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Ana Carolina Braga Azevedo

    • Mestranda em Antropologia Social no Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (PPGAS-FFLCH/USP). Bacharela (2019) e licenciada (2020) em Ciências Sociais pela Universidade de São Paulo (USP). Desenvolveu pesquisa de Iniciação Científica no projeto "Foi estupro ou apenas uma piada? Os embates midiáticos e políticos em torno de um caso público" (2017-2019) com bolsa FAPESP (processo nº 2017/08060-3), sob a orientação da Professora Doutora Heloisa Buarque de Almeida na FFLCH/USP. Também realizou a pesquisa "Significados de violência sexual: as mídias e a disputa pública por construção de direitos" (2017-2019) financiada pela FAPESP (processo nº 2017/02720-1), como pesquisadora associada, sob a orientação da Professora Doutora Heloisa Buarque de Almeida na FFLCH/USP. Atualmente desenvolve pesquisa relacionadas com questões de gênero, sexualidade, geração, moralidades e prostituição, a partir do projeto de mestrado "Campo minado? Disputas e agências em torno da prostituição na região central da cidade de São Paulo" (2020-) com bolsa FAPESP (processo nº 2020/04319-5) e atua como pesquisadora associada do Núcleo de Estudos dos Marcadores Sociais da Diferença (NUMAS-USP). Recebeu o prêmio Lévi-Strauss na 32ª Reunião Brasileira de Antropologia (RBA) - Modalidade artigo (2º lugar).

       

      Links:    

    • AZEVEDO, A. C. B. . Disputando categorias: os embates e as narrativas políticas/militantes, midiáticas e jurídicas em torno de um caso público. VIVÊNCIA: REVISTA DE ANTROPOLOGIA , v. 1 , p. 279 - 299 , 2020. ISSN: 22386009.
    • AZEVEDO, ANA CAROLINA BRAGA . Foi estupro ou apenas uma piada? Os embates midiáticos, políticos/militantes e judiciais em torno de um caso público PONTO URBE , v. 23 , p. 1 - 8 , 2018. ISSN: 19813341.
    • AZEVEDO, A. C. B. . Significados em disputa: as narrativas políticas/militantes, midiáticas e jurídicas em torno de um caso público.. In: I Congresso de Estudos de Interseccionalidades nas Ciências Sociais , 2019 , São Paulo. Estudos de Interseccionalidades nas Ciências Sociais. : , 2019.
    • AZEVEDO, A. C. B. . Categorias em disputa: as narrativas políticas/militantes, midiáticas e jurídicas em torno de um caso público.. In: Seminário FESPSP 2018 - Na Encruzilhada da Democracia , 2019 , São Paulo - SP. Na Encruzilhada da Democracia - GT 13 Marcadores Sociais da Diferença em Articulação. : , 2019.
    • AZEVEDO, A. C. B. ; OLIVEIRA, F. G. C. F. ; BAUMGARTEN, N. C. ; BRAGA, L. V. . Projeto Político Pedagógico de Extensão - Departamento de Antropologia da Universidade de São Paulo. 2022 (Elaboracao_de_projeto)
    • AZEVEDO, A. C. B. . Parecer sigiloso para Primeiros Estudos - Revista de Graduação em Ciências Sociais. 2022 (Parecer)
    • AZEVEDO, A. C. B. . Ciclo de Oficinas de Formação: Formação sobre gênero e identidades LGBTQIA+ no cotidiano escolar.. 2023 (Conferência)
    • AZEVEDO, A. C. B. . Ciclo de Formação Continuada: Formação sobre gênero e identidades LGBTQIA+ no cotidiano escolar. 2023 (Conferência)
    • AZEVEDO, A. C. B. . ?Alguns efeitos e tensões na (re)produção e regulação da categoria 'mulheres em situação de prostituição' na XIV RAM. 2023 (Congresso)
