014 Atual)
      Natureza: Pesquisa
      Integrantes: VERDI, E. F. , CARLOS, A. F. A. , FARIA, C. S. , SANTOS, C. R. S. , ALVES, G. A. , ALVAREZ, I. A. P. , VOLOCHKO, D. , PADUA, R. F. .
      Descrição: GESP - Grupo de Geografia Urbana Crítica Radical O grupo congrega diversos pesquisadores em torno do objetivo de desvendar os conteúdos da urbanização da cidade de São Paulo, tendo como foco de análise os fundamentos que explicitam a desigualdade vivida concretamente no cotidiano da metrópole, tendo como perspectiva a construção de uma Geografia Crítica Radical. Entende-se por ?crítica radical? a Geografia capaz de revelar as contradições constitutivas do processo desigual da produção contemporânea do espaço, e que, ao potencializar o negativo desse processo, propõe um caminho profícuo para elucidar os conteúdos não revelados da luta pelo direito à cidade. Esta orientação torna possível a elaboração de um projeto de sociedade compromissado com a criação de uma outra cidade. Diante disso, a proposta do GESP envolve a produção de um conhecimento sobre a metrópole de São Paulo como ponto de partida e meio de tecer caminhos para a construção teórica de uma Geografia Urbana Crítica Radical.
    • Nome do projeto: Neoliberalismo na quebrada (2021 Atual)
      Natureza: Extensao
      Integrantes: VERDI, E. F. , PRIETO, G. F. T. , PULHEZ, M. M. , LACZYNKI, P. .
      Descrição: Este projeto deriva da mobilização institucional para o processo de curricularização da extensão nos cursos de graduação da Unifesp, com a oferta de Unidades Curriculares, cursos livres e palestras que vêm sendo realizadas no âmbito do Instituto das Cidades do Campus Zona Leste, fundamentadas na indissociabilidade entre ensino-pesquisa-extensão, durante 2019 e 2020, e aprofundadas virtualmente desde março do ano passado, após as medidas de distanciamento social ocasionadas pela pandemia da COVID-19. Nos propusemos a avançar na capilaridade extensionista do debate acadêmico acumulado no Campus Zona Leste, construído de modo coletivo, dialógico e compartilhado com as comunidades do entorno universitário, tomando teórica e metodologicamente o neoliberalismo e a privatização da democracia no Brasil contemporâneo como mote, com foco sobre as reinvenções/atualizações neoliberais nas periferias metropolitanas e as resistências nas quebradas paulistanas. Os debates e discussões aproximaram um amplo público externo interessado nos estudos críticos realizados num Campus Universitário, tecidos em articulações entre Universidade e sociedade desde 2016. Pretende-se, a partir de 2021, levando em conta as práticas anteriores, prolongar um conjunto de atividades abertas que tomem como ponto de partida a reflexão sobre a democracia, sobre o recrudescimento do autoritarismo no Brasil, sobre a reprodução das desigualdades e sobre a reverberação neoliberal nesses processos, que, como descreve ampla literatura sobre a temática, impactam fortemente as populações periféricas. Como um Campus situado na Zona Leste de São Paulo, o projeto se volta para uma questão importante e ainda pouco trabalhada em práticas extensionistas, qual seja, como o neoliberalismo se capilariza e se capitaliza nas periferias metropolitanas. E, para além disso, como se inventam e constroem resistências a ele
    • Nome do projeto: Ação social como obra de Deus: mulheres e trânsito religioso na periferia de São Paulo (2023 Atual)
      Natureza: Pesquisa
      Integrantes: VERDI, E. F. .
      Descrição: O objetivo desta pesquisa é analisar o papel da gestão da pobreza mediada pela ação social de Igrejas em contexto de trânsito religioso na periferia de São Paulo, especificamente em um bairro localizado em Itaquera, na Zona Leste da cidade. A questão de pesquisa do presente projeto é: como acontece o trânsito religioso em um bairro historicamente católico da periferia de São Paulo onde a Teologia da Libertação teve forte atuação desde os anos 1970? A hipótese desenhada a partir dessa pergunta caminha na direção de definir o papel das ações sociais empreendidas pelas Igrejas (tanto a católica, quanto as evangélicas) considerando que tais ações constituem um dos motivos para a mobilidade religiosa. Pretende-se realizar este projeto por pesquisa qualitativa de cunho etnográfico. Compreende-se aqui que a etnografia é uma metodologia de investigação próxima dos territórios e das populações, pois discorre tanto sobre os discursos, quanto sobre as práticas observadas em campo. Nesse sentido, a etnografia põe em evidência as práticas socioespaciais dos sujeitos, de forma a potencialmente revelar aspectos centrais da vida cotidiana, como a religiosidade.