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Matheus Del'Arco Pinzan

    • É doutorando em Ciência Política na Universidade de São Paulo (USP). Investiga as ambiguidades geradas a partir das relações formais e informais nos processos de institucionalização de movimentos de moradia na cidade de São Paulo. Pesquisou o tema das ocupações artísticas e culturais no centro de São Paulo e suas interações com o poder público durante o mestrado, realizado no Departamento de Ciência Política da USP (DCP-USP). Formado em Ciências Sociais e licenciado em Sociologia pela mesma Universidade. Atua profissionalmente no coletivo MOLA, em que desenvolve trabalhos de Assessoria Técnica de Habitação de Interesse Social junto a ocupações em São Paulo. Participa dos grupos de pesquisa Poderes e Resistências e do Núcleo Democracia e Ação Coletiva (NDAC-Cebrap). Tem experiência de pesquisa nos seguintes temas: associativismo, governança, gestão cultural, políticas públicas e novos movimentos sociais. Interessado nas relações entre estética e política e nos debates sobre arte, teoria política e filosofia contemporâneas. Atua ocasionalmente como produtor cultural.

       

      Links:    

    • SOUZA, S. P. ; PINZAN, M. D. A. ; BINDA, L. . Mercado de Pulgas São Paulo: modelos de ciudad en disputa a través de una experiencia urbana Investiga Territorios , v. 7 , p. 77 - 89 , 2019. ISSN: 24142719.
    • PINZAN, M. D. A. . Ocupar o prédio, a praça, a política: diferentes configurações de ocupações e ciclos de mobilização em uma perspectiva ampliada. In: X Semirário Discente da Pós-Graduação em Ciência Política da USP , 2020 , São Paulo. X Seminário Discente do Programa de Pós-Graduação em Ciência Política. : , 2020.
    • PINZAN, M. D. A. . As ocupações artísticas em São Paulo: intersecções e ambiguidades entre sociedade civil e Estado na governança da cultura. In: X Seminário Internacional de Políticas Culturais , 2019 , Rio de Janeiro. X Seminário Internacional de Políticas Culturais. : , 2019.
    • PINZAN, M. D. A. ; SOUZA, S. P. ; BINDA, L. . O Mercado das Pulgas de São Paulo e a nova dinâmica cultural e espacial do centro. : , 2016 (Iniciação Ciêntífica)
    • GALL, N. ; PINZAN, M. D. A. . O poder da água. São Paulo : Institute Ferdinand Braudel of World Economics , 2012 (Tradução)
    • PINZAN, M. D. A. ; CAVANUS, A. V. ; GONCALVES, A. L. V. ; GIGLIO, G. M. ; RETAMERO, H. B. ; XAVIER, J. B. ; SA, J. N. ; GODOY, V. E. . O enlace crítico da ATHIS: a experiência do coletivo MOLA na ocupação Conselheiro Nébias, São Paulo - SP. 2023 (Seminário)
    • PINZAN, M. D. A. . Ocupações culturais em um registro participativo: efeitos das interações entre Estado e movimentos de ocupação no setor da cultura de São Paulo. 2022 (Seminário)
    • PINZAN, M. D. A. . As ocupações culturais em um registro participativo: inovações democráticas entre conflito, colaboração e criatividade. 2021 (Seminário)
    • PINZAN, M. D. A. . Inovações democráticas e institucionalização de ocupções culturais em Amsterdam, Barcelona e São Paulo. 2021 (Seminário)
    • PINZAN, M. D. A. . Ocupar o prédio, a praça, a política: ocupações diferentes configurações de ocupações e ciclos de mobilização em um perspectiva ampliada. 2020 (Seminário)
    • PINZAN, M. D. A. . As ocupações artísticas em São Paulo: intersecções e ambiguidades entre sociedade civil e Estado na governança da cultura. 2019 (Seminário)
    • PINZAN, M. D. A. . As ocupações artísticas em São Paulo: intersecções e ambiguidades entre sociedade civil e Estado na governança da cultura. 2019 (Seminário)
    • SOUZA, S. P. ; BINDA, L. ; PINZAN, M. D. A. . O Mercado das Pulgas São Paulo e a nova dinâmica cultural e espacial do centro.. 2018 (Seminário)
    • SOUZA, S. P. ; PINZAN, M. D. A. ; BINDA, L. . O Mercado das Pulgas de São Paulo e a nova dinâmica cultural e espacial do centro. 2016 (Simposio)
    • PINZAN, M. D. A. . Ocupações Artísticas e Culturais em São Paulo: Um Projeto de Investigação. 2016 (Seminário)