    • MACEDO, R. M. ; AZEVEDO, A. C. B. . Oficina/palestra Numas vai à escola: Gênero. Colégio Rainha da Paz.. 2022 (Outra)
    • AZEVEDO, A. C. B. ; MACEDO, R. M. . Oficina/palestra Numas vai à escola: Direitos Sexuais e Sexualidade. Colégio Rainha da Paz.. 2022 (Outra)
    • AZEVEDO, A. C. B. ; COELHO, C. O. ; PIVA, F. P. . Oficina/palestra Numas vai à escola: Pensando Marcadores Sociais da Diferença (Escola de Aplicação/ FEUSP). 2022 (Outra)
    • AZEVEDO, A. C. B. . Disputando consentimentos, vulnerabilidades e agências nas (re)produções em torno da imagem da mulher em situação de prostituição. 2022 (Seminário)
    • AZEVEDO, A. C. B. . (Re)reproduções e regulações morais em torno da imagem da 'mulher em situação de prostituição'. 2022 (Congresso)
    • AZEVEDO, A. C. B. . Notas sobre alguns efeitos, dilemas e tensões éticos e políticos na produção de uma prática antropológica implicada. 2022 (Congresso)
    • AZEVEDO, A. C. B. . Adentrando o ?campo minado?: efeitos, dilemas e tensões na produção de posições e saberes situados.. 2021 (Seminário)
    • AZEVEDO, A. C. B. . (Re)produções e regulações morais em torno da tal 'vítima absolutamente vulnerável da prostituição'. 2021 (Seminário)
    • AZEVEDO, A. C. B. . Significados em disputa: as narrativas políticas/militantes, midiáticas e jurídicas em torno de um caso público.. 2019 (Congresso)
    • AZEVEDO, A. C. B. . Foi estupro ou apenas uma piada? Os embates midiáticos e políticos em torno de um caso público.. 2018 (Congresso)
    • AZEVEDO, A. C. B. . Foi estupro ou apenas uma piada? Os embates midiáticos e políticos no caso do ator Alexandre Frota. 2018 (Simposio)
    • AZEVEDO, A. C. B. . Categorias em disputa: as narrativas políticas/militantes, midiáticas e jurídicas em torno do caso do ator Alexandre Frota.. 2018 (Seminário)
    • AZEVEDO, A. C. B. . Foi estupro ou apenas uma piada? Os embates midiáticos e políticos no caso do ator Alexandre Frota. 2018 (Congresso)
    • AZEVEDO, A. C. B. . VI Reunião de Antropologia da Ciência e da Tecnologia. 2017 (Universidade de São Paulo (USP))
    • AZEVEDO, A. C. B. ; COELHO, C. O. ; PIVA, F. P. ; BAUMGARTEN, N. C. . Marcadores sociais da diferença: leituras teóricas e etnográficas. 2022 (Faculdade de Filosofia Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo (FFLCH-USP))
    • AZEVEDO, A. C. B. ; BAUMGARTEN, N. C. . Vivências e desafios no serviço público (módulo I): marcadores sociais da diferença,. 2023 (Faculdade de Filosofia Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo (FFLCH-USP))
    • CAMINHAS, L. ; AZEVEDO, A. C. B. . Ética em Pesquisa e Preenchimento da Plataforma Brasil. 2022 (Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social da Universidade de São Paulo (PPGAS-USP))
    • AZEVEDO, A. C. B. . Os debates e conflitos em torno da prostituição feminina: políticas sexuais e morais em disputa.. 2020 (Texto teórico - destinado para o ensino de sociologia no ensino médio)
    • AZEVEDO, A. C. B. . Os debates e conflitos em torno da prostituição feminina: políticas sexuais e morais em disputa.. 2020 (Repertório didático - gênero)
    • Nome do projeto: Foi estupro ou apenas uma piada? Os embates midiáticos e políticos Os embates midiáticos e políticos em torno de um caso público. (2017 - 2019
      Natureza: Pesquisa
      Integrantes: Azevedo, A. B. , ALMEIDA, H. B. .
