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Francione Oliveira Carvalho

    • Professor da Faculdade de Educação da Universidade Federal de Juiz de Fora onde atua nas Licenciaturas em Artes Visuais e Pedagogia e no Programa de Pós-graduação em Educação - PPGE. Estágio de Pós-Doutorado no departamento de História da Universidade de São Paulo onde realizou a pesquisa Território do Significado: Imigração sul-americana e as negociações culturais na escola de São Paulo. Doutor e Mestre em Educação, Arte e História da Cultura pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Possui graduação em Artes Cênicas bacharelado pela Faculdade de Artes do Paraná (1999) com complementação em Dança pelo Curso Permanente de Dança Moderna da UFPR e Licenciatura em Artes pela Belas Artes de SP. É Especialista em Teatro pela Faculdade de Artes do Paraná . Membro da ANPED, onde atualmente é coordenador do GT 24 - Educação e Arte (2024/2025) e membro do Conselho Consultivo da FAEB (2024-2025) onde foi Diretor de Relações Internacionais (2022-2023). Pesquisador no DIVERSITAS Núcleo de Estudos das Diversidades, Intolerâncias e Conflitos da Universidade de São Paulo onde atua como professor colaborador no Programa de Pós-Graduação Humanidades, Direitos e Outras Legitimidades atuando na linha de Pesquisa Poderes e Intervenções. Foi coordenador da Especialização em Ensino de Artes Visuais oferecida pelo CEAD/UFJF (2018-2019) e Chefe do Departamento de Educação da UFJF em duas ocasiões (2019-2021) (2022-2023) . É líder do MIRADA - Grupo de Estudo e Pesquisa em Visualidades, Interculturalidade e Formação Docente locado na Faculdade de Educação da UFJF.Link: http://dgp.cnpq.br/dgp/faces/home.jsf?faces-redirect=true

       

      Links:    

    • INTERCULTURALIDADE NA EDUCAÇÃO: IDENTIDADE, ETNIA E GÊNERO
    • Arte na Pedagogia: Perspectivas contemporâneas
    • Mediação Cultural
    • CORPORALIDADES, ALTERIDADES, TERRITÓRIOS E MODOS DE EXISTÊNCIA
    • Arte na Pedagogia
    • Diálogos interculturais na arte e na educação
    • Múltiplas visualidades na (da) escola
    • DISCURSO, PRÁTICAS, IDEIAS E SUBJETIVIDADES EM PROCESSOS EDUCATIVOS
  • Livros publicados: 26
    • CARVALHO, Francione O. ; EGAS, O. M. B. . Experiências de dentro e de fora : o que a universidade pode aprender com a escola?. Juiz de Fora/MG : Projeto Editorial Batuque, 2021 . 167p. ISBN: 9786500251197.
    • CARVALHO, Francione O. . Unoi educação : arte: 9° ano. São Paulo : SANTILLANA, 2020 . 200p. ISBN: 9788552714316.
    • CARVALHO, Francione O. . Unoi educação : arte: 8° ano. São Paulo : SANTILLANA, 2020 . 200p. ISBN: 9788552716396.
    • OLIVEIRA CARVALHO, FRANCIONE . Unoi educação : arte: 7° ano. São Paulo : SANTILLANA, 2020 . 200p. ISBN: 9788552716372.
    • CARVALHO, Francione O. . Unoi educação : arte : 6° ano. São Paulo : SANTILLANA, 2020 . 200p. ISBN: 9788552716358.
    • CARVALHO, Francione O. . Arte: Percursos, linguagens e cultura - Livro do Professor. São Paulo : Editora do Brasil, 2016 . p. ISBN: 9788510061278.
    • CARVALHO, Francione O. . Arte: percursos, linguagens e cultura. São Paulo : Editora do Brasil, 2016 . 304p. ISBN: 9788510061261.
    • CARVALHO, Francione O. . Arte em sala de aula. Manual do Professor. Ensino Fundamental 9.. São Paulo : Uno Sistema de Ensino, 2010 . 47p. ISBN: 9788516065133.
    • CARVALHO, Francione O. . Arte em sala de aula. Manual do Professor. Ensino Fundamental 8.. São Paulo : Uno Sistema de Ensino, 2010 . 47p. ISBN: 9788516065126.
    • CARVALHO, Francione O. . Arte em sala de aula. Manual do Professor. Ensino Fundamental 7.. São Paulo : Uno Sistema de Ensino, 2010 . 43p. ISBN: 9788516065119.
    • CARVALHO, Francione O. . Arte em sala de aula. Manual do Professor. Ensino Fundamental 6.. São Paulo : Uno Sistema de Ensino, 2010 . 48p. ISBN: 9788516065102.
    • CARVALHO, Francione O. . Arte em sala de aula. Manual do Professor. Ensino Fundamental 5.. São Paulo : Uno Sistema de Ensino, 2010 . 55p. ISBN: 9788516065096.
    • CARVALHO, Francione O. . Arte em sala de aula. Manual do Professor. Ensino Fundamental 4.. São Paulo : Uno Sistema de Ensino, 2010 . 47p. ISBN: 9788516065089.
    • CARVALHO, Francione O. . Arte em sala de aula. Manual do Professor. Ensino Fundamental 3.. São Paulo : Uno Sistema de Ensino, 2010 . 31p. ISBN: 9788516065072.
    • CARVALHO, Francione O. . Arte em sala de aula. Manual do Professor. Ensino Fundamental 2.. São Paulo : Uno Sistema de Ensino, 2010 . 39p. ISBN: 9788516065065.
    • CARVALHO, Francione O. . Manual do Professor: O ensino de Arte. Ensino Fundamental 6º ao 9º ano.. São Paulo : Uno Sistema de Ensino, 2011 . 35p. ISBN: 9788516064853.
    • CARVALHO, Francione O. . Manual do Professor: O ensino de Arte. Ensino Fundamental 2º ao 5º ano.. São Paulo : Uno Sistema de Ensino, 2011 . 31p. ISBN: 9788516064815.
    • CARVALHO, Francione O. . Ensino Fundamental Arte 9/ Uno Sistema de Ensino. São Paulo : Uno Sistema de Ensino, 2010 . 128p. ISBN: 9788516064808.
    • CARVALHO, Francione O. . Ensino Fundamental Arte 8/ Uno Sistema de Ensino. São Paulo : Uno Sistema de Ensino, 2010 . 128p. ISBN: 9788516064792.
    • CARVALHO, Francione O. . Ensino Fundamental Arte 7/ Uno Sistema de Ensino. São Paulo : Uno Sistema de Ensino, 2010 . 128p. ISBN: 9788516064785.
    • CARVALHO, Francione O. . Ensino Fundamental Arte 6/ Uno Sistema de Ensino. São Paulo : Uno Sistema de Ensino, 2010 . 128p. ISBN: 9788516064778.
    • CARVALHO, Francione O. . Ensino Fundamental Arte 5/ Uno Sistema de Ensino. São Paulo : Uno Sistema de Ensino, 2010 . 128p. ISBN: 9788516064761.
    • CARVALHO, Francione O. . Ensino Fundamental Arte 4/ Uno Sistema de Ensino. São Paulo : Uno Sistema de Ensino, 2010 . 128p. ISBN: 9788516064754.
    • CARVALHO, Francione O. . Ensino Fundamental Arte 3/ Uno Sistema de Ensino. São Paulo : Uno Sistema de Ensino, 2010 . 128p. ISBN: 9788516064747.
    • CARVALHO, Francione O. . Ensino Fundamental Arte 2/ Uno Sistema de Ensino. São Paulo : Uno Sistema de Ensino, 2010 . 128p. ISBN: 9788516064730.
    • CARVALHO, Francione O. ; LIMA, D. C. . Relações Étnico-raciais: a presença negra no Brasil. São Paulo : Mundo Mirim, 2012 . 104p. ISBN: 9788582320105.
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    • CARVALHO, Francione Oliveira ; EPPRECHT, G. T. . Pontos cantados e Omolokô: arte e cultura de terreiro REVISTA APOTHEKE , v. 9 , p. 075 - 098 , 2023. ISSN: 24471267.
    • CARVALHO, Francione Oliveira ; GAIA, R. S. P. ; ROQUE, A. T. ; BOLLETTIN, P. . Necropolítica, racismo e genocídio de estado: o massacre do Jacarezinho em análise REVISTA ÁFRICA E AFRICANIDADES , v. 1 , p. 1 - 19 , 2023. ISSN: 19832354.
    • CARVALHO, Francione Oliveira ; BARBOSA, C. . Imagens de controle: um conceito de Patricia Hill Collins para pensar o ensino de arte REVISTA GEARTE , v. 10 , p. 1 - 25 , 2023. ISSN: 23579854.
    • BARAGLIO, G. F. ; CARVALHO, Francione O. . As políticas públicas na educação dos pataxós: o bilinguismo e bidialetismo na preservação identitária indífena ANAIS DO V SEMINARIO DE PESQUISA E INICIAÇÃO CIENTÍFICA , v. 1 , p. 222 - 223 , 2013. ISSN: 2316-4247.
