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Carlos de Almeida Toledo

    • Possui graduação em Ciências Econômicas pela Universidade de São Paulo (1997), mestrado em Geografia (Geografia Humana) pela Universidade de São Paulo (2001) e doutorado em Geografia (Geografia Humana) pela Universidade de São Paulo (2008). Atualmente é prof. doutor do Departamento de Geografia da Faculdade de Filosofia Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo, atuando principalmente nos seguintes temas: Território, Região e Estado nacional, Migrações, Mobilidade do Trabalho, Crítica da Economia Política e Imperialismo. É coordenador do Laboratório de Geografia Urbana (Labur), Conselheiro do Núcleo de Economia Solidária da Universidade de São Paulo (Nesol - USP) e Diretor da Associação Brasileira de Geógrafos desde 2022.

       

      Links:    

    • TOLEDO, Carlos de Almeida ; BOECHAT, CÁSSIO ARRUDA ; RENTE, R. ; FUJIKAWA, R. ; LEITE, ANA CAROLINA GONÇALVES ; PITTA, F. T. ; KLUCK, ERICK GABRIEL ; GIAVAROTTI, DANIEL MANZIONE ; SILVA, A. R. C. . Os sentidos da modernização: ensaios críticos sobre formação nacional e crise. Vitória : Editora Universitária ? Edufes, 2022 . 343p. ISBN: 9786588077115.
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    • TOLEDO, C. A. . Parecer para Revista brasileira de Economia Política. 2020 (Parecer)
    • TOLEDO, C. A. . Parecer para Revista brasileira de Econimoa Política. 2023 (Parecer)
    • TOLEDO, C. A. . Parecer para Relatório Final de Pós-doutoramento de Fábio Teixeira Pitta. 2024 (Parecer)
    • TOLEDO, C. A. . Parecer para Pedido de Prorrogação de Prazo para Depósito de Dissertação de Mestrado, interessando a João Rodrigues de Souza Filho Valença, No USP 6475220. 2022 (Parecer)
    • TOLEDO, C. A. . Parecer para Revista do Departamento de Geografia. 2022 (Parecer)
    • TOLEDO, C. A. . Parecer para Revista do Departamento de Geografia. 2020 (Parecer)
    • TOLEDO, C. A. . Revista Terra Brasilis. 2020 (Parecer)
    • TOLEDO, C. A. . Revista Brazilian Journal of Latin American Studies (Cadernos PROLAM/USP - ISSN 1676-6288),. 2019 (Parecer)
    • TOLEDO, C. A. . Revista Dissonância. 2019 (Parecer)
    • TOLEDO, C. A. . Parecer para SIMPRB. 2017 (Parecer)
    • TOLEDO, C. A. . Parecer Revista Geographia. 2017 (Parecer)
    • TOLEDO, C. A. . Parecer para Comitê Editorial da Edições UESB. 2018 (Parecer)
    • TOLEDO, C. A. . Parecer Revista Epígrafe. 2016 (Parecer)
    • TOLEDO, C. A. . Parecer para Revista Científica Bitácora Urbano Territorial.. 2018 (Parecer)
    • TOLEDO, C. A. . Parecer XIII SEMINÁRIO INTERNACIONAL PROCOAS. 2017 (Outra)
    • ARANTES, P. E. ; TOLEDO, C. A. ; FIGUEIREDO, P. L. G. ; MENEGAT, M. . Crise e crítica do trabalho hoje: 20 anos do lançamento do ?Manifesto contra o trabalho? no Brasil. 2019 (Seminário)
    • TOLEDO, C. A. . Financeirização: da territorialização do capital colonial à produção crítica do espaço. 2019 (Seminário)
    • TOLEDO, C. A. . O rural como locus da violência colonial. 2018 (Conferência)
    • LEAL, D. N. ; BOECHAT, C. A. ; TOLEDO, C. A. . Pesquisas sobre territorialização do capital, formação brasileira e racismo.. 2019 (Seminário)
    • TOLEDO, C. A. . A geografia e a precarização do trabalho na contemporaneidade. 2018 (Conferência)
    • TOLEDO, C. A. . Economia Política no Brasil Urbano.. 2018 (Seminário)