    • PINZAN, M. D. A. . Nona Semana de Ciência Sociais da Universidade de São Paulo - Identidades e Projetos: a construção do Brasil da raiz à nação. 2013 (Centro Acadêmico de Ciências Sociais da Universidade de São Paulo "CeUPES ? Isis Dias de Oliveira")
    • PINZAN, M. D. A. . Décima Primeira Semana de Ciências Sociais da Universidade de São Paulo - Aprender, Questionar, Transformar: os caminhos da educação. 2015 (Centro Acadêmico de Ciências Sociais da Universidade de São Paulo "CeUPES ? Isis Dias de Oliveira")
    • PINZAN, M. D. A. . Segunda Semana de Arte do Prédio do Meio - Como Arte?. 2013 (Centro Acadêmico de Ciências Sociais da Universidade de São Paulo)
    • PINZAN, M. D. A. . Terceira Semana de Arte do Prédio do Meio - Todo mundo é marginal, exceto quem não é. 2014 (Centro Acadêmico de Ciências Sociais da Universidade de São Paulo)
    • PINZAN, M. D. A. . Décima Semana de Ciências Sociais da Universidade de São Paulo - 50 anos depois: o Estado e as Lutas Sociais em questão. 2014 (Centro Acadêmico de Ciências Sociais da Universidade de São Paulo "CeUPES ? Isis Dias de Oliveira")
    • PINZAN, M. D. A. ; PATTA, Caetano ; PEREIRA, L. D. ; ARAUJO, N. L. ; SCERB, P. ; TIBLE, J. . Lutas e Resistências: experiências brasileiras contemporâneas. 2019 (Casa do Povo)
    • MOISÉS, J. A. ; BECHARA, A. E. ; OLIVEIRA JR, E. N. ; CORREA, F. ; WERNER, G. C. ; PRETEL, I. ; ROMÃO NETTO, J. V ; TRECENTI, J. ; PINZAN, M. D. A. . Justiça Criminal, Impunidade e Prescrição. 2019
    • Nome do projeto: Justiça Criminal, Impunidade e Prescrição (2018 - 2019
      Natureza: Pesquisa
      Integrantes: PINZAN, M. D. A. , ROMÃO NETTO, J. V , MOISÉS, J. A. , OLIVEIRA JR, E. N. , WERNER, G. C. , BECHARA, A. E. , TRECENTI, J. , CORREA, F. , PRETEL, I. .
      Descrição: Como a impunidade se relaciona com o perfil dos atores do Sistema de Integridade brasileiro? Alternativamente, como o desenho institucional do Sistema de Integridade, com seus tempos e fluxos próprios, influencia a prescrição e às dimensões da impunidade? As relações propostas na questão original deste projeto contrapõem as motivações para corrupção que advém do universo jurídico formal, que via de regra sustenta suas interpretações a partir da ação racional dos corruptos. O que aqui se supõe é que o perfil dos tomadores de decisões e suas interações com os padrões de corrupção sejam capazes de explicar a existência da impunidade, no sentido de que a maior ou menor efetividade na aplicabilidade da norma penal varia de acordo com o agente do Sistema de Integridade, e não de acordo com cálculos racionais do corrupto. Alternativamente, mas no mesmo sentido, também queremos estudar as condicionantes da impunidadepor intermédio do mapeamento dos desenhos institucionais do Sistema de Integridade (Polícias Judiciárias, Poder Judiciário e Ministérios Públicos), considerando seus fluxos pré-estabelecidos em normas processuais e procedimentais, quanto de seus tempos de andamento, ambos expressos em Lei. Na presente pesquisa, entende-se impunidade como dificuldade ou impossibilidade de aplicação da norma penal por incapacidade do ente estatal na sua persecução, seja por morosidade da justiça e sua consequência mais grave, a prescrição, ou pela não identificação de fatos ilícitos. Na análise corrente, esses aspectos causam a sensação de certeza da não punição, tanto na percepção do agente público quanto junto à opinião pública
    • Nome do projeto: O Mercado das Pulgas São Paulo e a nova dinâmica cultural e espacial do centro (2015 - 2016
      Natureza: Pesquisa
      Integrantes: PINZAN, M. D. A. , BINDA, L. , SOUZA, S. G. P. , MAGNANI, J. G. C. .
    • Nome do projeto: As ocupações artísticas no centro de São Paulo: intersecções e ambiguidades entre sociedade civil e Estado na governança da cultura (2019 Atual)
      Natureza: Pesquisa
      Integrantes: PINZAN, M. D. A. .