    • CARVALHO, Francione O. ; BARAGLIO, G. F. . A história da cultura africana e afro-brasileira nas escolas da zona sul de São Paulo: uma investigação sobre o cumprimento da Lei 10.639/03 ANAIS DO V SEMINARIO DE PESQUISA E INICIAÇÃO CIENTÍFICA , v. 1 , p. 220 - 222 , 2013. ISSN: 2316-4247.
    • CARVALHO, Francione Oliveira . Modernidade negra: trilhas para pensar o modernismo brasileiro ARTE & ENSAIO (UFRJ) , v. 29 , p. 198 - 214 , 2023. ISSN: 15161692.
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    • CARVALHO, Francione O. . A arte e a cultura afro-brasileira como descentramento sensorial na Pedagogia REVISTA GEARTE , v. 8 , p. 395 - 413 , 2021. ISSN: 23579854.
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    • CARVALHO, Francione O. . A Cultura no currículo escolar e na formação docente: uma discussão multicultural Contexto Radial (São Paulo) , v. 12 , p. 44 - 55 , 2010. ISSN: 18060579.
    • CARVALHO, Francione O. ; LOURETO, E. H. S. . INDUMENTÁRIA COMO EXPRESSÃO DO COSMOPOLITISMO NA TRÍPLICE FRONTEIRA BRASIL-GUYANAVENEZUELA. Escritos na diversidade: gênero e interculturalidade, v. 2, p. 233 - 252, 2023.
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    • CARVALHO, Francione O. . Aby Warburg: entre tempos, conceitos e imagens. A escrita do historiador: Cosmovisões em conflitos, v. 1, p. 109 - 132, 2018.
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    • CARVALHO, Francione O. . Ensino de Arte como frestas para outros tempos na escola.. 2021 (Congresso)
    • CARVALHO, Francione O. ; CAETANO, R. O. ; OLIVEIRA, L. . Arte/Educação, Poéticas e Temas Transversais. 2021 (Seminário)
    • CARVALHO, Francione O. ; SILVA, R. R. C. C. . 'HISTÓRIA E CULTURA AFRO-BRASILEIRA E AFRICANA: EXPERIÊNCIA NA FORMAÇÃO DE PROFESSORES A PARTIR DE UM PROJETO DE PESQUISA-AÇÃO'. 2021 (Comunicacao)
    • CARVALHO, Francione O. . Por uma arte educação à esquerda. 2019 (Comunicacao)
    • CARVALHO, Francione O. ; MONTEIRO, M. A. B. ; SILVA, K. P. . Construção de identidades: a presença afrodescendente na arte brasileira e na formação de docentes de artes visuais. 2018 (Congresso)
    • CARVALHO, Francione O. . IMAGENS E PALAVRAS PARA PENSAR A ESCOLA: APONTAMENTOS SOBRE A REFORMA DO ENSINO MÉDIO. 2017 (Comunicacao)
    • CARVALHO, Francione O. . Saberes e experiências na (da) cidade: arte, cultura e formação de professores. 2017 (Comunicacao)
    • CARVALHO, Francione O. . Olhares que miram o Sul: mediação intercultural na escola. 2017 (Congresso)
    • CARVALHO, Francione O. . A cultura boliviana na escola e o ?fazer especial? como ampliação e descolonização da experiência estética. 2017 (Congresso)
    • CARVALHO, Francione O. . Fronteiras-Barreiras-Pontes: uma reflexão sobre arte contemporânea, migrações e educação. 2017 (Comunicacao)
    • CARVALHO, Francione O. . Território do significado: a presença afrodescendente na arte brasileira. 2016 (Conferência)
    • CARVALHO, Francione O. . Imagens e vozes silenciadas: a presença negra na arte brasileira. 2016 (Conferência)
    • CARVALHO, Francione O. . O coletivo Mujeres Creando e a pauta do feminismo na Bolívia. 2015 (Comunicacao)
    • CARVALHO, Francione O. . A imigração e interculturalidade na educação: tecendo fios, desfazendo nós. 2015 (Comunicacao)
    • CARVALHO, Francione O. . Mediação Cultural e Interculturalidade. 2015 (Conferência)
    • CARVALHO, Francione O. . Território do significado: a cultura boliviana e a interculturalidade na rede municipal de São Paulo. 2015 (Seminário)
    • CARVALHO, Francione O. . Mujeres Creando: descolonizando a arte e o feminino na Bolívia. 2014 (Simposio)
    • CARVALHO, Francione O. . A imigração e a interculturalidade como produção de conhecimento novo na educação. 2014 (Simposio)
    • CARVALHO, Francione O. . Imigrantes bolivianos na rede municipal de São Paulo. 2014 (Simposio)
    • CARVALHO, Francione O. ; NUNES, S. R. . Além das fronteiras: identidades bolivianas em La Paz e em São Paulo. 2014 (Comunicacao)
    • CARVALHO, Francione O. . A pluralidade dos saberes e experiências no ambiente escolar: imigrantes bolivianos na rede municipal de São Paulo. 2014 (Comunicacao)
    • CARVALHO, Francione O. . A Mediação Cultural e as imagens da cultura afrobrasileira na escola. 2013 (Comunicacao)
    • EDUCACAO, G. P. I. N. ; CARVALHO, Francione O. . A história da cultura africana e afro-brasileira nas escolas da zona sul de São Paulo uma investigação sobre o cumprimento da Lei 1063903. 2013 (Seminário)
    • CARVALHO, Francione O. . Tríplice Fronteira: Imagens e narrativas em construção. 2013 (Comunicacao)
    • CARVALHO, Francione O. . As Jornadas de Junho e as mudanças na cultura. 2013 (Conferência)
    • CARVALHO, Francione O. . Educação para a diversidade na contemporaneidade. 2013 (Seminário)
    • CARVALHO, Francione O. ; MARTINS, Mirian Celeste. . A INTERCULTURALIDADE NA FORMAÇÃO DO PEDAGOGO BRASILEIRO: TERRITÓRIOS DE ARTE & CULTURA. 2013 (Simposio)
    • MARTINS, Mirian Celeste. ; CARVALHO, Francione O. ; NOGUEIRA, A. C. ; DIMARCH, Bruno F. ; MARTINS, D. S. ; TORRES, F. R. ; CONCEICAO, J. W. ; FALCAO, M. J. B. ; Fioravanti, Maria L.B. ; RODRIGUES, M. S. ; DEMARCHI, R. ; UTUARI, S. ; EGAS, O. M. B. . Narrativas mediadoras: trilhas (re)vividas para expandir conceitos. 2012 (Comunicacao)
    • MARTINS, Mirian Celeste. ; CARVALHO, Francione O. ; SOUZA, A. P. A. ; LOPES, C. R. P. ; MOMOLI, D. B. ; RANGEL, D. C. ; POUGY, E. G. P. ; MACIEL, E. ; VIDAL, F. S. ; WOSNIAK, F. ; FERNANDES, I. M. B. A. ; MAGAVE, J. P. ; ARAGAO, J. S. ; SAMPAIO, J. L. F. ; LOMBARDI, L. M. S. S. ; GOLDBERG, L. G. ; KLEBER, M. O. ; SILVA, M. C. R. F. ; PIERI, M. G. C. ; FALCAO, M. J. B. . Arte na Pedagogia. 2012 (Comunicacao)
    • CARVALHO, Francione O. . De um lado da fronteira: Foz do Iguaçu. 2011 (Comunicacao)
    • CARVALHO, Francione O. . Fronteiras Instáveis na escola de Foz do Iguaçu: o início de um percurso. 2011 (Comunicacao)
    • MARTINS, Mirian Celeste. ; CARVALHO, Francione O. ; DEMARCHI, R. ; DIMARCH, Bruno F. ; FALCAO, M. J. B. ; FANCISCO, A. ; Fioravanti, Maria L.B. ; GREGORIS, S. ; MARTINS, D. S. ; NOGUEIRA, A. C. ; RODRIGUES, M. S. ; SANTANA, P. ; TORRES, F. R. ; UTUARI, S. . Arte no Caderno dos Alunos para escolas públicas do Estado de São Paulo: fendas de acesso para arte e cultura?. 2010 (Congresso)