    • COSTA, R. H. ; GOETTERT, J. D. ; DORFMAN, A. ; TOLEDO, C. A. . Migração, Fronteiras e Regiões Transfronteiriças. 2017 (Conferência)
    • ALFREDO, A. ; TOLEDO, C. A. . Fim do comunismo ou Colapso da Modernização?. 2017 (Conferência)
    • TOLEDO, C. A. . III Seminário de pesquisa do PPGG/UFES. 2014 (Seminário)
    • BOECHAT, C. A. ; PITTA, F. ; TOLEDO, C. A. . Repensando os limites do ajuste espacial. 2013 (Conferência)
    • TOLEDO, C. A. . Mobilidade e Desenvolvimentos. 2014 (Conferência)
    • TOLEDO, C. A. . Edgard de Souza e o projeto Light em São Paulo. 2013 (Simposio)
    • TOLEDO, C. A. . Manifesto contra o Trabalho. 2000 (Seminário)
    • TOLEDO, C. A. . Panorama do Século XX. 2001 (Conferência)
    • TOLEDO, C. A. . Das velhas as novas barreiras no processo crítico da modernização e mobilização. 2005 (Seminário)
    • TOLEDO, C. A. . Os fundamentos da Economia Política Clássica. 2012 (Conferência)
    • TOLEDO, C. A. . Geografia Política como ramo da Geografia Humana. 2012 (Conferência)
    • TOLEDO, C. A. . A Relação Centro Periférica e o conceito de Desenvolvimento e Subdesenvolvimento nos Países Periféricos. 2012 (Conferência)
    • TOLEDO, C. A. . A região das Lavras Baianas. 2008 (Seminário)
    • BOECHAT, C. A. ; TOLEDO, C. A. . Região e formação contraditória do exército industrial de reserva em realidades capitalistas periféricas. 2009 (Comunicacao)
    • TOLEDO, C. A. . Migração e mobilidade do trabalho. 2011 (Conferência)
    • TOLEDO, C. A. . A crise e os conteúdos do trabalho na Geografia. 2011 (Conferência)
    • TOLEDO, C. A. ; BOECHAT, C. A. . Modernização, contradições espaciais e relação Agrário-Urbana no Brasil. 2008 (Congresso)
    • TOLEDO, C. A. ; BOECHAT, C. A. . Região e formação contraditória do exército industrial de reserva em realidades capitalistas periféricas. 2009 (Congresso)
    • QUINTELA, S. ; ALENTEJANO, P. R. R. ; TOLEDO, C. A. . Grandes projetos: escalas de desenvolvimento e as escalas de luta. 2012 (Conferência)
    • SEABRA, O. C. L. ; CAPEL, H. ; TOLEDO, C. A. . O sentido da urgência de domínio: as práticas da Light na eletrificação, mobilização e na produção do espaço ? um estudo da metropolização brasileira.. 2012 (Simposio)
    • POVOA NETO, H. ; AMARAL JUNIOR, A. ; TOLEDO, C. A. . Migração e mobilidade do trabalho. 2010 (Seminário)
    • TOLEDO, Carlos de Almeida . Dinâmicas Socioespaciais no território brasileiro: um balanço do Censo 2022. 2024 impresso e meio digital
    • SEABRA, O. C. L. ; CAPEL, H. ; SAES, A. M. ; TOLEDO, C. A. . II Simpósio Internacional Eletrificação e Modernização Social. 2013 (Departamento de Geografia FFLCH USP, Departamento de Economia FEA USP, Universitat de Barcelona)
    • TOLEDO, C. A. . Simpósio Internacional Migração : Nação, lugar e dinâmicas territoriais. 1999 (União Geográfica Internacional)
    • TOLEDO, C. A. ; SEABRA, O. C. L. ; CAPEL, H. . Comissão Científica. 2013 (Universidade de São Paulo e Universidade de Barcelona)
    • ALFREDO, A. ; SOUZA NETO, M. F. G. ; TOLEDO, C. A. . Seminário Crise do Trabalho e Fetiche do Capital. Determinações da Reprodução Contemporânea.. 2015 (Departamento de Geografia FFLCH/USP)
    • BOMTEMPO, D. C. ; COSTA, R. H. ; GOETTERT, J. D. ; HEIDEMANN, H. D. ; TOLEDO, C. A. . SIMPURB - Mobilidade urbana / regional, deslocamentos populacionais e migrações. 2015 (PPG Geografia UFC - ProPGeo UECE - Mestrado Acadêmico em Geografia MAG UVA)
