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Lucas Barcos Rodrigues

    • Aluno e pesquisador do Programa de Pós-Graduação em Ciência Política da FFLCH/USP (Doutorado). Mestre pelo Programa de Pós-Graduação em Ciência Política do IFCH/Unicamp (2023), na área de história do pensamento político. Possui graduação em Ciências Sociais (com dupla ênfase em Sociologia e Ciência Política) pela Universidade Estadual de Campinas (2018). Tem experiência na área de Ciência Política, com ênfase em Teoria Política. É membro do Laboratório de Pensamento Político (PEPOL-Unicamp).

       

      Links:    

    • BARCOS, L. R. . Os panfletos da Swinish Multitude: linguagens e ideologias políticas. In: 47º Encontro Anual da Anpocs , 2023 , Campinas. Anais dos encontros anuais da Anpocs. : , 2023. p. 1 - 17.
    • BARCOS, L. R. . Edmund Burke: Contradições do autor conservador. In: 44º Encontro anual da ANPOCS , 2020 , São Paulo. Anais do Encontro. : , 2020. p. 1 - 19.
  • Apresentações de Trabalho: 5
    • BARCOS, L. R. . Os panfletos da Swinish Multitude: linguagens e ideologias políticas. 2023 (Congresso)
    • BARCOS, L. R. . Panfletos da Swinish Multitude: o sintoma de uma época. 2023 (Seminário)
    • BARCOS, L. R. . Edmund Burke: Debates com a Swinish Multitude.. 2022 (Congresso)
    • BARCOS, L. R. . Edmund Burke: Contradições do autor conservador. 2020 (Congresso)
    • BARCOS, L. R. . Circulação e recepção das ideias de Edmund Burke no Brasil. 2020 (Congresso)
    • Nome do projeto: Edmund Burke e a Swinish Multitude (2017 - 2018
      Natureza: Pesquisa
      Integrantes: BARCOS, L. R. , BIANCHI, Alvaro .
      Descrição: Edmund Burke, em sua crítica a Revolução Francesa, utiliza o termo “Swinish Multitude” para se referir a população francesa que não teria mais um guia de conhecimento, então função da nobreza e o clero. Partidários ingleses a “Swinish Multitude” começam então a escrever pamphlets e cartas em revistas em resposta à Burke, de maneira anônima, com remetente da “Swinish Multitude”. A pesquisa analisa então não somente essas respostas, mas também respostas de autores de mais nome a Edmund Burke, para assim traçar visão de como se davam as discussões entre esses grupos.
    • Nome do projeto: The Burke Problem: liberdade e revolução no pensamento político inglês (2020 - 2023
      Natureza: Pesquisa
      Integrantes: BARCOS, L. R. .
      Descrição: No vasto campo de pesquisa sobre o assim chamado “pai do conservadorismo”, Edmund Burke, há uma questão que surge nos anos 1970 que intriga muitos de seus estudiosos, o The Burke Problem. Este consiste no entendimento de que o autor possa ter incongruências entre suas obras, em que era tido como um conservador em um momento, e um liberal no seguinte. Observando, porém, a própria historiografia de estudo do autor, podemos constatar que o questionamento de haver algum tipo de inconsistência não é algo apenas do final do século XX, apesar de ter surgido em diferentes contextos sob diferentes condições. A pesquisa visa observar diretamente os documentos escritos por Burke, em especial suas obras pós- Revolução Francesa, mas inserindo um novo fator à equação: A Swinish Multitude. Em sua obra mais famosa, Edmund Burke condena a revolução, apontando que o conhecimento seria jogado à lama e pisoteado por uma multidão suína. Com isso, partidários ingleses tomam o termo para si, e passam a escrever pamphlets em resposta ao parlamentar, assinados em nome da Swinish Multitude, ou como um membro da multidão suína. Assim que observamos estes panfletos, suas principais temáticas, questionamentos e reivindicações, partimos para os textos de Burke pós 1790. O autor, muito mais do que o próprio admite, absorve muito da revolução, mesmo que seja condenando-a, e isso é refletido em seus textos. O medo que expressa da expansão dos ideais franceses, principalmente na Inglaterra, deixa mais do que claro que Burke assimila as questões, e busca respondê-las à sua maneira. A pesquisa procurou demonstrar que o pensamento do parlamentar não se encerrou em suas Reflexões sobre a Revolução na França, ainda que tenha adotado uma postura de conservação, ele enxerga claramente o outro polo do debate político. Contudo, a historiografia do autor trabalhou apenas em cima de uma ideia de dualismo. Ou ele era plenamente coerente, ou plenamente incoerente. O que, prontamente, pode ser evidenciado, é que há uma diversidade de análises e interpretações. Dessa forma, a pesquisa não busca fornecer mais uma resposta para tentar resolver o The Burke Problem, mas sim observar como a questão foi trabalhada ao longo dos séculos, e acrescentar um fator crucial à questão, os panfletos da multidão suína, entendendo que o autor os absorve e reflete isto em seus escritos.
    • Nome do projeto: Swinish Multitude: a origem de um mito. (2023 Atual)
      Natureza: Pesquisa
      Integrantes: BARCOS, L. R. .
      Descrição: Este projeto de pesquisa se abrange em torno da tradução e da circulação da corrente de pensamento associada à Swinish Multitude, a partir de uma análise documental pautada em pamphlets, jornais, charges e revistas datadas entre 1790/1834. A pesquisa visa, também, se expandir para o restante do século XIX a fim de buscar compreender o processo de tradução e autonomização relacionado à Swinish Multitude e a própria simbologia do porco. Em sua obra mais famosa, Edmund Burke se refere aos revolucionários franceses como uma “swinish multitude”. Disso, surgem pamphlets de autores ingleses partidários da revolução que tomam o termo para si, assinando como membros da multidão suína, em crítica à Burke. Após a morte do autor, porém, estes pamphlets continuam a ser referenciados, e começa a surgir uma simbologia em torno da expressão “swinish multitude”. Expressão esta que, em seu processo de circulação e tradução, começa a ser autônoma de seus pamphlets originários, sem que, porém, perca sua simbologia relacionada às classes mais baixas e insurgentes. À luz de uma metodologia que visa enriquecer o campo da circulação e tradução do pensamento político no Brasil, a pesquisa trabalhará na hipótese de identificar a importância que estes escritos obtiveram na formação de uma simbologia autônoma. Trabalhará, também, com a hipótese desses autores e seus escritos serem uma espécie embrionária de classe trabalhadora organizada, frustrada, porém, pela opressão inglesa e pela ascensão do primeiro Napoleão.