      Descrição: A pesquisa tem como foco tecer uma análise de novas formas de intermediação entre o Estado e a sociedade civil no campo das políticas públicas para a cultura. Tomando como ponto de partida as ocupações artísticas que ocorreram no centro da cidade de São Paulo em 2014 e se mantém até hoje, visa-se compreender algumas ambiguidades e intersecções relacionadas à gestão pública da cultura, governança e associativismo civil que emergem da relação dessas associações com o Estado. A proposta de estudo das ocupações artísticas visa assim, analisar as dinâmicas de interação dessas com o poder público, possibilitando, por um lado, investigar como esses arranjos complexos operam na área da cultura em um nível municipal, e por outro, analisar as inovações que essa forma específica de micropolítica pode trazer para a geração das políticas culturais, ensejando padrões de mudança institucional a partir de novas percepções ideacionais dos atores sobre as possibilidades de hibridização entre estado e sociedade civil na gestão dessas políticas.
    • Nome do projeto: Poderes e Resistências na política mundial contemporânea (2017 Atual)
      Natureza: Pesquisa
      Integrantes: PINZAN, M. D. A. , PATTA, Caetano , PEREIRA, L. D. , ARAUJO, N. L. , SCERB, P. , TIBLE, J. , SIRACUSA, G. P. , RONDELLO, I. C. , DIEGUES, J. T. , NICOLAU, G. G. , VIVAS, P. C. , MALAMAN, A. , SILVA, P. R. R. , DEGENSZAJN, R. D. , FRAJUCA, V. M. , SILVEIRA, N. G. B. S. .
      Descrição: Toma-se o ano de 1968 e sua revolução mundial como marco e ponto de partida da política contemporânea. As revoltas estudantis, operárias, negras, das mulheres e dos colonizados, em distintos pontos do planeta, em diferentes intensidades, dissolvem estabilidades nos mais diversos âmbitos da vida social e das principais instituições políticas, no bloco socialista, no chamado Ocidente e nos países do então Terceiro Mundo. Tal disrupção provoca uma forte reação dos poderes constituídos, que se manifesta em variadas esferas. Na reorganização do mundo do trabalho (com o fim do paradigma industrial) com mudanças substantivas nos setores de ponta da produção econômica e no caráter cada vez mais decisivo do conhecimento, o que irá se acentuar no decorrer dos anos (por exemplo nos setores da internet e logística). Na caracterização da crise de 1968 como excesso de democracia e de demandas de determinados setores (Huttington et al), seguida de uma progressiva perda de legitimidade das instituições das democracias representativas (inclusive a captura destas pelas grandes corporações empresariais). Nas chamadas políticas de austeridade e aumento expressivo das desigualdades (uma grande quantidade de relatórios e investigações o atestam), de um modo geral. No incremento dos aparatos repressivos dos Estados, reforçados pelas novas tecnologias, e na estratégia de encarceramento em massa em vários países. Frente a esses fechamentos democráticos, novas resistências se fazem notar. Num primeiro momento com o fim do ordem bipolar e o desmoronamento do bloco soviético (as revoluções de veludo) e logo, a seguir, nos debates acerca da globalização neoliberal que se expressam em inúmeras mobilizações (Caracas em 1989, Chiapas em 1994, França em 1995, Coreia do Sul em 1997, Seattle em 1999, Praga em 2000 e Genova em 2001) que questionam as antigas e novas instituições globais, mas perdem força com a reorientação da agenda mundial para as questões securitárias, após o 9/11. Um novo ciclo se expressa alguns anos depois, após a crise financeira de 2008, a partir de uma pequena cidade da Tunísia que vai levar a queda de governantes no poder há décadas e se espraiar na Primavera Árabe que por sua vez, influenciará, do outro lado do Mediterrâneo, explosões sociais e políticas no Sul da Europa, depois no Norte e, atravessando o Atlântico, na América do Norte e do Sul. Ecos se farão ouvir, ainda em outras partes do continente africano e na Ásia. Em que pese a diversidade das situações e das ferramentas empregadas, alguns elementos de novos laboratórios políticos podem ser observados, na importância das assembleias, das reapropriações territoriais e das novas subjetividades. Trata-se, em suma, de uma investigação coletiva acerca das lutas políticas contemporâneas em âmbito global. Isso se desdobra, por um lado, no estudo das estratégias de distintos Estados, aparatos repressivos e poderes constituídos e, por outro, das políticas que expressam os protestos, dissensos e ocupações pelo mundo