    • TOLEDO, C. A. . XV SIMPURB - Sobre a cidade e o urbano, contribuição da Geografia: que teorias para este século?. 2017 (SIMPURB)
    • TOLEDO, C. A. . XIII Seminário Internacional do Procoas. 2017 (Departamento de Engenharia de Produção da Escola Politécnica e Incubadora Tecnológica de Cooperativas Populares da Universidade de São Paulo)
    • TOLEDO, C. A. . Seminário: Territorialização do capital, colapso e gestão catastrófica. 2019 (Labur PPGH)
    • TOLEDO, Carlos de Almeida ; PITTA, F. T. ; GIAVAROTTI, DANIEL MANZIONE ; CATALANI, F. ; MENEGAT, M. ; LAMAS, B. ; SILVA, A. R. C. ; HOMS, C. ; COELHO, T. T. C. ; CANETTIERI, T. ; BOECHAT, CÁSSIO ARRUDA ; VECINA, C. C. ; GASTAL, F. ; VELA, A. G. ; MAISO, J. ; OLIVEIRA, R. ; FELDMANN, D. ; CORREA, A. E. ; PAIVA, J. ; RENTE, R. ; et.al . PESQUISAS SOBRE UM COLAPSO ANUNCIADO. 2020 (LABUR-PPGH-DG-FFLCH)
    • TOLEDO, Carlos de Almeida . VIII Congresso Brasileiro de Geógrafas e Geógrafos. 2024 (Associação dos Geógrafos Brasileiros)
    • TOLEDO, Carlos de Almeida . Seminários Geografias Abolicionistas. 2024 (Laboratório de geografia Urbana (Labour))
    • CONTEL. F. B. ; TOLEDO, C. A. . O papel dos fundos de pensão nos investimentos em infraestruturas urbana no Brasil no século XXIs. 2020 (PPGH DG FFLCH USP)
  • Projetos de Pesquisa: 13
    • Nome do projeto: Migrações e dinâmicas regionais: mobilidade do trabalho e padrões de territorialidade PUB (2017 - 2018
      Natureza: Pesquisa
      Integrantes: TOLEDO, C. A. , MORETO, G. A. , CAMPADELLO, L. R. F. .
      Descrição: O projeto de pesquisa tem como objetivo estimular a continuação da realização de pesquisas que relacionam as migrações ao processo de territorialização do Estado nacional e a mobilização do trabalho (Gaudemar, 1977). Tal processo de territorialização pode ser problematizando pela transformação   nos   padrões   de   territorialidade   caracterizáveis   pelas   relações   entre   violência extraeconômica  e  econômica.  Estes   padrões   de territorialidade   podem  ser, desta  forma,  ser relacionados às regiões ou zonas de localização econômicas nos termos do Francisco de Oliveira de Elegia para uma re(li)gião (1977). Como territorialização do Estado nacional, tal processo manifestam­se   nas   transformações   das   dinâmicas   regionais   iniciadas   no   período   colonial, diferenciando­se   quanto   às   formas   de   mobilização   do   trabalho.   Assim,   deslocamentos populacionais associados ao padrão de territorialidade que organiza o tráfico de escravos não pode ser confundido com aquele relacionado aos fluxos migratórios de 1930 a 1980 em direção às metrópoles do Estado nacional em formação, mas é um de seus pressupostos históricos. Neste sentido, o projeto é orientar pesquisas que se proponham a estudar as migrações em relação ao processo de territorialização do Estado nacional brasileiro tendo em vista as diferentes escalas territoriais em processo de transformação. Enfatiza­se a importância do trabalho de campo como acesso a escala local, como ponto de partida e chegada da pesquisa.
    • Nome do projeto: Monitoria Geografia Econômica I - PEEG - Programa de Estímulo de Graduação (2017 - 2017
      Natureza: Outra
      Integrantes: TOLEDO, C. A. .