    • MARTINS, Mirian Celeste. ; CARVALHO, Francione O. ; BONFATI, M. C. B. M. ; CAMPOS, S. ; DEMARCHI, R. ; DIMARCH, Bruno F. ; FALCAO, M. J. B. ; FANCISCO, A. ; Fioravanti, Maria L.B. ; GREGORIS, S. ; MARTINS, D. S. ; NOGUEIRA, A. C. ; RODRIGUES, M. S. ; SANTANA, P. ; TORRES, F. R. ; UTUARI, S. . Arte no Caderno dos Alunos para escolas públicas do Estado de São Paulo: fendas de acesso para arte e cultura?. 2010 (Comunicacao)
    • CARVALHO, Francione O. ; DEMARCHI, R. . Grupo de Pesquisa em Mediação Cultural: trilhas percorridas e novos horizontes. 2010 (Comunicacao)
    • CARVALHO, Francione O. . A questão do gênero na arte: Uma discussão Interdisciplinar. 2010 (Comunicacao)
    • CARVALHO, Francione O. . As imagens da cultura negra na escola e a prática docente: uma questão de identidade. 2009 (Comunicacao)
    • CARVALHO, Francione O. ; STORI, N. . Hélio Melo e Rubem Valentim: Afirmações de identidade e de memórias. 2009 (Congresso)
    • CARVALHO, Francione O. . Repensando a prática pedagógica e a identidade do professor a partir da cultura negra na escola. 2009 (Seminário)
    • CARVALHO, Francione O. . A recepção, a apropriação e a exploração das imagens do negro no cotidiano escolar. 2007 (Congresso)
    • CARVALHO, Francione O. . O Coro Teatral do Oficina como resistência ao poder hegemônico. 2006 (Seminário)
    • CARVALHO, Francione O. . O coro teatral como sujeito político na montagem de Os Sertões do Teatro Oficina. 2006 (Seminário)
    • CARVALHO, Francione Oliveira . Os 100 anos do Manifesto Pau-Brasil, que 'virou a página' da poesia brasileira. 2024 BBC News Brasil
    • MARTINS, Mirian Celeste. ; PEDAGOGIA, G. P. A. N. ; CULTURAL, G. P. E. M. ; CARVALHO, Francione O. . II Simpósio Internacional Formação de Educadores em Arte e Pedagogia. 2016 (Universidade Presbiteriana Mackenzie)
    • CARVALHO, Francione O. ; MARTINS, Mirian Celeste. ; IOKOI, Z. M. G. ; HOOPER, S. S. . XXIII Mostra de Pós-Graduação A Interdisciplinaridade na Pesquisa. 2016 (Universidade Presbiteriana Mackenzie/Universidade de São Paulo)
    • ALVIM, Y. C. ; CARVALHO, Francione O. . IV Semana da Faculdade de Educação. 2017 (UFJF)
    • CARVALHO, Francione O. ; EGAS, O. M. B. . Colóquio Arte em Trânsito. 2017 (Colégio de Aplicação da UFJF João XXIII/ MIRADA - Grupo de Estudo e Pesquisa em Visualidades, Interculturalidade e Formação Docente)
    • CARVALHO, Francione O. ; VIANA, J. B. S. ; VIANA, W. L. . Visualidades afro-brasileiras e mediação cultural: reflexões sobre arte, acervos e programas educativos. 2018 (ABPN/ FAE-UFMG)
    • CARVALHO, Francione O. ; OLIVEIRA, R. A. . II Encontro Internacional da Rede Visível. 2019 (Universidade de Londrina)
    • CARVALHO, Francione O. ; OLIVEIRA, J. M. ; THOMAZ, F. N. ; LUDWIG, Z. ; CRUZ, W. J. . III Semana de Consciência Negra da UFJF 2020. 2020 (Projeto de extensão Encontro Temático da Comunidade Negra de Juiz de Fora)
    • CARVALHO, Francione O. ; CAETANO, R. O. ; OLIVEIRA, P. A. D. . VIII Colóquio Arte em Trânsito: Colcha de Saberes. 2021 (Colégio de Aplicação João XXIII/ MIRADA- Grupo de Estudo e Pesquisa em Visualidades, Interculturalidade e Formação Docente.)
    • CARVALHO, Francione O. ; EGAS, O. M. B. ; PEREIRA, M. V. M. ; CAETANO, R. O. ; OLIVEIRA, P. A. D. ; FONSECA, A. N. ; SOUZA, V. R. L. ; SOARES, L. P. . IX Congresso Internacional de Arte-educação. 2022 (FAEB - Federação de Arte-educadores do Brasil)
    • CARVALHO, Francione O. . Diálogos FAEB e InSEA/América Latina. 2023 (FAEB - Federação de Arte-educadores do Brasil)
    • CARVALHO, Francione O. ; SAMPAIO, J. C. C. ; SILVA, R. C. . XXXII CONGRESSO NACIONAL DA FEDERAÇÃO DE ARTE/EDUCADORES DO BRASIL (CONFAEB). 2023 (FAEB/UFMA)
    • CARVALHO, Francione Oliveira ; SILVA, R. C. ; SAMPAIO, J. C. C. . X CONGRESSO INTERNACIONAL DE ARTE/EDUCADORES (CONIAE). 2023 (UFMA)
    • CARVALHO, Francione O. ; EGAS, O. M. B. ; SOUZA, V. R. L. ; FONSECA, A. N. ; OLIVEIRA, P. A. D. ; PEREIRA, M. V. M. ; PERANI, L. ; CAETANO, R. O. . XXXI ConFAEB - Congresso da Federação de Arte-educadores do Brasil. 2022 (FAEB - Federação de Arte-educadores do Brasil)
    • CARVALHO, Francione O. . A escola como território interdisciplinar de pesquisa. 2015 (DIVERSITAS/FFLCH-USP)
    • CARVALHO, Francione O. . África: Celebração de sua cultura. 2015 (Material didático)
    • CARVALHO, Francione O. . África, comer para celebrar: Comidas africanas. 2015 (Material didático)
    • CARVALHO, Francione O. . África, comer para celebrar: Comidas afro-brasileiras. 2015 (Material didático)
    • CARVALHO, Francione O. . África, brincar para celebrar: Confecção de bonecos. 2015 (Material didático)
    • CARVALHO, Francione O. ; PEREIRA, D. R. ; GARCIA, A. N. ; IOSSI, F. D. ; FERNANDES, L. B. L. ; SANTOS, M. C. ; NOGUEIRA, M. B. ; WASSERMAN, M. C. ; ANGELO, M. B. ; SILVA, N. R. ; VERISSIMO, P. ; FREDERICO, R. O. . Araribá Plus: Arte 7. 2014 (Material didático)
    • CARVALHO, Francione O. ; MARSIGLIA, B. ; GARCIA, A. N. C. ; MENDES, A. N. A. ; PEREIRA, D. R. ; FREDERICO, R. O. ; VERISSIMO, P. ; SILVA, N. R. ; ANGELO, M. B. ; WASSERMAN, M. C. ; FERNANDES, L. B. L. ; IOSSI, F. D. . Araribá Plus: Arte 6. 2014 (Material didático)
    • CARVALHO, Francione O. ; PEREIRA, D. R. ; MARSIGLIA, B. ; GARCIA, A. N. C. ; MENDES, A. N. A. ; FREDERICO, R. O. ; VERISSIMO, P. ; SILVA, N. R. ; ANGELO, M. B. ; WASSERMAN, M. C. ; NOGUEIRA, M. B. ; IOSSI, F. D. . Araribá Plus: Arte 8. 2014 (Material didático)
    • CARVALHO, Francione O. ; PEREIRA, D. R. ; MARSIGLIA, B. ; GARCIA, A. N. C. ; MENDES, A. N. A. ; FREDERICO, R. O. ; VERISSIMO, P. ; SILVA, N. R. ; ANGELO, M. B. ; WASSERMAN, M. C. ; NOGUEIRA, M. B. ; IOSSI, F. D. . Araribá Plus: Arte 9. 2014 (Material didático)
    • CARVALHO, Francione O. . África, comer para celebrar: Doces. 2015 (Material didático)
    • Nome do projeto: A História de Sto Amaro a partir do Largo XIII de maio e da migração nordestina (2010 - 2011
      Natureza: Extensao
      Integrantes: CARVALHO, Francione O. .
      Descrição: A pesquisa visa perceber as transformações do Largo XIII de Maio a partir da história do bairro de Sto Amaro, identificando a participação da migração nordestina nesse processo e os seus desdobramentos históricos. Essa pesquisa é resultado das discussões e inquietações do grupo de pesquisa em História da Uniradial/Estácio.
    • Nome do projeto: A História da Cultura Africana e Afro-Brasileira nas escolas da Zona Sul de São Paulo: Uma investigação sobre o cumprimento da Lei 10.639/03. (2012 - 2013
      Natureza: Pesquisa
      Integrantes: CARVALHO, Francione O. , GERALDO, A. G. , CARNEIRO, L. S. , ROSA, J. A. , MARTINS, J. M. , BEZERRA, P. K. , SILVA, R. P. , BARAGLIO, G. F. .
