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Clar Nobre de Camargo

    • Clar Nobre de Camargo é mestrande da pós-graduação em Filosofia da Arte e Estética na FFLCH-USP, graduade em História da Arte pela Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP) (2018) e em Jornalismo pela Faculdade Cásper Líbero (2011). Atuou com crítica cultural nas revistas Veja São Paulo e Time Out, e também em jornalismo científico na revista Horizonte Geográfico. Trabalhou como arte educadore na 31 Bienal de São Paulo e no Sesc Vila Mariana, no setor de Comunicação do Museu de Arte de São Paulo (MASP) e na coordenação de comunicação da Casa Natura Musical. Realizou a monografia "Arte queer no Brasil: 31 e 32 Bienais de São Paulo" em 2017 e atualmente se dedica à pesquisa sobre censura nas artes visuais.

       

      Links:    

    • CAMARGO, C. N. . Caminhada Lésbica. 2013 ()
    • CAMARGO, C. N. ; ALENCAR, M. ; DAGOSTINI, M. S. ; ARAUJO, A. K. ; MIRANDA, E. ; FERNANDES, E. B. ; ARTIGAS, J. H. . Mediação do Painel "Decolonialidade no Brasil". 2020 (Decolonial Thought Community / Comunidad de Pensamiento Decolonial)
    • CAMARGO, C. N. . Semana da Visibilidade Lésbica. 2013 ()
  • Projetos de Pesquisa: 4
    • Nome do projeto: Arte queer no Brasil - 31ª e 32ª Bienais de São Paulo (2016 - 2017
      Natureza: Pesquisa
      Integrantes: CAMARGO, C. N. , SPRICIGO, V. P. .
      Descrição: As manifestações de junho de 2013 marcaram o regresso ao conservadorismo no Brasil em questões sociais e políticas, principalmente com relação à sexualidade e à identidade de gênero. Neste contexto aconteceram duas Bienais de São Paulo, em 2014 e 2016, que tinham como objetivo contar histórias silenciadas e apagadas, entre elas, histórias sobre gêneros e sexualidades não normativas. A 31a e a 32a Bienais de São Paulo foram as primeiras na história da Bienal a tratarem explicitamente sobre o assunto queer em seus discursos curatoriais. Assim, por meio de uma abordagem queer e decolonial, esta pesquisa traça um breve panorama sobre a arte no Brasil por uma perspectiva queer, enquadrando a 31ª e a 32ª Bienais de São Paulo como pontos cruciais desta história.
    • Nome do projeto: Uma releitura da história da arte por uma perspectiva queer decolonial (2016 - 2017
      Natureza: Pesquisa
      Integrantes: CAMARGO, C. N. , SPRICIGO, V. P. .
      Descrição: A partir da intersecção entre as teorias pós-coloniais, os estudos decoloniais, a teoria queer e a História da Arte, o trabalho traçar uma contranarrativa da História da Arte, a partir de exposições de arte contemporânea que abordaram questões de sexualidade, desejo e gênero, por uma perspectiva que confrontou as noções hegemônicas e normativas do binário masculino e feminino e da heteronormatividade. Assim, a pesquisa se apoia em autores pós-coloniais, dos estudos de gênero, da teoria queer e dos estudos decoloniais a fim de promover uma releitura queer da história da arte no Brasil
    • Nome do projeto: A Nova Cara do Rock (2010 - 2011
      Natureza: Pesquisa
      Integrantes: CAMARGO, C. N. , MELLO, H. F. .
      Descrição: O livro-reportagem conta a história de quatro bandas do rock brasileiro que conquistaram milhares de fãs e mobilizaram massas jovens, de 1995 até a primeira década dos anos 2000. ?A Nova Cara do Rock? traça um panorama histórico de cada grupo, contando como e onde começaram as suas respectivas carreiras, quais as principais dificuldades enfrentadas, além dos planos futuros. O livro apresenta uma compilação de entrevistas com os próprios integrantes dos grupos e depoimentos de críticos do jornal Folha de S.Paulo e das revistas Rolling Stone e Veja, além da opinião de produtores musicais e de profissionais que fizeram parte da trajetória dos artistas. A narrativa resgata o percurso, a partir de 1995, dos últimos grandes expoentes da música jovem no país e seus respectivos significados para a cultura do rock nacional.
    • Nome do projeto: Ver e não (querer) ver: Censura nas artes visuais (2021 Atual)
      Natureza: Pesquisa
      Integrantes: CAMARGO, C. N. , FABBRINI, R. N. .
      Descrição: Analisando obras exemplares censuradas em 2017 no Brasil, busca-se esmiuçar os discursos produzidos intrínseca e extrinsecamente a elas, por meio de conceitos sobre linguagem em Judith Butler e da análise da dimensão estética de tais obras segundo o conceito da "estética queer do fracasso", de Jack Halberstam. Propõe-se a busca pela compreensão dialética do paradoxo do espectador (Rancière) como aquele que vê, a partir da possibilidade do não ver ou não querer ver. Busca-se analisar a transição do status da imagem como objeto para a qualidade de sujeito (Mondzain). Por fim, pretende-se compreender a questão da censura e da autocensura enquanto um ato individual com repercussão coletiva, analisando-se a estrutura psíquica do indivíduo em Freud e a personalidade autoritária em Adorno.