      Descrição: O projeto de ensino aprendizagem em Geografia Econômica I pretende formar a capacidade de interpretar processos de territorialização mobilizando uma revisão bibliográfica de autores clássicos da disciplina. Por isso, a estratégia do curso parte de uma interpretação pertinente à territorialidade contemporânea em que são apresentados os processos de trabalho resultantes dos enfrentamentos da crise capitalista do final do século XX têm avançado e desenvolvido conceitos explicativos, necessários à compreensão do espaço geográfico e suas mudanças. O conteúdo versa sobre a apropriação da Economia Política feita pela Geografia Econômica em seu processo de formação. A ênfase recai sobre a particular apropriação realizada por Von Thunen, o que permite apresentar a problematização das posições deste autor por David Harvey. Para tanto, o curso apresenta a Lei Geral da Acumulação Capitalista de Marx, revelando a expropriação como fundamento das relações de poder discutidas por Harvey. Tais relações de poder são retomadas nas aulas finais do curso para problematizar a Teoria dos Lugares Centrais de Christaller. II. Objetivos: 1. Fornecer instrumental conceitual básico de Economia Política e de Economia para análise e compreensão da Geografia Econômica. 2. Desenvolver analiticamente as relações entre o econômico, o social, o político e o cultural. 3. Discutir as concepções fundamentais do pensamento econômico a partir da produção geográfica atual. 4. Ressaltar as relações economia-espaço. III. Procedimentos Metodológicos: Incluem aulas expositivas, exercícios e trabalhos individuais e em grupo, observação de campo e seminários. As atividades dos alunos incluirão leituras e debates de textos selecionados, elaboração de resumos e exercícios, observação de campo, preparação e apresentação de relatórios e trabalhos em grupos ou individuais e seminários. As aulas terão a seguinte dinâmica: na primeira parte haverá uma exposição inicial sobre a temática do dia, debates em pequenos grupos e, posteriormente, uma plenária sobre as leituras indicadas. Na segunda parte haverá reuniões e orientações para os grupos de trabalho, eventualmente apresentações de filmes (documentários e de ficção), atividades de orientação aos trabalhos em grupo e atendimento a problematizações que possam surgir durante as discussões no semestre. Avaliação: trabalhos individuais (fichamentos), trabalhos em grupo (dissertação à ser entregue no final do semestre), seminários (sobre os textos da bibliografia obrigatória). Atribuições dos monitores: pesquisa bibliográfica e participação no desenvolvimento das atividades didáticas junto ao docente, acompanhamento das aulas expositivas, monitoramento dos alunos nas atividades em sala de aula, acompanhamento dos trabalhos dos alunos, plantão de dúvidas sobre a bibliografia trabalhada ao longo da disciplina, realização de um relatório final das atividades de monitoria.
    • Nome do projeto: Monitoria em Iniciação à Pesquisa em Geografia I - Bolsa PEEG - Programa de Estímulo de Graduação (2016 - 2016
      Natureza: Outra
      Integrantes: TOLEDO, C. A. .
      Descrição: A relação de ensino-aprendizagem com apoio de monitores tem sido uma prática desenvolvida nos cursos de graduação ministrados pelo Prof. Carlos de Almeida Toledo, mesmo sem apoio institucional desde os primeiros cursos em 2014. Já na preparação dos cursos do segundo semestre daquela ano foram realização de leituras prévias dos textos da disciplina com alunos da graduação e da pós-graduação. As estratégias didáticas realizadas inicialmente no curso de Migrações e Trabalho (FLG0115) realizado no primeiro semestre de 2014, fizeram que alguns alunos se apresentassem como monitores voluntários para o curso de Iniciação à Pesquisa em Geografia I, interessados no conteúdo da disciplina. Além disso, na longa experiência de participação em grupos de estudos no Laboratório de Geografia Urbana do DG FFLCH USP (já são vinte anos de participação1), nos quais os temas de pesquisa são bastante tematizados, contribuiu para atrair monitores voluntários de pós-graduação e de graduação que não haviam feito o curso de Migrações e Trabalho também se interessaram em participar do curso ministrado no segundo semestre de 2014. A estratégia do curso de Iniciação à Pesquisa em Geografia I, visa trazer o o debate de pesquisa para a sala de aula, com o apoio de pesquisadores de Iniciação Científica, TGI, Mestrado e Doutorado e realizando prática inerentes à pesquisa em Geografia. Neste sentido a mediação dos monitores é relevante, garantindo a qualidade dos debates realizados e a realização efetiva das prática propostas. As aulas partem da formação de grupos de debate monitorado nos quais os estudantes devem apresentar os problemas de pesquisa e estratégias de solução. Destaque-se que a função do monitor nos grupos não é apresentar os conteúdos, ou definir as práticas de pesquisa propostas, mas provocar os debates e problematizar experiências propostas. Neste sentido as reuniões de preparação das aulas realizadas entre os