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Pedro Henrique Frasson Barbosa

    • Possui graduação em Ciências Sociais pela Universidade Federal do Paraná (2017) e mestrado em Antropologia pelo Programa de Pós-Graduação em Antropologia e Arqueologia (PPGAA) da mesma instituição (2020). É doutorando em Antropologia no Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social da Universidade de São Paulo (PPGAS/USP). Tem experiência na área de etnologia indígena, desenvolvendo pesquisas sobre a história, a alimentação e a agricultura dos Aché, povo indígena guarani residente no Paraguai.

       

      Links:    

    • BARBOSA, Pedro H. F. ; FERNANDES, R. C. . Direitos Humanos e Comunidades Tradicionais. Educação em Direitos Humanos - Fundamentos e práticas, v. , p. 248 - 268, 2023.
    • BARBOSA, Pedro H. F. . Quando nosso povo foi caçado como animais: memória do genocídio Aché no Paraguai . Jornal da USP , , 30 ago. 2023.
    • BARBOSA, Pedro H. F. . Kiss agita Curitiba com sua End Of The Road Tour . Ambrosia , , 30 abr. 2022.
    • BARBOSA, Pedro H. F. . 5 discos para conhecer Gilberto Gil, gigante da música brasileira . Igor Miranda Música & Jornalismo , , 26 jun. 2022.
    • BARBOSA, Pedro H. F. . O samba diferente de Acabou Chorare, dos Novos Baianos . Igor Miranda Música & Jornalismo , , 31 mar. 2022.
    • BARBOSA, Pedro H. F. . Sonhos não envelhecem: a história de Clube da Esquina, de Milton Nascimento e Lô Borges . Igor Miranda Música & Jornalismo , , 01 mar. 2022.
    • BARBOSA, Pedro H. F. . Parecer Ad Hoc / Revista Sociologias Plurais. 2019 (Parecer)
    • BARBOSA, Pedro H. F. . A produção de soja entre os Aché de Puerto Barra, Paraguai. 2019 (Comunicacao)
    • BARBOSA, Pedro H. F. . A produção de soja entre os Aché de Puerto Barra, Paraguai. 2019 (Comunicacao)
    • BARBOSA, Pedro H. F. . O que é antropologia?. 2016 (Conferência)
  • Organização de eventos: 12
    • BARBOSA, Pedro H. F. . XV encontro da ANPOF - Associação Nacional dos Pós-Graduação em Filosofia. 2012 (Anpof)
    • BARBOSA, Pedro H. F. . IX Diálogos do PET: Trajetórias em Diálogo. 2014 (UFPR)
    • BARBOSA, Pedro H. F. . VI Semana de Antropologia da UFPR: Desafios da Alteridade. 2014 (Universidade Federal do Paraná)
    • BARBOSA, Pedro H. F. . X Diálogos de PET. 2015 (UFPR)
    • BARBOSA, Pedro H. F. . VIII Semana de Antropologia e Arqueologia da UFPR e II Seminário de Etnologia e Museus. 2016 (UFPR)
    • BARBOSA, Pedro H. F. . VIII Seminário Nacional de Sociologia e Política. 2017 (Universidade Federal do Paraná)
    • BARBOSA, Pedro H. F. . A atualidade do pensamento de Pierre Clastres. 2017 ()
    • BARBOSA, Pedro H. F. . IX Semana de Antropologia e Arqueologia e III Seminário de Etnologia e Museus. 2017 (Universidade Federal do Paraná)
    • BARBOSA, Pedro H. F. . XI Encontro da Associação Brasileira de Ciência Política. 2018 (UFPR)
    • BARBOSA, Pedro H. F. . X Semana de Antropologia da UFPR. 2018 (Universidade Federal do Paraná)
    • BARBOSA, Pedro H. F. . XI Semana de Antropologia da UFPR. 2019 (Universidade Federal do Paraná)
    • BARBOSA, Pedro H. F. . VII Semana de Antropologia da UFPR: Desafios da Alteridade e I Seminário de Etnologia e Museus. 2015 (Universidade Federal do Paraná)
    • Nome do projeto: Pesquisa coletiva PET Ciências Sociais: a evasão dos alunos de Ciências Sociais na Universidade Federal do Paraná (2012 - 2013
      Natureza: Pesquisa
      Integrantes: BARBOSA, Pedro H. F. , HONORIO, C. W. , FERNANDES, R. C. , DRESCH, G. A. .
      Descrição: Esta pesquisa trata da evasão dos alunos do curso de Ciências Sociais da Universidade Federal do Paraná. O fenômeno da evasão envolve diversas dimensões que incluem o abandono, o trancamento e a não confirmação da matrícula. Os dados do ranking de evasão da UFPR revelam que há uma situação preocupante, a saber: dos 80 alunos que ingressaram no curso de ciências sociais em 2012, apenas 22 estão matriculados regularmente. Este fenômeno envolve não apenas os alunos, mas também professores, coordenadores e a própria política educacional da instituição. As avaliações preliminares indicam que as causas para a evasão incluem desconhecimento da grade curricular, a dificuldade em conciliar trabalho e estudo, a elevada carga de leitura, bem como preocupações com prestigio social e com a inserção no mercado de trabalho. A pesquisa tem como objetivo levantar dados qualitativos e quantitativos para identificar as principais causas da evasão nos três primeiros semestres da graduação. A metodologia da pesquisa envolve a aplicação de questionários, análise de documentos, realização de entrevistas e revisão bibliográfica. Inicialmente será aplicado um questionário aos alunos que ingressaram no primeiro período de 2013, enfocando aspectos socioeconômicos, motivações pessoais, expectativas com relação ao curso e perspectivas profissionais. Estes dados serão confrontados com informações do Núcleo de Assuntos Acadêmicos da UFPR. Deste modo serão traçados os perfis dos alunos do curso de Ciências Sociais. Posteriormente, serão identificados em quais perfis a evasão foi mais recorrente. A partir destes resultados serão realizadas entrevistas com os atores envolvidos no processo da evasão. As entrevistas terão a finalidade de qualificar o dado quantitativo, isto é, revelar a perspectiva dos sujeitos. Além de diagnosticar a evasão e mapear o perfil dos alunos, esta pesquisa pode contribuir com a formulação de mecanismos de auxilio e acompanhamento da vida estudantil do graduando de Ciências Sociais