      Descrição: O Grupo de Pesquisa: INTERCULTURALIDADE NA EDUCAÇÃO: IDENTIDADE, ETNIA E GÊNERO, objetiva discutir as diversas interfaces na educação contemporânea, privilegiando as questões da pluralidade cultural, do reconhecimento identitário e de gênero. Abarcando investigações que problematizem o processo educacional, as políticas públicas, a formação de professores e as questões culturais no cotidiano escolar. A interdisciplinaridade na contemporaneidade visa atender à necessidade de resolver problemas pedagógicos e científicos novos e complexos, portanto, o olhar interdisciplinar marca o interesse deste grupo de pesquisa desde os temas investigados até a formação de seus integrantes. Composto por professores, alunos e ex-alunos dos cursos de Licenciatura em Pedagogia, História e Letras que juntos pretendem colaborar para a construção de uma escola plural. Neste momento, nos debruçamos sobre a abordagem da história da Cultura Africana e Afro-Brasileira nas escolas da Zona Sul de São Paulo, procurando perceber como a Lei 10.639/03 está presente nesta região. São objetivos desta pesquisa: investigar se os estabelecimentos de ensino estão cumprindo as diretrizes legais; Constatar os métodos e as abordagens que os professores de História, Literatura e Arte fazem da cultura africana e afro-brasileira; Identificar se a Lei em questão está colaborando na discussão da pluralidade e diversidade cultural no ambiente escolar. No Brasil, as ações afirmativas começam a ocorrer a partir de 2003 com a implementação de cotas nas instituições de ensino superior do Estado Brasileiro e nos concursos públicos; nas políticas específicas de inserção do negro no mercado de trabalho; nos programas especiais voltados a saúde da população negra; nos programas específicos para ingresso na carreira diplomática, e nas ações específicas na área da cultura e da educação. É neste contexto que no início de 2003, foi sancionada pelo Presidente da República a Lei Federal nº 10.639, que altera a Lei Federal nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996 ? Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB) , determinando a inclusão no currículo oficial da rede de ensino a obrigatoriedade da temática "História e Cultura Afro-Brasileira". Nesta comunicação apresentaremos a proposta metodológica e os primeiros dados encontrados nas 12 escolas estaduais que participam do corpus de análise como também a fala do corpo diretivo e dos professores de História, Arte e Língua Portuguesa que atuam no 9º ano destas instituições.
    • Nome do projeto: Mediação cultural entre territórios de arte e cultura (2011 - 2013
      Natureza: Pesquisa
      Integrantes: CARVALHO, Francione O. , MARTINS, Mirian Celeste. , Fioravanti, Maria L.B. , RODRIGUES, M. S. , UTUARI, S. , DEMARCHI, R. , FALCAO, M. J. B. , TORRES, F. R. , DIMARCH, Bruno F. , NOGUEIRA, A. C. , MARTINS, D. S. , CONCEICAO, J. W. .
      Descrição: A presente pesquisa sistematiza a história vivida pelo Grupo de pesquisa em Mediação cultural desde a sua fundação em 2033 no Instituto de Artes/UNESP e sua continuidade na Universidade Presbiteriana Mackenzie desde 2008 e aprofunda os conceitos e procedimentos que sempre alimentaram suas ações mediadoras. A pesquisa de cunho teórico calcada na prática de seus pesquisadores objetiva a divulgação dos pressupostos da mediação cultural, entendida como provocação e contaminação estética.
    • Nome do projeto: Arte no Caderno de Alunos para escolas públicas do Estado de São Paulo: fendas de acesso para arte e Cultura? (2009 - 2011
      Natureza: Pesquisa
      Integrantes: CARVALHO, Francione O. , FALCAO, M. J. B. , MARTINS, D. S. , NOGUEIRA, A. C. , GREGORIS, S. , FANCISCO, A. , DIMARCH, Bruno F. , TORRES, F. R. , BONFATI, M. C. B. M. , MARTINS, Mirian Celeste. , SANTANA, P. , FABRO, M. L. S. , DEMARCHI, R. , UTUARI, S. , RODRIGUES, M. S. , Fioravanti, Maria L.B. , CONCEICAO, J. W. .
      Descrição: A pesquisa tem como objeto os Cadernos de Alunos do Projeto São Paulo Faz Escola da Secretaria do Estado de São Paulo, distribuídos aos alunos de 4.190 escolas do Ensino Fundamental II e Ensino Médio. Esses Cadernos apresentam obras e conceitos de arte, especialmente a contemporânea aos alunos, envolvendo as diferentes linguagens: artes visuais, dança, teatro e música. A pesquisa em processo de finalização analisa os Cadernos de Alunos de diferentes perfis de escolas, urbanas ou rurais, pequenas, médias e grandes, distribuídas por diferentes pólos do Estado. O objetivo é verificar se os Cadernos se caracterizam como instrumento de mediação cultural e de que modo os alunos foram afectados por eles. Foram analisados Cadernos de alunos, questionários de alunos, professores e PCOPs de diversas regiões do estado, incluindo escolas da periferia, rurais e centrais. A pesquisa foi apresentada em Congressos nacionais e internacionais e aguarda maior divulgação junto à Secretaria de Estado da Educação. A pesquisa possibilitou uma ampliação do estudo e compreensão da mediação cultural.
    • Nome do projeto: Situação da Arte na Pedagogia: levantamento nacional (2012 - 2013
      Natureza: Pesquisa
      Integrantes: CARVALHO, Francione O. , MARTINS, Mirian Celeste. , WOSNIAK, F. , FERNANDES, I. M. B. A. , MAGAVE, J. P. , LOMBARDI, L. M. S. S. , KLEBER, M. O. , FERREIRA, M. , EGAS, O. M. B. , CUNHA, S. R. V. .
      Descrição: Descrição: O projeto de pesquisa faz parte do Grupo de Pesquisa Arte na Pedagogia, dentro da linha de pesquisa: Arte na Pedagogia - a formação do professor para a contemporaneidade. Focaliza a presença da arte nos cursos de Pedagogia, não apenas na disciplina de Fundamentos e Metodologia do Ensino de Arte. O primeiro levantamento nacional deseja ampliar e fundamentar o potencial da presenaç da arte nos cursos de Pedagogia e contribuição em projetos interdisciplinares a parir de pesquisas e trocas entre os profissionais que atuam na área. Produções: Trabalho publicado em anais de congresso: Arte na Pedagogia. In: Arte/Educação: corpos em trânsito 22º Congresso da Federação de Arte-educadores do Brasil. ISBN: 9788562309052. Evento realizado no dia 30 de outubro de 2012 Comunicação intitulada Arte na Pedagogia apresentada no 22º Congresso da Federação de Arte-educadores do Brasil, realizado no dia 30 de outubro de 2012. Comunicação intitulada Políticas educacionais em Arte, apresentada no VI Seminário de Arte e Ensino de Londrina Micropolíticas, realizado nos dias 30 de agosto e 01 de setembro de 2012, em Londrina/PR. Palestra intitulada Poéticas da infância: arte como direito de meninos e meninas, proferida no VI COPEDI - Congresso Paulista de Educação Infantil e II Congresso Internacional de Educação Infantil, em 05 de setembro de 2012 Comunicação: "Formação em arte para professores da educação infantil e séries iniciais" - III Congreso Internacional Ciencias, Tecnologias Y Culturas: Diálogos entre las Disciplinas Del Conocimiento. Mirando al futuro de América Latina Y el Caribe. Univresida d de Santiago de Chile, 07 a 10 de janeiro, Santiago - Chile.
    • Nome do projeto: Conexões mediadoras: arte, cultura, vida e formação de educadores (2015 - 2017
      Natureza: Pesquisa
      Integrantes: CARVALHO, Francione O. , UTUARI, S. , DEMARCHI, R. , NOGUEIRA, A. C. , EGAS, O. M. B. , BONCI, E. M. O. , MARTINS, M. C. F. D. , OLIVEIRA, R. A. .
      Descrição: Pesquisa sobre a potência de conexões mediadoras entre arte, cultura e vida. Estudo a partir do atlas de imagens de Aby Warburg - Mnemosyne impulsionando também conexões mediadoras rizomáticas e possíveis implicações em curadorias educativas nas escolas, nas instituições culturais e na formação de educadores..
    • Nome do projeto: Situação da Arte na Pedagogia: ampliações e análises (2013 - 2014
      Natureza: Pesquisa
      Integrantes: CARVALHO, Francione O. , MARTINS, Mirian Celeste. , FALCAO, M. J. B. , SOUZA, A. P. A. , WOSNIAK, F. , FERNANDES, I. M. B. A. , MAGAVE, J. P. , KLEBER, M. O. , FERREIRA, M. , EGAS, O. M. B. .
      Descrição: O projeto de pesquisa faz parte do Grupo de Pesquisa Arte na Pedagogia, dentro da linha de pesquisa: Arte na Pedagogia: perspectivas contemporâneas. Dá continuidade ao levantamento inicial concluído em fevereiro 2013 e se propõe a ampliações e análises da presença da arte nos cursos de Pedagogia..
    • Nome do projeto: Deslocamentos e Fronteiras: migrações, racismo e questões de gênero (2016 - 2019
      Natureza: Pesquisa
      Integrantes: CARVALHO, Francione O. , IOKOI, Z. M. G. , CARDOSO, M. , MEIHY, J. C. S. B. , SOUZA, M. G. , NUNES, S. R. , SILVA, L. G. G. , BECHARA, F. R. , ROCHA, E. F. , ALMEIDA JUNIOR, A. R. , NASCIMENTO, S. S. .
