Não autenticado |

Patricia Silva Coelho

    • Técnica em Meio Ambiente pela Escola Técnica Estadual Parque da Juventude (2013-2015) cujo tema do Trabalho de Conclusão de Curso foi "Situação indígena em São Paulo: aldeias guarani do Jaraguá e a expansão urbana" sob orientação da Prof. Ivanete Maria Durães e co-orientação do Prof. Me. João Victor Pavesi de Oliveira. Graduada em Geografia pela Universidade de São Paulo (2016-2021) cujo tema do Trabalho de Graduação Individual foi "O que é e quem são os pardos do Brasil? Ensaio sobre a inserção ao contexto urbano e o apagamento identitário das populações indígenas Análise da favela Real Parque em São Paulo (SP)" sob orientação da Prof. Dr. Amélia Luisa Damiani. Atualmente, mestranda em Geografia Humana pela Universidade de São Paulo (2022-) sob o projeto intitulado "Indígenas no contexto urbano: o processo de reterritorialização dos Pankararu na favela Real Parque em São Paulo (SP)" sob orientação da Prof. Dr. Marta Inez Medeiro Marques.

       

      Links:    

    • Nome do projeto: Situação indígena em São Paulo: aldeiras Guarani do Jaraguá e a expansão urbana (2015 - 2015
      Natureza: Pesquisa
      Integrantes: COELHO, P. S. , BUCALO, G. P. , FRANCO, C. S. C. , OLIVEIRA, J. V. P. .
      Descrição: Trabalho de conclusão de curso que apresentou a situação dos indígenas Guarani Mbya que vivem na Terra Indígena Jaraguá em São Paulo (SP) em 2015. Este trabalho buscou observar de que forma os Guarani resistiram à expansão das cidades e compreender de que modo se efetiva a relação de direito à terra para os indígenas no meio urbano.
    • Nome do projeto: Indígenas no contexto urbano: o processo de reterritorialização dos Pankararu na favela Real Parque em São Paulo (SP) (2022 Atual)
      Natureza: Pesquisa
      Integrantes: COELHO, P. S. , MARQUES, M. I. M. .
      Descrição: Essa pesquisa busca relacionar o processo de reconstrução e resistência da identidade indígena Pankararu no meio urbano, ressaltando o processo de territorialização-desterritorialização-reterritorialização dado a partir de 1950 e os conflitos, tensões e embates decorrentes deste processo. Observar o processo de desterritorialização e reterritorialização dos indígenas Pankararu na favela Real Parque a partir da década de 1950. Analisar os efeitos do Programa de Verticalização de Favelas (PROVER) de 1996 e da Operação Urbana Consorciada (OUC) Faria Lima de 2008 em relação aterritorialidade dos indígenas Pankararu. Compreender em que medida o vínculo com os indígenas Pankararu que vivem em Pernambuco reverbera na reprodução do modo de vida dos indígenas Pankararu que vivem em São Paulo. Dentre os processos de reterritorialização dos Pankararu em São Paulo, que consistem em sua chegada no Real Parque e os dois processos urbanísticos, verificar como se deu a resistência da identidade étnica indígena e se houve a construção de uma identidade territorial.
    • Nome do projeto: O que é e quem são os pardos do Brasil? Ensaio sobre a inserção ao contexto urbano e o apagamento identitário das populações indígenas Análise da favela Real Parque em São Paulo (SP) (2020 - 2021
      Natureza: Pesquisa
      Integrantes: COELHO, P. S. , DAMIANI, A. L. .
      Descrição: Este trabalho buscou explorar a classificação racial parda enquanto evidência de um processo de apagamento identitário, sobretudo étnico, de populações indígenas inseridas ao contexto urbano. A primeira parte consistiu em identificar como a construção social identitária se associa a alguns dos principais mecanismos de reprodução do espaço urbano, como a morfologia, as relações sociais e a proletarização (enquanto frutos da reprodução capitalista) e como estas podem fortalecer ou silenciar identidades, expressas nos Censos demográficos do IBGE. A categoria indígena nem sempre esteve presente nos Censos, o que favoreceu o acréscimo de pardos, sendo este a que mais somou autodeclarações entre os anos. Na segunda parte deste trabalho, buscou-se observar se, de fato, ocorre o processo de apagamento identitário. Para isso, visitou-se a favela Real Parque em São Paulo, onde vivem indígenas Pankararu. Em 1950, os Pankararu vieram de Pernambuco para trabalhar na construção do estádio Cícero Pompeu de Toledo (estádio do Morumbi). Em 2008, a comunidade passou por um processo de revitalização urbanística que interferiu na reprodução de rituais e outros hábitos culturais. O impacto reverberou nos índices do Censo de 2010, o qual pardos e indígenas aumentaram expressivamente.