      Descrição: Este projeto pretende analisar o caso de um ator que revela a um programa de entrevistas na Rede Bandeirantes um estupro de modo jocoso, dizendo ter "pegado" uma mãe de santo. Após a reprise da entrevista em 2015, alguns setores e mídias ligados a movimentos sociais interpretaram o relato como uma cena de estupro, acusando o ator e o programa de apologia ao estupro. O caso ganhou repercussão na mídia alternativa, representada pelas redes sociais, blogs que se dizem feministas ou não, movimentos sociais de direitos das mulheres, e a maioria desses meios de comunicação interpretou a cena como uma cena de violência, alguns mencionando o termo estupro. Na mídia hegemônica, entretanto, tais como jornais de grande circulação e canais de comunicação com grande alcance, o caso foi retratado de uma maneira mais discreta e ambígua, em alguns meios aparecendo como apenas uma brincadeira, em outros como uma cena de sexo. A própria visão de Frota, durante o programa, girou em torno de uma cena de conquista e sexo. Essa cena e o impacto midiático e político que ela causou permite refletir sobre os modos de operar da mídia hegemônica contrapondo com a mídia alternativa, focando no debate acerca da violência sexual e como as categorias estupro e sexo foram usadas nas diferentes mídias. Pensando nas disputas em torno desse caso, este projeto visa analisar quais foram os significados que essas mídias deram para categorias que envolvem violência sexual e de gênero, e como as diferentes narrativas sobre o caso foram construídas.
    • Nome do projeto: Significados de violência sexual: as mídias e a disputa pública por construção de direitos (2016 - 2020
      Natureza: Pesquisa
      Integrantes: Azevedo, A. B. , LINS, B. A. , ALMEIDA, H. B. , PIVA, F. P. , MARACHINI, L. A. , PARREIRAS, C. , COELHO, C. O. , MACEDO, S. O. , BAUMGARTEN, N. C. , YAMAMOTO, D. C. , WAHL-PEREIRA, J. V. , FEIJOO, M. D. , MONCAU, G. L. .
      Descrição: Este projeto visa entender a construção pública de novas categorias de violência sexual e de gênero, categorias em processo de transformação ou constituição. Especificamente, reflete sobre a demanda por reconhecimento de novas noções de estupro e assédio sexual que estão se constituindo na arena pública nos últimos anos, com ênfase na esfera da mídia, tanto a mídia hegemônica, como aquela que se define como independente ou mesmo militante, na sua interação com os movimentos sociais e o sistema judiciário. Objetiva-se entender como essas categorias de violência sexual estão sendo constituídas e debatidas em algumas produções midiáticas, conteúdos de sites de internet e redes sociais e quais os atores sociais e institucionais estão atuando nesse processo, por um lado, e por outro como se dá a interação entre mídias e movimento social e inclusive entre mídia e judiciário com um caso específico. Numa certa medida, pode-se entender esse processo como uma demanda por reconhecimento dos direitos das mulheres. Tais categorias estão em disputa, na medida em que estupros podem ser vistos apenas como intercurso sexual (e não violência necessariamente), assim como assédio poderia ser qualificado como ?cantada?.
    • Nome do projeto: Campo minado? disputas e agências em torno da prostituição na região central da cidade de São Paulo (2020 Atual)
      Natureza: Pesquisa
      Integrantes: Azevedo, A. B. .