      Descrição: Neste projeto de pesquisa, pretende-se realizar estudos comparados sobre a situação dos imigrantes contemporâneos em cidades globais, visando dimensionar as novas tensões sociais, o desrespeito aos Direitos Humanos, o racismo e o sexismo ampliado, a partir dos novos deslocamentos populacionais decorrentes de catástrofes ambientais e das guerras imperialistas que se intensificaram no início da segunda década do Século XXI. Buscar-se-á, também, identificar nas práticas culturais, nos encontros e desencontros entre os grupos que conseguem adentrar em novos territórios e países, e nos processos sociais e políticos decorrentes da mundialização do capital a situação desses migrantes e suas estratégias de convivência em terras estrangeiras. Com o alargamento das fronteiras nacionais, novos problemas foram surgindo e diferentes formas de intolerâncias apareceram na cena pública desafiando a todos a encontrar alternativas de convívio e no aproveitamento da criatividade que desponta em encontros culturais, especialmente na adversidade, novas modalidades de políticas públicas capazes de desafiar as velhas formas estatistas, a partir dos circuitos dos afetos e do perspectivismo desenvolvidos respectivamente por Viveiros de Castro e Vladimir Safatle, como possibilidade do bem viver na diversidade contemporânea. A pesquisa centra-se na Cidade de São Paulo, cujo crescimento, nas últimas décadas, a transformou numa megalópole, segundo classificação da ONU. Ao se tornar um centro receptor de pessoas que migram individualmente em busca de melhores condições de vida, ou do sonho da modernidade, nesta cidade passou-se a reviver problemas como os ocorridos nos séculos XIX e XX, agravados por novas intolerâncias. Escolhemos analisar os casos de latino-americanos, africanos e haitianos. Estes últimos migraram para a cidade, em busca de sua inserção no mercado de trabalho, de melhores possibilidades de estudos e de liberdades e da dura tarefa de reconstruir seus sonhos e lugares depois dos dois terremotos que atingiram seu país, que dava os primeiros passos rumo às liberdades conseguidas com a vitória contra os Doc (François e Jean Claude Duvalier, pai e filho) durante a longa ditadura que assolou o país. No grupo dos latino-americanos, interessa-nos a situação dos bolivianos, por serem em número mais significativo e por representarem distintos processos de deslocamentos, ao longo das décadas de 1970 e 2000: refugiados políticos, 2 imigrantes individuais com experiências profissionais e imigrantes sem documentos, reféns de coiotes, recrutadores de mão de obra para trabalhos forçados. Quanto aos africanos, nos debruçaremos na análise dos migrantes oriundos de Angola, Moçambique e Cabo Verde, Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa (PALOP), que migraram em momentos distintos e por razões diversas. Em parceria com organizações como a Cáritas, o Alto Comissariado para Assuntos de Refugiados da ONU e centros de pesquisa europeus, pretendemos organizar um banco de dados integrado para estudos comparativos. Interessa-nos verificar a seguinte hipótese: a imigração contemporânea, fruto dos novos fluxos do capital, produziu, nas cidades europeias, novos códigos de convivência e de certo modo a necessária revisão dos direitos humanos, ao ter que incorporar povos de línguas, hábitos e cultura distintos dos nacionais até então hegemônicos. Diferentemente, nas megalópoles como São Paulo não foi possível manter os imigrantes em lugares periféricos com maior nível de preservação, pois eles foram inseridos em espaços produtivos fragmentados onde passaram a conviver com trabalhadores desprovidos dos espaços preservados na cidade e, por serem sem documentos de imigração, tornaram-se uma massa de trabalhadores sem direitos e invisíveis para o conjunto da cidade.
    • Nome do projeto: FRONTEIRAS EM MOVIMENTO Deslocamentos e outras dimensões do vivido (2013 - 2016
      Natureza: Pesquisa
      Integrantes: CARVALHO, Francione O. , ENDO, P. C. , RUSSO, M. , PERES, M. C. P. , SELAIBE, M. , ANNA, S. B. B. S. , SILVA, L. G. G. , MARQUES, M. I. M. , SOUZA, M. G. , NUNES, S. R. C. , IOKOI, Z. M. G. , VASCONCELOS, J. A. , TELES, T. C. , MEIHY, J. C. S. B. , FAVARETTO, J. S. , MOURA, M. M. , SOUZA, C. M. , CARDOSO, M. , SANTOS, G. A. .
      Descrição: O Projeto Fronteiras em Movimento - Deslocamentos e outras dimensões do vivido objetiva a produção de conhecimento sobre os movimentos migratórios contemporâneos, as práticas sociais e resignificações simbólicas dos grupos de deslocados e dos que permanecem no território de origem, mas são impulsionados, pelos influxos da mundialização, a encontrar novas formas de vida. O projeto fundamenta-se, em primeiro lugar, nas pesquisas que identificam as fronteiras como territórios produzidos simultaneamente como espaços físicos (intra e supra nacionais) e como espaços de disputas simbólicas e construção de subjetividades (nitidamente, nas experiências das populações periféricas das metrópoles globais). Fronteiras múltiplas, cambiantes, condição humana do deslocado em busca de melhores situações de sobrevivência, mas, territórios onde se mesclam e se recriam modos de vida, valores, elos identitários. O projeto está organizado em três eixos de investigação: a) deslocamentos humanos: negociação cultural - refere-se ao estudo dos fluxos migratórios contemporâneos, especialmente, de imigrantes indocumentados , cujas condições materiais e a própria sobrevivência física encontram-se constantemente em risco; grupos sociais que se encontram em suas relações internas desencaixados dos valores tradicionais, tendo seus elos de pertencimento fraturados ou rompidos b) movimentos sociais: a voz dos participantes diz respeito a pesquisas sobre a experiência de moradores urbanos, suas subjetividades e formas de organização social, política e cultural, especialmente, nas periferias das cidades globais, como São Paulo, ou aqueles que por falta de políticas adequadas reinventam elos de solidariedades; c) vítimas e perpetradores reúne investigações sobre narrativas de confrontos e intolerâncias conduzidos sob a égide do Estado (torturas, prisões políticas etc.) ou mantidos por práticas socialmente aceitas cujos traumas exigem novos modos de enfrentamento das relações sociais.
    • Nome do projeto: Experiências de dentro e de fora- O que a universidade pode aprender com as escolas? (2017 - 2021
      Natureza: Pesquisa
      Integrantes: CARVALHO, Francione O. , EGAS, O. M. B. , MONTEIRO, M. A. B. , SILVA, K. P. , OLIVEIRA, B. T. , SILVA, L. S. , DELLISOLA, D. S. , SANTOS, K. O. S. , SOUZA, P. D. , MATTOS, C. A. , REIS, T. , CROCHET, F. , OLIVEIRA, P. A. D. .
      Descrição: É recorrente o discurso de que a universidade muitas vezes se afasta do cotidiano e da realidade das escolas, ao mesmo tempo em que a universidade alega que os conhecimentos produzidos no seu interior não chegam ou não modificam as práticas vivenciadas nas escolas. Independente das lacunas ou dos fatores que legitimam estes discursos uma constatação é real há um distanciamento entre o que se produz e o que se vive nestes espaços. Tanto a escola quanto a universidade produzem conhecimento e criam maneiras próprias de ser, de estar e de pensar. Entretanto, é mais comum vermos ações ou falas que colocam a universidade e a escola em lugares diferentes, como se a primeira tivesse que iluminar a segunda, como se o conhecimento produzido na escola não tivesse o mesmo valor que o acadêmico. Este projeto de pesquisa visa descontruir estes discursos e valorizar os conhecimentos e as experiências que são criados nas e pelas escolas: Estratégias e práticas pedagógicas; metodologias reinventadas; maneiras próprias de se apropriar dos espaços internos e externos à escola; vínculos criados com as comunidades onde estão inseridas; abordagens que valorizem às diversidades; formas de ocupar as paredes, muros e quadros; trabalhos colaborativos e interdisciplinares; inserção dos(das) alunos(as) no cotidiano das escolas; apropriações dos territórios da arte e da cultura; professores que fazem diferença... http://dgp.cnpq.br/dgp/espelhogrupo/1985303082232857
    • Nome do projeto: TERRITÓRIO DO SIGNIFICADO: A PRESENÇA AFRODESCENDENTE NA ARTE E NA ESCOLA BRASILEIRA (2017 - 2018
      Natureza: Pesquisa
      Integrantes: CARVALHO, Francione O. , MONTEIRO, M. A. B. , SILVA, K. P. .