monitores e o professor são decisivas. Estas experiências anteriores revelam o potencial de contribuição dos monitores para o sucesso da estratégia proposta. No entanto, esta experiência também revela a necessidade de apoio institucional a tais práticas visto que não se pode exigir dedicação e presença constante de monitores voluntários. A possibilidade de contar com o compromisso institucional, apoiado na garga horária previamente definida e remuneração dos monitores certamente conferirá a esta estratégia didática uma elevação de nível que merece ser observada. Mais que isso, a disciplina de Iniciação à Pesquisa em Geografia I tem relevante potencial para a formação de pesquisadores, tematizando as práticas de pesquisa e apresentado formas de realização de projetos. Trata-se na prática um primeiro passo para a realização de um projeto de Iniciação à Pesquisa e TGI. Por isso os monitores acabam por desfrutar de uma excelente oportunidade de familiarização e aprofundamento de sua relação com a pesquisa. Neste sentido, o apoio institucional à monitoria também possibilita a integração entre ensino e pesquisa, dadas as possibilidade de aprofundamento que a dedicação ao estudo da teoria, desde a posição diferenciada de monitor proporciona.
    • Nome do projeto: Monitoria de Geografia Econômica I - Bolsa PEEG - Programa de Estímulo de Graduação (2016 - 2016
      Natureza: Outra
      Integrantes: TOLEDO, C. A. .
      Descrição: A relação de ensino-aprendizagem com apoio de monitores tem sido uma prática desenvolvida nos cursos de graduação ministrados pelo Prof. Carlos de Almeida Toledo, mesmo sem apoio institucional desde os primeiros cursos em 2014. Já na preparação dos cursos foram realização de leituras prévias dos textos da disciplina com alunos da graduação e da pós-graduação. As estratégias didáticas realizadas inicialmente no curso de Migrações e Trabalho (FLG0115) realizado no primeiro semestre de 2014, fizeram que alguns alunos se apresentassem como monitores voluntários para o curso de Geografia Econômica I, interessados no conteúdo da disciplina. Além disso, na longa experiência de participação em grupos de estudos no Laboratório de Geografia Urbana do DG FFLCH USP (já são vinte anos de participação1), realizaram-se algumas leituras dos textos de Smith e Ricardo visando introduzir os colegas nos debates sobre a teoria do valor, por isso, quando foi formado o grupo de leitura com os monitores voluntários, alguns estudantes de pós-graduação e de graduação que não haviam feito o curso de Migrações e Trabalho também se agregaram aos estudos. A estratégia do curso, cujos alunos cursam predominantemente seu segundo semestre, visa responsabilizá-los pela aquisição do conhecimento. Neste sentido a mediação dos monitores é relevante, garantindo a qualidade dos debates realizados em grupo. As aulas partem da formação de grupos de debate monitorado nos quais os estudantes devem apresentar os conteúdos a partir de suas anotações de leitura prévia. Destaque-se que a função do monitor nos grupos não é apresentar os conteúdos, mas provocar os debates e garantir que se restrinjam ao tema. Neste sentido as reuniões de preparação das aulas realizadas entre os monitores e o professor são decisivas. A apresentação rigorosa do conteúdo fica a cargo do professor em um momento posterior da aula, sempre partido do relato do debate dos grupos ao pleno da classe. Estas experiências anteriores tem se revelado importantes no sentido sinalizar o potencial de contribuição dos monitores para o sucesso da estratégia proposta. No entanto, esta experiência também revela a necessidade de apoio institucional a tais práticas visto que não se pode exigir dedicação e presença constante de monitores voluntários. A possibilidade de contar com o compromisso institucional, apoiado na garga horária previamente definida e remuneração dos monitores certamente conferirá a esta estratégia didática uma elevação de nível que merece ser observada. Mais que isso, dado o interesse que os conteúdos da disciplina de Geografia Econômica I tem despertado em uma parte dos alunos e a importância do ensino do tratamento cuidadoso dos texto, que inclui a qualidade da produção de fichamentos e resenhas, esta estratégia tem se revelado adequada à formação de pesquisadores. Alguns dos monitores voluntários que participaram da disciplina encontram-se hoje na Pós-graduação realizando pesquisas que mobilizam de forma bastante elaborada os conteúdos da disciplina. Neste sentido, o apoio institucional à monitoria também possibilita a integração entre ensino e pesquisa, dadas as possibilidade de aprofundamento que a dedicação ao estudo da teoria, desde a posição diferenciada de monitor proporciona. Objetivos: Este projeto tem como objetivo desenvolver estratégias com o apoio dos monitores que considerem os estudantes como sujeitos de seu processo ensino-aprendizagem. Do ponto de vista do conteúdo, o projeto objetiva ainda desnaturalizar as relações econômicas, apresentando-as como relações de poder em um determinado contexto territorial.