      Descrição: A partir de uma abordagem etnográfica multi-situada, como sugere George Marcus em Ethnography through thick and thin (1998), acompanhando o trabalho cotidiano de um coletivo que também integra uma Organização da Sociedade Civil (OSC) e busca garantir os direitos humanos das mulheres que se encontram em situação de prostituição, a partir da defesa do modelo legal abolicionista da prostituição, na região central da cidade de São Paulo; busco, na minha pesquisa de mestrado, compreender práticas e discursos morais em torno da prostituição em dois sentidos: (1) Como esse coletivo/OSC empreende suas ações e discursos contrários à regulamentação/legalização da prostituição a partir da categoria política mulheres em situação de prostituição; ou seja, como esse coletivo está pensando e traduzindo a prostituição em termos gerais e específicos, pensando tanto no fenômeno em si (e as noções que também envolvem pensar esse fenômeno, como, por exemplo, violação do consentimento, exploração sexual, tráfico de pessoas e turismo sexual) quanto nos sujeitos que nela atuam. Além desses objetivos, esta pesquisa considera relevante compreender também como que certas vulnerabilidades podem ser notadas em termos de gênero, sexualidade, geração, raça e classe social. Para atingir esses objetivos esta pesquisa visa reconstruir a história do coletivo pensando nas mulheres que o fundaram; nas pessoas que nele atuaram e atuam; nos objetivos políticos; nas ações desenvolvidas ao longo desses anos; e, por fim, nas mulheres atendidas pelo coletivo. (2) Como as mulheres que atuam na prostituição e atuam e/ou frequentam o espaço do coletivo percebem, reformulam, constroem e agenciam esses discursos e ações promovidos pelo coletivo, além de compreender também como elas compreendem suas próprias práticas que podem envolver sexo, afeto ou dinheiro (Piscitelli, 2016). Para isso, procurarei entender quais são as categorias que as mulheres utilizam (utilizaram) para se autodefinir e para definir aquilo que fazem (fizeram). Pretendo compreender essas questões a partir de uma perspectiva que leva em conta as trajetórias e subjetividades das mulheres, pensando nas diferentes posições sociais que elas ocuparam e ocupam, nas suas configurações familiares e, também, na forma como determinados marcadores sociais da diferença, como raça/cor, classe social, gênero, sexualidade e geração impactam suas vidas. Foi possível apreender também como agenciam (Mahmood, 2019) suas próprias vulnerabilidades para produzir uma certa narrativa de vítima e assim conseguir certos benefícios, além de perceber também quais são as motivações e dilemas que levam essas mulheres a aceitarem e/ou recusarem essas ajudas.
    • Nome do projeto: Gênero, Mídia, Desigualdades (2020 Atual)
      Natureza: Pesquisa
      Integrantes: Azevedo, A. B. , ALMEIDA, H. B. , PIVA, F. P. , PARREIRAS, C. , COELHO, C. O. , MACEDO, S. O. , BAUMGARTEN, N. C. , WAHL-PEREIRA, J. V. , MONCAU, G. L. , TEIXEIRA, J. M. , CHMIELEWSKI, P. , COELHO, C. C. B. V. , RODRIGUES, M. , MOSCHKOVICH, M. .
      Descrição: Este projeto abarca variados recortes empíricos, com o objetivo de analisar como gênero e marcadores sociais da diferença intersectam e são produzidos pelos diversos usos e conteúdos das mídias. Por um lado, visa-se analisar a relação entre marcadores da diferença e desigualdades sociais, muitas (re)produzidas através de mídias e, por outro, as lutas de enfrentamento dessas desigualdades e das formas de violência atravessadas por marcadores sociais. Tratando as produções hegemônicas assim como a circulação de sentidos nas mídias sociais, visa-se analisar como se dão disputas por reconhecimento de grupos e direitos, assim como formas de violência e ataques a grupos sociais minoritários. Os recortes empíricos tratam dos usos das mídias por movimentos e grupos sociais; como imagens e narrativas retratam sujeitos e categorias sociais; e a produção e circulação de sentidos ligados a gênero, raça, sexualidade e outros marcadores. Considera-se também a forte relação entre usos de tecnologias de comunicação, a experiência corporificada e a constituição social das identidades. Visa-se compreender também a relação entre mídias e as esferas do direito e da saúde ligada aos marcadores sociais da diferença. Como as mídias atuam produzindo (como uma tecnologia) gênero e outros marcadores? Como os movimentos sociais usam as mídias em defesa de direitos e na enunciação de violências e desigualdades? Como determinadas mídias retratam os grupos sociais e (re)produzem desigualdades? Como se dão as desigualdades sociais no acesso às mídias e no letramento (media literacy)? Estas são algumas das questões que norteiam pesquisas individuais envolvidas neste projeto.
    • Nome do projeto: Gênero e Violência (2015 - 2017
      Natureza: Pesquisa
      Integrantes: Azevedo, A. B. , LINS, B. A. , ALMEIDA, H. B. , PIVA, F. P. .
      Descrição: Projeto de Iniciação Científica realizado sobre a orientação da Professora Doutora Heloisa Buarque de Almeida. Pesquisa coletiva que envolve alunos de graduação e pós-graduação e que tem como objetivo refletir sobre as relações entre gênero, diferentes tipos de violência, acesso a direitos e repercussões midiáticas.