    • Nome do projeto: Pesquisa individual PET Ciências Sociais pesquisa de monografia: alimentação e transformação entre os Aché de Cerro Moroti, Paraguai (2015 - 2017
      Natureza: Pesquisa
      Integrantes: BARBOSA, Pedro H. F. .
      Descrição: O presente trabalho tem como objetivo discutir as transformações recentes ocorridas entre os Aché, etnia indígena localizada na região oriental do Paraguai. Estas mudanças dizem respeito sobretudo a alimentação e à política. Após uma experiência de campo de aproximadamente 25 dias, na comunidade de Cerro Moroti, percebeu-se que os alimentos que os indígenas ali consumiam em muito se assemelhavam aos que nós, não indígenas, consumimos. A interpretação deste fato é feita à luz de autores da etnologia guarani, que nos sinalizaram a importância de prestar atenção às maneiras indígenas em cada momento que eles se relacionam com os alimentos: no plantio, passando pelo preparo, chegando a distribuição e ao consumo. O argumento principal é o de que os Aché indigenizam os elementos forâneos através de suas ações, suas práticas. Embora até os anos 1960 os Aché não a desenvolvessem, a agricultura já há algum tempo ganhou espaço entre os indígenas da etnia, constituindo hoje sua principal atividade. A maneira como ela acontece no aldeamento de Puerto Barra é bastante singular. Ao invés da pequena atividade agrícola, lá os indígenas plantam soja para a grande exportação. Após a análise de diferentes sites de notícia, uns que tematizam a soja, outros que versam sobre o genocídio enfrentado pelos Aché nos anos 1950, 1960 e 1970 (assunto controverso), sugerimos que o plantio de soja é uma entre outras maneiras pelas quais os Aché avaliam e se relacionam com a sua história, com a sociedade envolvente e o Estado paraguaio.
    • Nome do projeto: A produção de soja entre os Aché de Puerto Barra, Paraguai (2018 - 2022
      Natureza: Pesquisa
      Integrantes: BARBOSA, Pedro H. F. .
      Descrição: Esta pesquisa constitui-se em um estudo etnográfico da produção de soja dos Aché da comunidade de Puerto Barra, localizada no departamento paraguaio de Alto Paraná. Desde meados da década de 1970 vivendo aldeados junto a família missionária Fostervold, os Aché Ñacunday ou Yñaro gradativamente se transformaram de um povo predominantemente caçador-coletor não praticante da agricultura em um grupo que, duas vezes ao ano, cultiva uma grande quantidade de soja em seu território. A presente investigação diz respeito ao ciclo da safrinha de soja do ano de 2019, que foi plantada pelos Aché e cujo trabalho ocorreu centrado especialmente em duas famílias. A colheita e o transporte dos grãos foram realizadas por um vizinho brasiguaio, uma vez que os Aché não possuem o maquinário necessário para a realização do serviço. Os recursos advindos da venda da produção de soja são empregados essencialmente na preparação diária de um almoço servido a todas as pessoas da aldeia, na manutenção do próprio ciclo da soja e na continuidade de outras atividades internas. Ninguém recebe um salário para trabalhar com a soja em Puerto Barra, ou seja, mesmo que as atividades aconteçam centradas em algumas famílias, os recursos advindos da venda da produção não se concentram em nenhum grupo familiar. Além das ocupações internas, uma grande parte das pessoas que vivem na aldeia também realizam trabalhos temporários fora da comunidade, nos vizinhos paraguaios, brasiguaios e alemães. De maneira diferente ao passado, manifestam alguns interlocutores, na vida fora da floresta é preciso de dinheiro para continuar existindo
    • Nome do projeto: Os Aché: Memória do genocídio indígena no Paraguai (2023 Atual)
      Natureza: Pesquisa
      Integrantes: BARBOSA, Pedro H. F. .
      Descrição: Este projeto de pesquisa, a ser desenvolvido no curso de doutorado, trata do uso do conceito de "genocídio" pelos Aché, povo indígena guarani residente no Paraguai. Os Aché empregam este termo para contarem sua história de contato com os não indígenas, que ocorreu de maneira sistemática a partir da década de 1950. A literatura - acadêmica e não acadêmica - que versa sobre este tema, a despeito de reconhecer a violência do contato, diverge quanto ao emprego da noção de "genocídio" para tratar da história de relação entre os Aché e os não indígenas. Nesta investigação, me interesso pelas elaborações Aché a respeito da categoria de "genocídio" - o que estas pessoas estão pensando e dizendo quando operam este conceito para contarem sua própria história.