    • Nome do projeto: Horta e arte comunitárias: promoção e plantio de culturas na E.E. Dogival Barros Gomes (2018 - 2021
      Natureza: Extensao
      Integrantes: TOLEDO, C. A. .
      Descrição: A proposta vem buscando fortalecer esta escola pública, dando suporte para estudos que contemplam a reinterpretação de espaços de convívio, discussões teóricas sobre agricultura ecológica e sustentabilidade, questão agrária e elementos de cultura artística que compõem o universo da origem das técnicas de plantio, aliados a construção de valores como a coletividade e o respeito à diversidade e divergência para a busca das vontades da comunidade.
    • Nome do projeto: Territorialização do capital, mobilização do trabalho: da colonização à periferização do território (2020 Atual)
      Natureza: Pesquisa
      Integrantes: TOLEDO, C. A. , BOECHAT, C. A. , ALVES, V. E. L. , HEIDEMANN, HEINZ DIETER , SILVA, A. R. C. , PITTA, F. , LEITE, A. C. G. , GIAVAROTTI, D. M. , KLUCK, E. G. J. .
    • Nome do projeto: Faça sua Própria Horta Agroecológica em Casa: EE Almirante Custódio José de Mello (2021 - 2022
      Natureza: Extensao
      Integrantes: TOLEDO, C. A. .
      Descrição: Atuação de estuantes de Geografia organizando Hortas em escolas públicas
    • Nome do projeto: Migrações e dinâmicas regionais; mobilidade do trabalho e padrões de territorialidade (PUB) (2021 - 2022
      Natureza: Pesquisa
      Integrantes: TOLEDO, C. A. .
      Descrição: O projeto de pesquisa tem como objetivo estimular a continuação da realização de pesquisas que relacionam as migrações ao processo de territorialização do Estado nacional e a mobilização do trabalho (Gaudemar, 1977). Tal processo de territorialização pode ser problematizando pela transformação   nos   padrões   de   territorialidade   caracterizáveis   pelas   relações   entre   violência extraeconômica  e  econômica.  Estes   padrões   de territorialidade   podem  ser, desta  forma,  ser relacionados às regiões ou zonas de localização econômicas nos termos do Francisco de Oliveira de Elegia para uma re(li)gião (1977). Como territorialização do Estado nacional, tal processo manifestam­se   nas   transformações   das   dinâmicas   regionais   iniciadas   no   período   colonial, diferenciando­se   quanto   às   formas   de   mobilização   do   trabalho.   Assim,   deslocamentos populacionais associados ao padrão de territorialidade que organiza o tráfico de escravos não pode ser confundido com aquele relacionado aos fluxos migratórios de 1930 a 1980 em direção às metrópoles do Estado nacional em formação, mas é um de seus pressupostos históricos. Neste sentido, o projeto é orientar pesquisas que se proponham a estudar as migrações em relação ao processo de territorialização do Estado nacional brasileiro tendo em vista as diferentes escalas territoriais em processo de transformação. Enfatiza­se a importância do trabalho de campo como acesso a escala local, como ponto de partida e chegada da pesquisa.
    • Nome do projeto: Projeto PUB para as disciplinas Geografia Econômica I (FLG0162) e Migrações e Trabalho (FLG0115) (2022 Atual)
      Natureza: Ensino
      Integrantes: TOLEDO, C. A. .
