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Bruno Zambianchi Rey

    • Mestrando pelo Programa de Pós-Graduação em Geografia Humana da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo (PPGH/FFLCH/USP) (2023-), na linha de pesquisa de Cartografia, Geoprocessamento, Imagens e Representações do Espaço Geográfico. Seu projeto de pesquisa explora a relação entre a cartografia dos impérios marítimos ibéricos e a realização do poder colonial na produção espacial da América (1492 - ca. 1640). É bolsista regular da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP) (processo 2023/00451-4). É Bacharel e Licenciado em Geografia pela Universidade de São Paulo (USP) (2016-2021), com Trabalho de Graduação Individual (TGI) em Cartografia. Possui Iniciação Científica em Geografia Humana (2017-2019), com financiamento do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica da Universidade de São Paulo (PIBIC/USP) (2018-2019). Foi membro da gestão do Centro de Estudos Geográficos (CEGE) do Departamento de Geografia da Universidade de São Paulo (DG/FFLCH/USP) (2016-2018). Interessa-se pela renovação teórico-metodológica da Cartografia na Geografia, a relação mapa-espaço e a crítica da cartografia moderna. Tem experiência na área da Geografia Humana, com ênfase em Cartografia Geográfica, Cartografia Histórica, Cartografia Teórica, Geohistória e Geografia Urbana.

       

      Links:    