      Descrição: Nas últimas décadas vemos o fortalecimento da problemática da diversidade e da representatividade em todas as áreas do conhecimento e dos espaços institucionais, caso dos museus e da academia. Movimentos sociais, feministas, gays, étnicos reivindicam um lugar que vá além da pauta ou do lugar de estudo para tornarem-se produtores de conhecimento sobre si mesmos. Discussões e olhares que tragam suas experiências enquanto coletivo ao mesmo tempo que não descaracterize as singularidades que os compõem. Nesse cenário, questões se tornam recorrentes: quem pode falar? O que autoriza ou quem legitima alguém falar ou realizar estudos sobre afrodescendentes, gays ou mulheres? Especificamente sobre afrodescendentes podemos dizer que uma das primeiras reivindicações do movimento negro desde sua incipiente formação no final do século XIX foi a luta por espaço e reconhecimento social de suas demandas, necessidades e subjetividades. Ativistas, intelectuais e artistas afrodescendentes viam no auto identificação de sua cor uma estratégia urgente para o reconhecimento de suas existências e principalmente visibilidade como agentes produtores de cultura e de conhecimento. Entretanto, sabemos que muitos tiveram que se impor em períodos onde a negritude era combatida e deslegitimada, como também o enfrentamento individual frente à uma sociedade racista e excludente. Os impactos do sistema escravista ainda se fazem presentes na sociedade brasileira, tanto que os dados econômicos e sociais mostram que as populações afrodescendentes permanecem a base da pirâmide social e excluídas de direitos básicos. Dados do Levantamento Nacional de Informações Penitenciárias (Infopen) de 2014 revelam que 61,6% da população carcerária do Brasil é jovem, negra e pobre. Ou seja, ainda se faz urgente o fortalecimento da representatividade positiva do afrodescendente brasileiro. Por isso é necessário o fortalecimento da presença de juristas, intelectuais, artistas e educadores afrodescendentes em todos os espaços institucionalizados da sociedade brasileira, afinal é a partir da ocupação destes territórios e da visibilidade que eles promovem que poderemos fortalecer a autoestima de toda uma comunidade. O combate ao racismo, a misoginia, ao preconceito e a todas as formas de discriminações que fortalecem as desigualdades é tarefa de todos, independente da forma como se autodeclaram. Entretanto, quem é negro no Brasil? A cor da pele é suficiente para legitimar um indivíduo como negro? Há uma escala legitimadora da africanidade? A identidade negra não deve ser pensada pela biologia, e sim pela política. É negro quem se autodenomina como tal a partir de seus vínculos identitários, históricos e de pertencimento. Essa discussão baliza a cultura e a história da arte brasileira desde o início do século XX e desde então surgiram diversas nomenclaturas para classificar a produção de artistas afrodescendentes: arte negra, arte afro-brasileira, arte afrodescentende, arte afrocentrada entre outras. Autores como Nina Rodrigues, Clarival do Prado Valadares, Marianno Carneiro da Cunha, Kabengele Munanga, Marta Heloísa Leuba, Emanoel Araújo e Roberto Conduru são fundamentais para se pensar esse recorte temático. Contudo, nos últimos anos vemos surgir uma nova produção teórica e artística que problematiza, amplia e muitas vezes nega a discussão que até então vinha se estabelecendo. Nesse cenário destaca-se o trabalho de pesquisadores(as) negros(as) oriundos das várias partes do país impulsionados pelas políticas públicas educacionais adotadas no Brasil desde 2001. Experiências diversas que podem ser pensadas a partir de um ?território do significado? (CARVALHO, 2011), que indo além da noção geográfica de delimitação e ocupação do espaço, dialoga com as estruturas de sentimentos, experiências, crenças e valores que produzem o reconhecimento e o pertencimento aos grupos.
    • Nome do projeto: Território do Significado: a produção artística de novos criadores afrodescendentes e seus desdobramentos educacionais (2018 - 2020
      Natureza: Pesquisa
      Integrantes: CARVALHO, Francione O. , MONTEIRO, M. A. B. , SILVA, K. P. .
      Descrição: Essa pesquisa dará continuidade ao Projeto Território do Significado: a presença afrodescendente na arte a na escola brasileira apresentado ao edital 01/2017 da Pró-Reitoria de Pós-Graduação e Pesquisa da UFJF que tratou da chamada de projetos para o Programa Institucional da Iniciação Científica. Em fase final, o projeto que contou com dois bolsistas conseguiu realizar um importante levantamento de trabalhos acadêmicos, livros didáticos, catálogos expositivos e artistas na web que problematizam a negritude, a herança da escravidão e os impasses enfrentados pela população afrodescendente no Brasil. Nesse primeiro momento, 800 trabalhos de pós-graduação Strictu Sensu que discutem a arte afrodescendente foram identificados no banco de teses da Capes. O recorte priorizou os trabalhos produzidos nos últimos dez anos e a partir dele chegou-se a importantes dados, tais como os autores e os conceitos que sustentam as investigações, os artistas analisados, as linguagens artísticas mais discutidas, as nomenclaturas utilizadas para caracterizar a produção afrodescendente e as mudanças de interesse e temática que são sinalizadas a partir da nova produção de artistas negros e negras no país. Essa discussão baliza a cultura e a história da arte brasileira desde o início do século XX e desde então surgiram diversas nomenclaturas para classificar a produção de artistas afrodescendentes: arte negra, arte afro-brasileira, arte afrodescentende, arte afrocentrada entre outras. Autores como Nina Rodrigues, Clarival do Prado Valadares, Marianno Carneiro da Cunha, Kabengele Munanga, Marta Heloísa Leuba, Emanoel Araújo e Roberto Conduru são fundamentais para se pensar esse recorte temático. Contudo, nos últimos anos vemos surgir uma nova produção teórica e artística que problematiza, amplia e muitas vezes nega a discussão que até então vinha se estabelecendo. Nesse cenário destaca-se o trabalho de pesquisadores(as) negros(as) oriundos das várias partes do país impulsionados pelas políticas públicas educacionais adotadas no Brasil desde 2001. Experiências diversas que podem ser pensadas a partir de um ?território do significado? (CARVALHO, 2011), que indo além da noção geográfica de delimitação e ocupação do espaço, dialoga com as estruturas de sentimentos, experiências, crenças e valores que produzem o reconhecimento e o pertencimento aos grupos. A análise da produção dos jovens artistas afrodescendentes, que nessa pesquisa abarca a produção dos criadores de até 30 anos, apontam novas temáticas de interesse: a performance, a vídeo-arte e a técnica híbrida como potencialidades expressivas e políticas; a discussão sobre a invisibilidade da produção feminina, a crítica ao binarismo e a ascensão de artistas não-binários, a denúncia do genocídio da população negra e as violências correlatas. Linguagens e problemáticas não contempladas na primeira e segunda geração de artistas afrodescendentes. Ou seja, os nascidos no início do século XX ou no início da segunda metade deste mesmo século. É importante mencionar que desde o século XVII há registros de artistas negros nascidos no Brasil, tal o caso emblemático de Aleijadinho, entretanto, para classificarmos a produção afrodescendente em gerações partimos da compreensão da autoidentificação étnico-racial do artista ou da preocupação consciente com a temática racial em suas criações. Especificamente sobre afrodescendentes podemos dizer que uma das primeiras reivindicações do movimento negro desde sua incipiente formação no final do século XIX foi a luta por espaço e reconhecimento social de suas demandas, necessidades e subjetividades. Ativistas, intelectuais e artistas afrodescendentes viam no auto identificação de sua cor uma estratégia urgente para o reconhecimento de suas existências e principalmente visibilidade como agentes produtores de cultura e de conhecimento.
    • Nome do projeto: Cartografias da arte africana contemporânea no Brasil: imagens, poéticas e educação (2018 - 2019
      Natureza: Pesquisa
      Integrantes: CARVALHO, Francione O. , SOUZA, P. D. , SILVA, L. R. C. .
      Descrição: A educação assim como a arte é uma área de conhecimento que por natureza lida com a diversidade e a provocação, questionando e ampliando nossas percepções sobre o humano. Por refletir o nosso tempo, a arte contemporânea pode ser um território fértil e mobilizador para o ensino de arte na escola, pois problematiza temas cruciais da nossa sociedade, tais como a migração, o acirramento das fronteiras, a violência, a intolerância ao diferente e as questões da interculturalidade. Afinal, fronteiras, antes de serem marcos físicos ou naturais, são sobretudo simbólicas, referências mentais que guiam a percepção da realidade. Nesse sentido, como afirma Leenhardt (2002) as fronteiras são produtos desta capacidade mágica de representar o mundo por um mundo paralelo de sinais por meio do qual os homens percebem e qualificam a si próprios, ao corpo social, ao espaço e ao próprio tempo. Há fronteiras culturais e educacionais que nos separaram por muito tempo da produção artística do continente africano. Entretanto, vemos nos últimos anos no Brasil, principalmente nas grandes metrópoles, importantes exposições que deram visibilidade a produção contemporânea africana. Isso pode ser comprovado ao olharmos para o elenco dos artistas selecionados nas diversas edições da Bienal de São Paulo, na Bienal do Mercosul e Bienal de Curitiba. Além de exposições com recorte especifico na temática, tais como a Mostra Africana de Arte Contemporânea ? Associação Cultural VideoBrasil, SESC/SP (2000), a Mostra Pan-Africana de Arte Contemporânea ? Associação Cultural VideoBrasil, SESC/SP (2005), Africa Africans: Arte Contemporânea ? Museu Afro Brasil/SP, Aqui África: África contemporânea através dos Olhos de seus Artistas ? SESC/SP (2016), Ex Áfrixa ? Mostra de Arte Contemporânea Africana ? CCBB (2016/2017). Mesmo com uma visibilidade cada vez maior no circuito expositivo, o reconhecimento da produção artística contemporânea da África ainda é incipiente. Poucas pessoas conseguem discutir ou problematizar seus artistas, suas temáticas e o alcance de suas poéticas. Se pensarmos no espaço escolar, vemos que essa produção ainda pouco impacta nos projetos pedagógicos desenvolvidos pelos professores de arte e nos materiais pedagógicos que utilizam na mediação entre a arte e os alunos. Num mundo visualmente complexo como o contemporâneo as imagens devem ser pensadas como cruzamentos de linguagens, saberes, tradições e experiências e a formação docente como um território mediador que convoque a atitude necessária à compreensão dos diversos elementos da arte e da cultura na contemporaneidade.