      Descrição: A relação de ensino-aprendizagem com apoio de monitores tem sido uma prática desenvolvida nos cursos de graduação ministrados pelo Prof. Carlos de Almeida Toledo, mesmo sem antes de contar apoio institucional, desde os primeiros cursos em 2014 e realizado com apoio PUB nos anos 2018- 19. Já na preparação dos cursos foram realização de leituras prévias dos textos da disciplina com alunos da graduação e da pós-graduação. As estratégias didáticas realizadas inicialmente no curso de Migrações e Trabalho (FLG0115) realizado no primeiro semestre de 2014, fizeram que alguns alunos se apresentassem como monitores voluntários para o curso de Geografia Econômica I, interessados no conteúdo da disciplina.
    • Nome do projeto: Migrações e dinâmicas regionais; mobilidade do trabalho e padrões de territorialidade (PUB) (2022 Atual)
      Natureza: Pesquisa
      Integrantes: TOLEDO, C. A. .
    • Nome do projeto: Oficinas de Práticas Agroecológicas (2022 Atual)
      Natureza: Extensao
      Integrantes: TOLEDO, C. A. .
      Descrição: Atuação de estudantes de Geografia em escolas públicas organizando hortas comunitárias
    • Nome do projeto: Land Grabbing e Flex Crops: formas de investimento estrangeiro no agronegócio sucroenergético (2017 - 2020
      Natureza: Pesquisa
      Integrantes: TOLEDO, C. A. , BOECHAT, C. A. .
      Descrição: O esgotamento das reservas mundiais de petróleo, o crescente debate em torno de soluções ?sustentáveis? e ecologicamente viáveis e a necessidade de alternativas energéticas vêm justificando a expansão nas últimas décadas da produção e comercialização de agrocombustíveis (também chamados de biocombustíveis), incluindo a cana-de-açúcar. O aporte crescente de investimentos estrangeiros reorganizou o setor agroindustrial já instalado no país e altamente concentrado na região Sudeste, promovendo a aquisição de diversas usinas, a instalação de novas plantas e a expansão de lavouras para novas áreas. Variou muito, todavia, a relação dos grupos econômicos internacionais com os nacionais, no que se refere ao fornecimento da cana-de-açúcar e, em especial, às formas de contrato e acesso às terras (PITTA, 2011). Por outro lado, a partir da crise da chamada Nova Economia, com a quebra da bolsa de empresas de tecnologia, a NASDAQ, em princípios dos anos 2000, articulada a um processo de desregulamentação dos mercados futuros de mercadorias agrícolas, promoveu-se um afluxo de capitais financeiros e especulativos que compõem outro significativo pilar explicativo para a ocorrência do chamado boom das commodities (ver CLAPP, 2014). Mais do que a compra de unidades produtivas, o aporte de capitais financeiros também se voltou, a partir sobretudo das crises alimentares e financeiras de 2007-2008 para a aquisição direta de largas porções de terras. Este fenômeno tem sido denominado de land grabbing, embora também se aproxime das noções de acaparamiento de tierras e de estrangeirização de terras (BORRAS et al. 2012). Leite e Sauer (2012, p. 504) indicam, por dados do Banco Mundial, que a demanda anual média por terras que era de 4 milhões de hectares negociados, até 2008, saltou para mais de 45 milhões entre 2008 e 2009, ?chamando a atenção os investimentos do setor financeiro, historicamente avesso à imobilização de capital, especialmente na compra de terra, um mercado caracterizado pela baixa liquidez?. Dos acima referidos 45 milhões de hectares de terras negociados, comprados principalmente por países como China e Índia, mas também por grandes corporações e fundos de investimento, 75% estavam na África e 3,6 milhões no Brasil e na Argentina, segundo relatório do Banco Mundial (DEININGER et al., 2011). Será a dimensão nacional deste fenômeno, além de sua compreensão teórica, o que recortaremos aqui como objeto de estudo. Ainda, no que se refere à baixa liquidez do ativo terra, sua utilização preferencial com as chamadas flex crops remete à possibilidade de certas culturas anuais serem destinadas a mercados alternativos (BORRAS et al, 2012; CLEMENTS & FERNANDES, 2012). Isto é, a diversificação do portfólio de investimentos se refere também à possibilidade da soja ser utilizada como comida, ração ou na produção do biodiesel, do dendê oferecer óleo para a indústria alimentícia ou também para a de biodiesel, da cana ser a matéria-prima tanto do açúcar como do etanol, algo semelhante ao milho. Propõe-se, portanto, pensar o caso de quatro grupos de investimentos estrangeiros inseridos no setor sucroenergético nacional nos últimos anos, apontando parte de suas trajetórias e dando ênfase às distintas relações estabelecidas com fornecedores e, especialmente, no tocante à aquisição de fornecimento próprio, via compra de terras ou por arrendamentos.(...)"