    • Análise Cartográfica
    • Coremática e Modelização Gráfica
    • Cartografia Histórica
    • REY, Bruno Zambianchi . Do exotismo ao hibridismo: os indígenas americanos e a cartografia renascentista (1519-1660). In: VIII Congresso Brasileiro de Geógrafas e Geógrafos , 2024 , São Paulo. VIII CBG. São Paulo : Associação dos Geógrafos Brasileiros, 2024.
    • REY, Bruno Zambianchi . O Novo Mundo no Queen Mary Atlas de Diogo Homem: contextos de produção e comparações gráficas (1555-1568). In: X Simposio Iberoamericano de Historia de la Cartografía , 2024 , Montevidéu. X SIAHC. Montevidéu : Museo Histórico Nacional del Uruguay/Escuela de Humanidades de la Universidad Nacional de San Martín, 2024.
    • REY, Bruno Zambianchi . Subjetividade queer em mapas mentais: transgressão de gênero e heteronormatividade no espaço urbano. In: 27º Simpósio Internacional de Iniciação Científica e Tecnológica da Universidade de São Paulo , 2019 , São Paulo. 27º SIICUSP. São Paulo : Universidade de São Paulo, 2019.
    • CAMILO, Guilherme Antonio Poscidonio Vieira ; REY, Bruno Zambianchi . Uma História de Espaços. Capítulo 1: Mapas e Mundo. São Paulo : , 2023 (Tradução)
    • REY, Bruno Zambianchi . Uma crítica da cartografia urbana formal: o método coremático e o caso do Largo do Arouche. São Paulo : Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas, Universidade de São Paulo , 2021 (Monografia)
    • REY, Bruno Zambianchi . Subjetividade queer em mapas mentais: transgressão de gênero e heteronormatividade no espaço urbano. 2019 (Simposio)
    • REY, Bruno Zambianchi . Metrô e planejamento no bairro do Bexiga: uma reconstrução dos mapas urbanos. 2019
    • REY, Bruno Zambianchi . Relatório Científico Parcial. Processo FAPESP #2023/00451-4: A colonialidade do espaço cartográfico: estudo epistemológico de mapas lusohispânicos quinhentistas e seu papel na invenção da Ibero-América. 2024
    • REY, Bruno Zambianchi . Cartografias queer do Largo do Arouche: transgressão de gênero e heteronormatividade no espaço urbano. 2019
    • Nome do projeto: Cartografias queer do Largo do Arouche: transgressão de gênero e heteronormatividade no espaço urbano (2019 - 2021
      Natureza: Pesquisa
      Integrantes: REY, B. Z. , FONSECA, Fernanda Padovesi .
      Descrição: Em alguma medida, o espaço urbano produz e é produzido sexualmente, estruturando dinâmicas de poder que existem entre as estéticas comportamentais dos gêneros, e deve ser entendido não como mero recipiente das sociabilidades, mas como possível matriz dos atos e das performatividades de gênero. A aproximação epistemológica entre a categoria geográfica do espaço urbano e a categoria psicossocial da sexualidade, pode ser feita através do método cartográfico, mesmo que sua tendência histórica seja um mapeamento padronizador e quantitativo dos aparatos concretos da urbanidade. A coremática é um dos métodos que pode subverter essa ordem cartográfica, pois envolve o uso não-métrico de modelos gráficos (coremas) para representar não somente estruturas espaciais estáticas e fechadas em si, mas também movimentos de transformação, tropismo e articulação entre diferentes espaços, ou entre espaços e sujeitos. Procura-se construir uma proposta de coremática do Largo do Arouche como territorialidade queer e seus entornos no centro paulistano, fazendo alusão à substância crítica da urbanidade e aos diálogos estabelecidos pelo mapa na (re)produção do espaço urbano e na perpetuação e contestação das normativas sexuais e de gênero na metrópole paulista
    • Nome do projeto: A colonialidade do espaço cartográfico: representações, saberes e práticas espaciais e a geocorporização do Novo Mundo na alta modernidade ibérica (2023 Atual)
      Natureza: Pesquisa
      Integrantes: REY, B. Z. , FONSECA, Fernanda Padovesi .
      Descrição: O mapa, no sentido estrito de documento e artefato ocidental, pode ser entendido como um dispositivo linguístico da modernidade colonial, ou um veículo de implantação das instituições modernas intrínsecas ao colonialismo e às juridicidades do Estado moderno. Ao mesmo tempo, a categoria de mapa ressurge com significados amplos, implicando contestações e relativizações do projeto epistêmico imperial-colonial. Tendo em vista essa condição, a presente proposta de pesquisa se empenha no desvendamento do papel efetivo e simbólico da cartografia em um dos primórdios do mundo moderno-colonial: a invenção da América pelas monarquias católicas da Península Ibérica. Para tal, prevê-se o levantamento arquivístico de mapas ocidentais (atlas, cartas portulanas e topográficas, manuscritos, planisférios, etc.) e não-ocidentais (códices, glifos, gravuras, pinturas, tecidos, etc.) do período moderno inicial, relativos ao processo de Conquista do Novo Mundo e às dinâmicas do poder político nos impérios coloniais lusohispânicos. Através da análise epistemológica (dos contextos de produção do conhecimento) e semiótica (dos signos e significados gráficos) destes mapas, busca-se promover um debate sobre as relações de exterioridade estabelecidas entre o sistema-mundo europeu e os territórios coloniais em formação, estimando as contribuições dos saberes espaciais ameríndios e avaliando a função das abstrações ocidentais do espaço, dentre as quais aponta-se a geometria euclidiana e o sistema métrico. A finalidade é construir visões epistêmicas críticas à colonialidade da cartografia quinhentista e seiscentista, isto é, às linguagens de representação espacial que conceberam a América como colônia e ente geográfico moderno
    • Nome do projeto: Metrô e planejamento no bairro do Bexiga: uma reconstrução dos mapas urbanos (2017 - 2019
      Natureza: Pesquisa
      Integrantes: REY, B. Z. , FONSECA, Fernanda Padovesi .
      Descrição: O mapeamento urbano, a partir do século XVIII, começou a moldar-se de acordo com o projeto moderno do Iluminismo, e abandonou o aspecto decorativo para priorizar a legibilidade e simplicidade das representações. Consagrou-se uma cartografia científica, dirigida por órgãos de planejamento e guiada pela precisão geométrica, pela coerência do tecido urbano e pela reafirmação do euclidianismo ortogonal. O planejamento das linhas de trens metropolitanos faz parte desse processo, e nele se insere em duas direções, pois, ao mesmo tempo em que revela a tentativa institucional de costurar um tecido urbano saturado e em destruição, ele também é um dos agentes causadores do grande adensamento das metrópoles, por especular seus entornos. A partir de toda esta problemática, conectar a Geografia Urbana e a Cartografia torna-se essencial para levantar questionamentos sobre o mapeamento científico, especificamente no Bexiga, que é alvo de um dos maiores projetos do transporte metropolitano em São Paulo: a futura Linha 6 Laranja do Metrô. É importante, assim, compreender qual é a visão institucional do Metrô sobre um bairro cuja (re)produção não respeita a divisão administrativa, e analisar como os diagnósticos de planejamento preveem e lidam com as consequências sociogeográficas das obras planejadas (desapropriação, despejo, gentrificação, homogeneização paisagística e cultural, etc.)