    • Nome do projeto: Olhares que miram o Sul: Arte, educação e decolonialidade na América Latina (2020 - 2021
      Natureza: Pesquisa
      Integrantes: CARVALHO, Francione O. , PEDRO, E. C. .
      Descrição: O Projeto Olhares que miram o Sul: Arte, educação e decolonialidade na América Latina, parte da constatação da quase ausência do pensamento artístico de países da América Latina no ensino/aprendizagem de Arte. Este fato é apenas uma das consequências históricas de uma despolitização da cultura que, a partir dos seus reflexos nos conteúdos trabalhados nas aulas de Arte ? em diferentes níveis e contextos ?, evidenciam a necessidade de se (re)conhecerem os currículos como territórios de disputa, tal como afirma Arroyo (2011). Se buscamos em enciclopédias, livros didáticos, ou no ?vasto mundo? da internet informações e imagens sobre história da arte, os recortes são basicamente os mesmos. Na web, as dicas de aulas ou proposições didáticas de mais fácil acesso ? aquelas que estão sempre à mão ou localizamos numa pesquisa simplificada, que o exíguo tempo da maioria dos professores da educação básica permite ‐ elencam praticamente o mesmo repertório, oferecendo também o mesmo ponto de vista, como se houvesse uma só história da arte no mundo e no Brasil. A colonialidade ?do poder, do saber e do ser (Quijano, 2005) ? na America Latina, que, refletida na educação, nas universidades, nos cursos de formação docente, nos currículos e nos processos formativos, hegemoniza uma matriz de conhecimentos eurocêntrica e deslegitima os conhecimentos, a Arte e a cultura dessa região precisa ser combatida. É urgente questionar as bases colonialistas do ensino de Arte no Brasil que, por sua vez, legitimam as ações e os recortes neocolonialistas recorrentes no seu cotidiano, propondo uma concepção intercultural no ensino/aprendizagem de Arte como alternativa ao universalismo ocidental. Como afirma Moura (2017) as imagens do que a América Latina não é e nunca foi são refletidas nos mais diversos campos do conhecimento e, estrategicamente, mantem vivo o colonialismo no campo educacional, hoje como colonialidade. O termo colonialidade ? corrobora o pensamento decolonial do Grupo Modernidade/Colonialidade, coletivo de intelectuais latino-americanos que revisam a epistemologia das ciências sociais e humanidades na região. O grupo foi sendo paulatinamente estruturado por vários seminários, diálogos paralelos e publicações. Ainda no ano de 1998, um importante encontro apoiado pela CLACSO e realizado na Universidad Central de Venezuela reuniu pela primeira vez Edgardo Lander, Arthuro Escobar, Walter Mignolo, Enrique Dussel, Anibal Quijano e Fernando Coronil. A partir desse encontro diversas publicações foram estruturando as teses do grupo baseadas na reflexão sobre a presença colonial na contemporaneidade, que no entender do grupo são práticas e discursos neocoloniais que buscam perpetuar o colonialismo na região. A interculturalidade e decolonialidade na educação e na arte exige que se repensem o conceito de cultura e de criação artística, as relações étnicas, sociais, pedagógicas, os procedimentos de ensino e principalmente os objetivos educacionais das escolas. A reflexão sobre a prática se torna uma exigência fundamental para os professores. Todas as estratégias que compõem o seu dia a dia passam por uma análise que tem por fim perceber como as culturas e as identidades são abordadas no cotidiano escolar. A partir da decolonização, Boaventura de Souza Santos (2000) propõe a ecologia dos saberes, a possibilidade de que a ciência entre não como monocultura, mas como parte de uma ecologia mais ampla de saberes, em que o saber científico possa dialogar com o saber laico, com o saber popular e com as diversas formas de conhecimentos e tradições. Santos afirma que o importante não é ver como o conhecimento representa o real, mas conhecer o que determinado conhecimento produz na realidade e intervém nela. A crítica é um modo de aprender a ler a realidade sem a qual se afigura inócua toda a educação. Assim, a enunciação crítica está no cerne da aprendizagem
    • Nome do projeto: Estágio Curricular e Formação Docente: o delicado caminhar da docência em Arte (2020 - 2021
      Natureza: Pesquisa
      Integrantes: CARVALHO, Francione O. , SILVA, K. P. .
      Descrição: Projeto de pesquisa intitulado ?Estágio curricular e formação docente: o delicado caminhar da docência em Arte ? se propõe investigar o papel e as reverberações que o estágio curricular tem exercido na formação de estudantes de artes e na atuação profissional subsequente. O projeto se propõe investigar o estágio na formação docente tomando enquanto contexto o curso de Licenciatura em Artes Visuais da Universidade Federal de Juiz de Fora. O projeto se propõe olhar para as práticas exercidas no estágio curricular e ver como as intenções propostas no projeto do curso se configuram em práticas na escola e como estas incidem e reverberam na formação dos estudantes. Vemos o estágio como momento de extrema importância nesse processo formativo, pois é para muitos estudantes o momento que os mesmos têm contato com a realidade escolar, na perspectiva de ação daquilo que estão escolhendo enquanto carreira profissional. Não podemos esquecer que este estudante em seu processo formativo é, antes de tudo, um sujeito histórico, que carrega consigo todas as marcas impostas pelo seu tempo. Portanto, olhar para o processo formativo e tentar compreender o mesmo e a escola que ai está, nos sinaliza a pensar e a propor outras orientações e estratégias no campo da construção do conhecimento; outros modos que possam estar em consonância com a realidade dos estudantes, suas histórias e trajetórias de vida, a realidade escolar, mantendo sintonia com aquilo que os futuros professores encontrarão no seu campo de atuação. Para investigar essa dimensão do estágio curricular e suas reverberações na formação docente do professor de arte tomaremos a pesquisa qualitativa enquanto estratégia. Considera-se a relação do apreender, ensinar e pesquisar de forma dialogada e relacional, nesse sentido acreditamos que as metodologias de pesquisa Baseada em arte, dentre elas a A/r/tografia, podem em muito alargar as possibilidades de investigação e tratamento dos dados. Refletir a atuação docente e consequentemente a profissionalização docente é um exercício necessário e determinante a todos aqueles que lidam com a formação de professores. Olhar de maneira crítica para a formação, estágio, atuação e consequentemente a profissionalização docente, faz-nos pensar o quanto o ensino enquanto atividade profissional envolve aspectos intencionais, deliberativos e de resolução de problemas; o quanto é complexo o ato de formar e ensinar. O professor, inserido em uma realidade educacional caracterizada pela complexidade é, na verdade, um sujeito histórico, revelador de um contexto social, conscientemente inserido ou não em um projeto político. Este estudante e seu processo formativo é, antes de tudo, um sujeito histórico, que carrega consigo todas as marcas impostas pelo seu tempo. Uma das questões que tem mobilizado profissionais que lidam com a formação, diz respeito à necessidade de pensar e propor outras orientações e estratégias no campo da construção do conhecimento; outros modos que possam estar em consonância com a realidade dos estudantes, suas histórias e trajetórias de vida, a realidade escolar, manter sintonia com aquilo que os futuros professores encontram no seu campo de atuação. A escola que aí está posta necessita ser repensada, mas tal projeto esbarra muitas vezes em questões e vontades de ordem política, administrativa, burocráticas, o que impede de se colocar em curso a construção de uma outra realidade. Este é um ponto que às vezes esquecemos nos processos de formação de nossos estudantes. Infelizmente, para muitos, parece que o mais importante são os conteúdos específicos, o que nos faz deixar de estabelecer relações com o chão da escola, com a própria vida. Parece que muitas vezes trabalhamos na formação docente, sem ter a dimensão de quem formamos e do lugar para os quais formamos.
    • Nome do projeto: Encontros Temáticos da Comunidade Negra (2019 - 2021
      Natureza: Extensao
      Integrantes: CARVALHO, Francione O. , OLIVEIRA, J. M. , THOMAZ, F. , LUDWIG, Z. C. , CRUZ, W. J. .