    • Nome do projeto: Land grabbing, flex crops e reestruturação do setor de florestas plantadas no Brasil (2022 Atual)
      Natureza: Pesquisa
      Integrantes: TOLEDO, C. A. , BOECHAT, C. A. .
      Descrição: O debate sobre 'land grabbing' tem mobilizado diversos pesquisadores e especialistas das mais variadas áreas da Ciência, desde que começou a ser notado um aumento exponencial de aquisições de terras agrícolas e de extração mineral, sobretudo depois da crise financeiria de 2008. Fundos de pensão e de investimento e empresas estatais despontaram como interessados em adquirir largas porções de terras em países dos continentes africano, sulamericano e asiático. Essa 'corrida mundial por terras' vem sendo compreendida como resposta de países, empresas e fundos de investimento à perspectiva de crise em diversos sentidos: crise alimentar, crise ambiental e crise financeira. Ressalta-se, porém, uma dimensão financeira desses investimentos, constituindo novidades num 'setor' historicamente avesso à imobilização de capitais. No entanto, à busca por energias alternativas (ou energias ditas 'verdes') para 'limpar' as matrizes energéticas de empresas e países soma-se o intuito de diversificar o portfolio de carteiras e fundos de investimentos e também conferir aparência de materialidade e solidez ao capital financeiro.
    • ARANTES, P. F. ; TOLEDO, C. A. . Debate sobre o Projeto Pedagógico do Instituto das Cidades da UNIFESP (Campus Zona Leste). 2015 - Projeto pedagógico do instituto das cidades da unifesp (campus zona leste)
  • Nome orientando Área Nível de Programa
    Camila Paula de Souza Geografia Humana Doutorado
    Camilla Milene Sales Reis Geografia Humana Mestrado
    Cecília Cruz Vecina Geografia Humana Doutorado
    Ladislau Pereira Sanders Filho Geografia Humana Doutorado
    Luciana Niro de Souza Passos Geografia Humana Mestrado
    Matheus Alvim Batista Geografia Humana Mestrado
    Pedro Henrique de Mendonça Resende Geografia Humana Doutorado
    Rogério de Mambro Geografia Humana Doutorado
    Vinicius Teotonio Lucena Geografia Humana Mestrado
    Évellyn Nogueira de Almeida Geografia Humana Mestrado
  • Nome orientando Área Nível de Programa Data de defesa
    Daniel Teixeira dos Santos Geografia Humana Doutorado 27/03/2020
    Viviane Alves Vieira Geografia Humana Mestrado 27/02/2019
    Marília Sossoloti Moreira da Silva Geografia Humana Mestrado 18/10/2023
    Caio Martins Homem Esquioga Geografia Humana Mestrado 26/03/2020
    Guilherme Henrique de Paula Cardim Geografia Humana Mestrado 09/05/2023
    Juliana Guilherme da Silva Geografia Humana Mestrado 28/04/2023
    Pedro Ivan Menezes de Carvalho Geografia Humana Mestrado 09/06/2022
    Gabriela Mazza de Souza Geografia Humana Mestrado 23/10/2023
    Olivia Cirne Lima de Faria Cardoso Geografia Humana Mestrado 13/12/2018
    Daniel Nunes Leal Geografia Humana Mestrado 15/02/2019
    Thell Victor de Andrade Rodrigues Geografia Humana Mestrado 20/02/2024
    Felipe Ricardo Borges Lopes Geografia Humana Mestrado 28/02/2019
    Pedro Benetazzo Serrer Geografia Humana Mestrado 04/12/2018
    Cecília Cruz Vecina Geografia Humana Mestrado 27/07/2018