      Descrição: É um projeto pioneiro, porque envolve professores que trabalham com a temática do negro em diversas áreas: matemática, física, educação, artes, filosofia, história. Pretende-se criar um diálogo com encontros em escolas da rede básica de Juiz de Fora. Isso mostra também, além da discussão da consciência negra, a importância de dialogar com os estudantes do ensino médio, principalmente negros, pensando no ingresso deles na Universidade.
    • Nome do projeto: Cartografias da arte africana contemporânea no Brasil: desdobramentos educacionais (2019 - 2020
      Natureza: Pesquisa
      Integrantes: CARVALHO, Francione O. , SILVA, L. R. C. .
      Descrição: Essa pesquisa dará continuidade ao Projeto Cartografias da arte africana contemporânea no Brasil: imagens, poéticas e educação apresentado ao edital XXVII PIBIC/CNPq/UFJF ? 2018/2019, que tratou da chamada de projetos para o Programa Institucional da Iniciação Científica. Em fase final, o projeto que contou com dois bolsistas, sendo um BIC/UFJF e outro VIC/UFJF, conseguiu identificar e realizar um importante levantamento sobre os artistas africanos contemporâneos que já foram expostos no Brasil a partir das grandes exposições e bienais, cartografando seus países de origem, os materiais e linguagens que se apropriam, as temáticas abordadas e estabelecendo conexões com a produção afrodescendente no Brasil.
    • Nome do projeto: VIII Colóquio Arte em Trânsito: Colcha de Saberes (2019 - 2020
      Natureza: Extensao
      Integrantes: CARVALHO, Francione O. , OLIVEIRA, P. A. D. , CAETANO, R. O. .
      Descrição: Projeto em parceria com o colégio Joao XIII
    • Nome do projeto: Mirando arte no Ensino Médio: um panorama do ensino e aprendizagem da Arte na Zona da Mata Mineira (2022 Atual)
      Natureza: Pesquisa
      Integrantes: CARVALHO, Francione O. , CORDEIRO, G. , ALVES, D. P. , DIAS, J. M. S. , CARVALHO, M. C. , GALON, M. , CIPRIANO, P. I. , GREGORIO, R. S. , ANTUNES, N. S. , EGAS, O. M. B. , ARO, M. L. P. B. , DOMINGUES, R. , TONNETTI, F. A. , OLIVEIRA, P. A. D. , TEODORO, T. C. R. , SILVA, L. S. , CROCHET, F. M. .
      Descrição: Esta pesquisa pretende mapear como ocorre o ensino e a aprendizagem da arte no Ensino Médio da Zona da Mata Mineira a partir da BNCC a ser implementada no ano de 2022. A reflexão e a criação de novos dados sobre o Ensino Médio no Estado de Minas Gerais se fazem urgente, principalmente em relação ao ensino da arte, para auxiliar na compreensão dos obstáculos, dos impactos das políticas públicas nacionais e estaduais e na elaboração de possíveis estratégias que possam colaborar no crescimento qualitativo da educação neste segmento. No Ensino Médio o componente Arte está inserido na área de conhecimento de Linguagens, Códigos e suas Tecnologias. Documentos e diretrizes nacionais, inclusive a BNCC, promulgada em 2018, propõem que a arte seja discutida e vivenciada na escola a partir das suas múltiplas linguagens e em conexão com o cotidiano dos alunos. Recomendam que ao longo do Ensino Médio os/as estudantes tenham oportunidades de ter experiências significativas com a linguagem cênica, musical, visual, audiovisual e híbrida. Diversos estudos apontam o Ensino Médio como o segmento da Educação Básica que mais problemas enfrenta para alcançar suas metas, agravados ainda mais pela pandemia de Covid 19. Entre os diversos fatores, destaca-se a falta de identidade e a clareza dos objetivos a serem alcançados pelos estudantes. Essa situação agrava-se ao pensarmos no componente Arte, pois seus profissionais ainda enfrentam cotidianamente o desafio de ter que legitimar a Arte enquanto área de conhecimento fundamental na escola. O estudo será desenvolvido a partir da abordagem qualitativa do tipo etnográfica em quatorze colégios de sete microrregiões da Zona da Mata Mineira. Esperamos produzir dados que colaborem na compreensão dos impactos das políticas públicas nas escolas da região, como também, na melhoria da formação docente oferecida pelas instituições federais localizadas na Zona da Mata Mineira.
    • Nome do projeto: Curso de Extensão MIRANDO ARTE NO ENSINO FUNDAMENTAL (2023 - 2023
      Natureza: Extensao
      Integrantes: CARVALHO, Francione O. , EGAS, O. M. B. , SILVA, L. S. , OLIVEIRA, P. A. D. , CAETANO, R. O. .
      Descrição: Fundado em 2016, o MIRADA Grupo de Estudo e Pesquisa em Visualidades, Interculturalidade e Formação Docente, locado na Faculdade de Educação da UFJF, é liderado pelo Prof. Dr. Francione Oliveira Carvalho e pela Prof Dr Olga Maria Botelho Egas e formado por pesquisadores, professores, estudantes, técnicos e membros da comunidade. Cadastrado no Diretório de Grupos do CNPQ, o grupo propõe desenvolver estudos, reflexões, investigações e ações de extensão que problematizem o impacto das múltiplas visualidades nos processos educativos e na formação do professor. Acreditamos que num mundo visualmente complexo como o contemporâneo as imagens devem ser pensadas como cruzamentos de linguagens, saberes, tradições e experiências e a formação docente como um território mediador que convoque a atitude necessária à compreensão dos diversos elementos da arte e da cultura na contemporaneidade. Dentro deste contexto, o MIRADA propõe um curso de extensão universitário direcionado aos profissionais que atuam no Ensino Fundamental da Rede Municipal de Educação de Juiz de Fora que objetiva investigar os processos de criação, a estética do cotidiano, a cultura visual, a interculturalidade, a mediação cultural, e a diluição das fronteiras que faz emergir obras híbridas que exigem novas percepções sobre a fruição e a produção artística como também suas ressonâncias no ensino e aprendizagem da arte na escola e para além dela.
    • Nome do projeto: Territórios Negros: interlocuções entre educação, arte e cultura (2021 Atual)
      Natureza: Pesquisa
      Integrantes: CARVALHO, Francione O. , TEODORO, T. C. R. , SILVA, R. R. C. C. , APOLINARIO, A. C. , AVELAR, T. F. A. , SILVA, E. A. S. , THOMAZ, L. S. , SILVA, G. A. C. , INOCENCIO, P. I. C. , NEVES, R. S. G. , SANTOS, E. W. , EPPRECHT, G. T. , ALEXANDRE, A. C. F. .
      Descrição: O Projeto de Pesquisa reconhece os terrritórios negros como espaços urbanos em que as culturas negras se revelam por meios de práticas simbólicas diversas ancoradas em relações de poder sustentadas por marcadores raciais e interseccionais. Compreende-se raça como construção social e política, onde a identidade étnico-racial é vista tanto como elemento de mobilização quanto reivindicação, entendendo-a como potência de emancipação (Nilma Lino Gomes (2017), Petrônio Domingues (2007)). Os territórios negros se revelam na cidade a partir de organizações sociais diversas, tais como a escola, o movimento negro, os grupos culturais e religiosos de matriz africana, os coletivos artísticos negros. É necessário reconhecermos que as cidades exercem funções pedagógicas para além de suas tarefas econômicas, sociais e políticas tradicionais. Nessa perspectiva, elas compõem redes de possibilidades educativas que as recolocam na relação com os outros espaços de educação, tal como a escola e a universidade. O território da cidade enquanto espaço subjetivo que dialoga com o tempo e o espaço, criando regras invisíveis (porém presentes); ações efêmeras e marcas visuais realizadas por artistas, ativistas ou anônimos.
  • Nome orientando Área Nível de Programa
    Amanda Ferreira Gomes Humanidades, Direitos e Outras Legitimidades Mestrado
    Ana Carolina Apolinário Humanidades, Direitos e Outras Legitimidades Mestrado
    Ana Eliza Rocetti Nascimento Humanidades, Direitos e Outras Legitimidades Mestrado
    Daniela Oliveira Francisco Humanidades, Direitos e Outras Legitimidades Mestrado
    Eduardo Salles Ulian Humanidades, Direitos e Outras Legitimidades Doutorado
    Eliane Weinfurter dos Santos Humanidades, Direitos e Outras Legitimidades Doutorado
    Gerson Aparecido Cordeiro da Silva Humanidades, Direitos e Outras Legitimidades Doutorado
    Luis Fernando Lobo Rosa Marques Humanidades, Direitos e Outras Legitimidades Doutorado
    Talita Lima de Araujo Humanidades, Direitos e Outras Legitimidades Doutorado
    Thais Fernanda Alves Avelar Humanidades, Direitos e Outras Legitimidades Doutorado